Suscetibilidade antifúngica de isolados clínicos e ambientais de Cryptococcus neoformans na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30934 |
Resumo: | A atividade antifúngica de anfotericina B, fluconazol, itraconazol e voriconazol foi avaliada em 70 amostras de Cryptococcus neoformans isoladas de liquido céfalo raquidiano (LCR) de pacientes com AIDS e em 40 amostras de C. neoformans obtidas do meio ambiente. Dentre os isolados 66 foram identificados como C. neoformans var. neoformans e quatro isolados clínicos, como C. neoformans var. gattii. Para a realização dos testes de suscetibilidade foi utilizado o método de microdiluição em meio líquido segundo o NCCLS M27-A2. As concentrações inibitórias mínimas (CIMs) para os isolados clínicos variaram de 0,06-1,0 µg/mL para anfotericina B, 0,125-8 µg/mL para fluconazol, 0,03-0,5 µg/mL para itraconazol e 0,03-0,25 µg/mL para voriconazol, enquanto que para as amostras ambientais de C. neoformans as concentrações inibitórias variaram de 0,015-0,125 µg/mL, 0,25-2,0 µg/mL, 0,007-0,125 µg/mL e 0,03-0,25 µg/mL para anfotericina B, fluconazol, itraconazol e voriconazol, respectivamente. Os resultados das concentrações inibitórias mínimas obtidas para os isolados clínicos e ambientais mostraram semelhança com relação ao perfil de suscetibilidade, não tendo sido encontrados isolados resistentes a nenhum dos antifúngicos, levando-se em consideração a metodologia e critério de interpretação estudados. |
id |
IMT-1_2b31ba2923a41bee6772c6bed2715323 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/30934 |
network_acronym_str |
IMT-1 |
network_name_str |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
repository_id_str |
|
spelling |
Suscetibilidade antifúngica de isolados clínicos e ambientais de Cryptococcus neoformans na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil Antifungal susceptibilities of clinical and environmental isolates of Cryptococcus neoformans in goiânia city, Goiás, Brasil Cryptococcus neoformansAntifungal agentsCerebrospinal fluidEnvironment A atividade antifúngica de anfotericina B, fluconazol, itraconazol e voriconazol foi avaliada em 70 amostras de Cryptococcus neoformans isoladas de liquido céfalo raquidiano (LCR) de pacientes com AIDS e em 40 amostras de C. neoformans obtidas do meio ambiente. Dentre os isolados 66 foram identificados como C. neoformans var. neoformans e quatro isolados clínicos, como C. neoformans var. gattii. Para a realização dos testes de suscetibilidade foi utilizado o método de microdiluição em meio líquido segundo o NCCLS M27-A2. As concentrações inibitórias mínimas (CIMs) para os isolados clínicos variaram de 0,06-1,0 µg/mL para anfotericina B, 0,125-8 µg/mL para fluconazol, 0,03-0,5 µg/mL para itraconazol e 0,03-0,25 µg/mL para voriconazol, enquanto que para as amostras ambientais de C. neoformans as concentrações inibitórias variaram de 0,015-0,125 µg/mL, 0,25-2,0 µg/mL, 0,007-0,125 µg/mL e 0,03-0,25 µg/mL para anfotericina B, fluconazol, itraconazol e voriconazol, respectivamente. Os resultados das concentrações inibitórias mínimas obtidas para os isolados clínicos e ambientais mostraram semelhança com relação ao perfil de suscetibilidade, não tendo sido encontrados isolados resistentes a nenhum dos antifúngicos, levando-se em consideração a metodologia e critério de interpretação estudados. We evaluated the antifungal activities of amphotericin B, fluconazole, itraconazole and voriconazole in 70 Cryptococcus neoformans strains obtained from cerebrospinal fluid from AIDS patients and 40 C. neoformans strains isolated from the environment. Four clinical isolates were identified as C. neoformans var. gattii. The susceptibility test was done using a broth microdilution method according to NCCLS M27-A2. Range minimal inhibitory concentrations (MICs) for C. neoformans clinical isolates were 0.06-1.0 µg/mL for amphotericin B, 0.125-8 µg/mL for fluconazole, 0.03-0.5 µg/mL for itraconazole and 0.03-0.25 µg/mL for voriconazole. C. neoformans environmental isolates showed range MICs 0.015-0.125 µg/mL, 0.25-2.0 µg/mL, 0.007-0.125 µg/mL and 0.03-0.25 µg/mL for amphotericin B, fluconazole, itraconazole and voriconazole respectively. The MICs results obtained from clinical and environmental isolates showed similar pattern of susceptibility and no resistance has been found in our isolates. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo2005-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30934Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 47 No. 5 (2005); 253-256 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 47 n. 5 (2005); 253-256 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 47 Núm. 5 (2005); 253-256 1678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30934/32818Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Lúcia Kioko HasimotoFernandes, Orionalda de Fátima LisboaKobayashi, Cláudia Castelo Branco ArtiagaPassos, Xisto SenaCosta, Carolina RodriguesLemos, Janine AquinoSouza-Júnior, Ary HenriqueSilva, Maria do Rosário Rodrigues2012-07-07T18:38:05Zoai:revistas.usp.br:article/30934Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2012-07-07T18:38:05Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Suscetibilidade antifúngica de isolados clínicos e ambientais de Cryptococcus neoformans na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil Antifungal susceptibilities of clinical and environmental isolates of Cryptococcus neoformans in goiânia city, Goiás, Brasil |
