Infecção secundária por dengue em escolares numa região endêmica para o dengue no Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1995 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29321 |
Resumo: | Após um período de epidemias sequenciais pelos vírus dengue tipo 1 e 2 (DEN-1 e DEN-2), foi realizado um estudo soroepidemiológico em uma amostra de escolares da rede pública de ensino do município de Niterói; 450 amostras de sangue foram obtidas através de punção da polpa digital, coletadas sobre discos de papel de filtro e testadas para a detecção de anticorpos inibidores da hemaglutinação (1HA) para DEN-1 e DEN-2. Das amostras testadas, 66,0% (297/450) apresentaram títulos de anticorpos IHA e as médias geométricas dos títulos de anticorpos foram de 1/182 e 1/71, para DEN-1 e DEN-2, respectivamente. Cerca de 61,0% (181/297) daqueles com anticorpos IHA tiveram infecção secundária. Destes, 75% (135/181) tinham idade igual a ou menor do que 15 anos. Nenhum caso de dengue hemorrágico foi relato entre os participantes do estudo. Cerca de 56,0% dos casos com anticorpos IHA tiveram infecção assintomática ou oligossintomática. As freqüências absoluta e relativa das sorologias positivas por idade e sexo não evidenciaram diferenças estatisticamente significativas. Acredita-se que a barreira imumtária formada pelos individuos infectados pelo DEN-2 seja a responsável pela não ocorrência do dengue de forma epidêmica nos anos imediatamente posteriores ao presente estudo. |
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Infecção secundária por dengue em escolares numa região endêmica para o dengue no Estado do Rio de Janeiro, Brasil Secondary dengue infection in schoolchildren in a dengue endemic area in the State of Rio de Janeiro, Brazil Denguesecondary infectionEpidemiologyBrazil Após um período de epidemias sequenciais pelos vírus dengue tipo 1 e 2 (DEN-1 e DEN-2), foi realizado um estudo soroepidemiológico em uma amostra de escolares da rede pública de ensino do município de Niterói; 450 amostras de sangue foram obtidas através de punção da polpa digital, coletadas sobre discos de papel de filtro e testadas para a detecção de anticorpos inibidores da hemaglutinação (1HA) para DEN-1 e DEN-2. Das amostras testadas, 66,0% (297/450) apresentaram títulos de anticorpos IHA e as médias geométricas dos títulos de anticorpos foram de 1/182 e 1/71, para DEN-1 e DEN-2, respectivamente. Cerca de 61,0% (181/297) daqueles com anticorpos IHA tiveram infecção secundária. Destes, 75% (135/181) tinham idade igual a ou menor do que 15 anos. Nenhum caso de dengue hemorrágico foi relato entre os participantes do estudo. Cerca de 56,0% dos casos com anticorpos IHA tiveram infecção assintomática ou oligossintomática. As freqüências absoluta e relativa das sorologias positivas por idade e sexo não evidenciaram diferenças estatisticamente significativas. Acredita-se que a barreira imumtária formada pelos individuos infectados pelo DEN-2 seja a responsável pela não ocorrência do dengue de forma epidêmica nos anos imediatamente posteriores ao presente estudo. A seroepidemiologic survey was carried out in schoolchildren from public schools of the Niterói municipality, state of Rio de Janeiro, Brazil, after a period of sequential epidemics by dengue virus type 1 and 2 (DEN-1 and DEN-2). 450 blood samples were obtained by fingertip puncture and collected on filter paper discs. The hemagglutination inhibition (HAI) test was carried out using DEN-1 and DEN-2 antigens. HAI titres were demonstrated in 66% (297/450) of the sera and the geometric means of the titres were 1/182 and 1/71 for DEN-1 and DEN-2, respectively. Secondary infections were observed in 61% (181/297) of positive cases. Among these, 75% (135/181) were under fifteen years old. No dengue haemorrhagic fever (DHF) was reported in these children. Asymptomatic or oligosymptomatic infections were detected in 56% of the studied population. The absolute and relative frequencies of positive tests by age group and sex did not evidence statistically significant difference. The number of individuals infected probably produced a immunologic barrier responsible for the non occurrence of dengue epidemic in the latter years. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo1995-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29321Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 37 No. 6 (1995); 517-521 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 37 n. 6 (1995); 517-521 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 37 Núm. 6 (1995); 517-521 1678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29321/31178Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessCunha, Rivaldo Venâncio daDias, MárcioNogueira, Rita M. R.Chagas, NelsonMiagostovich, Marize P.Schtzmayr, Hermann G.2012-07-02T01:41:07Zoai:revistas.usp.br:article/29321Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2012-07-02T01:41:07Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)false |
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