title |
Suscetibilidade antifúngica de isolados clínicos e ambientais de Cryptococcus neoformans na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil |
spellingShingle |
Suscetibilidade antifúngica de isolados clínicos e ambientais de Cryptococcus neoformans na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil Souza, Lúcia Kioko Hasimoto Cryptococcus neoformans Antifungal agents Cerebrospinal fluid Environment |
title_short |
Suscetibilidade antifúngica de isolados clínicos e ambientais de Cryptococcus neoformans na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil |
title_full |
Suscetibilidade antifúngica de isolados clínicos e ambientais de Cryptococcus neoformans na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil |
title_fullStr |
Suscetibilidade antifúngica de isolados clínicos e ambientais de Cryptococcus neoformans na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil |
title_full_unstemmed |
Suscetibilidade antifúngica de isolados clínicos e ambientais de Cryptococcus neoformans na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil |
title_sort |
Suscetibilidade antifúngica de isolados clínicos e ambientais de Cryptococcus neoformans na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil |
author |
Souza, Lúcia Kioko Hasimoto |
author_facet |
Souza, Lúcia Kioko Hasimoto Fernandes, Orionalda de Fátima Lisboa Kobayashi, Cláudia Castelo Branco Artiaga Passos, Xisto Sena Costa, Carolina Rodrigues Lemos, Janine Aquino Souza-Júnior, Ary Henrique Silva, Maria do Rosário Rodrigues |
author_role |
author |
author2 |
Fernandes, Orionalda de Fátima Lisboa Kobayashi, Cláudia Castelo Branco Artiaga Passos, Xisto Sena Costa, Carolina Rodrigues Lemos, Janine Aquino Souza-Júnior, Ary Henrique Silva, Maria do Rosário Rodrigues |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza, Lúcia Kioko Hasimoto Fernandes, Orionalda de Fátima Lisboa Kobayashi, Cláudia Castelo Branco Artiaga Passos, Xisto Sena Costa, Carolina Rodrigues Lemos, Janine Aquino Souza-Júnior, Ary Henrique Silva, Maria do Rosário Rodrigues |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cryptococcus neoformans Antifungal agents Cerebrospinal fluid Environment |
topic |
Cryptococcus neoformans Antifungal agents Cerebrospinal fluid Environment |
description |
A atividade antifúngica de anfotericina B, fluconazol, itraconazol e voriconazol foi avaliada em 70 amostras de Cryptococcus neoformans isoladas de liquido céfalo raquidiano (LCR) de pacientes com AIDS e em 40 amostras de C. neoformans obtidas do meio ambiente. Dentre os isolados 66 foram identificados como C. neoformans var. neoformans e quatro isolados clínicos, como C. neoformans var. gattii. Para a realização dos testes de suscetibilidade foi utilizado o método de microdiluição em meio líquido segundo o NCCLS M27-A2. As concentrações inibitórias mínimas (CIMs) para os isolados clínicos variaram de 0,06-1,0 µg/mL para anfotericina B, 0,125-8 µg/mL para fluconazol, 0,03-0,5 µg/mL para itraconazol e 0,03-0,25 µg/mL para voriconazol, enquanto que para as amostras ambientais de C. neoformans as concentrações inibitórias variaram de 0,015-0,125 µg/mL, 0,25-2,0 µg/mL, 0,007-0,125 µg/mL e 0,03-0,25 µg/mL para anfotericina B, fluconazol, itraconazol e voriconazol, respectivamente. Os resultados das concentrações inibitórias mínimas obtidas para os isolados clínicos e ambientais mostraram semelhança com relação ao perfil de suscetibilidade, não tendo sido encontrados isolados resistentes a nenhum dos antifúngicos, levando-se em consideração a metodologia e critério de interpretação estudados. |
publishDate |
2005 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2005-10-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30934 |
url |
https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30934 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30934/32818 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 47 No. 5 (2005); 253-256 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 47 n. 5 (2005); 253-256 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 47 Núm. 5 (2005); 253-256 1678-9946 0036-4665 reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo instname:Instituto de Medicina Tropical (IMT) instacron:IMT |
instname_str |
Instituto de Medicina Tropical (IMT) |
instacron_str |
IMT |
institution |
IMT |
reponame_str |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
collection |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
repository.name.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revimtsp@usp.br |
_version_ |
1825138392156864512 |