Decreased risk for the acquisition of human immunodeficiency virus (HIV) infection in hemo-dialysis patients in Rio de Janeiro State, Brazil
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Data de Publicação: | 1990 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/28773 |
Resumo: | Os estudos iniciais sobre a soroprevalência de anticorpos anti-VIH-1 (Ac-VIH) em unidades de hemodiálise no Estado do Rio de Janeiro (RJ) foram feitos em 1985. Os números alarmantes, próximos a 14%, foram atribuídos à má qualidade do sangue obtido de "doadores profissionais" em troca de comida ou dinheiro. Recentemente uma série de medidas foram adotadas na tentativa de reduzir o tráfico de sangue. Nossa investigação objetivou avaliar o impacto destas na soroprevalência de Ac-VIH em duas unidades satélites no RJ. A Clínica Segumed foi uma das unidades estudadas em 1985. Em 1987 realizamos um segundo levantamento no mesmo grupo estudado previamente. A Casa de Saúde Grajaú, inaugurada em 1986 com a maioria dos pacientes novos em diálise, foi estudada em 1988. O teste ELISA HIV-1 foi utilizado como rastreamento. Os resultados positivos foram confirmados com Western blot. Os resultados na Segumed mostraram uma grande diferença entre os dois levantamentos (14,4% vs 3,6%). Os dois casos positivos em 1987 estavam entre os identificados em 1985. Nenhum paciente se infectou entre os dois levantamentos apesar de não se utilizarem medidas de isolamento para os portadores de VIH e do uso de transfusões ter aumentado no período. Na CS Grajaú apenas dois casos foram encontrados (soroprevalência 2,4%) embora um já fosse conhecido desde 1985 quando vivia com um transplante. Uma revisão de estudos semelhantes no RJ e São Paulo parece revelar uma tendência à diminuição das taxas nos últimos anos. Nós concluímos que a chance de contaminação com VIH é atualmente reduzida nos centros estudados e pode estar caindo globalmente no RJ. É possível que a maior vigilância, e até fechamento de bancos de sangue, tenha resultado na melhora da qualidade do sangue no RJ. |
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Decreased risk for the acquisition of human immunodeficiency virus (HIV) infection in hemo-dialysis patients in Rio de Janeiro State, Brazil Diminuição do risco de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) em pacientes em hemodiálise no estado do Rio de Janeiro, Brasil Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA)Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH)HemodiáliseTransfusão de sangue Os estudos iniciais sobre a soroprevalência de anticorpos anti-VIH-1 (Ac-VIH) em unidades de hemodiálise no Estado do Rio de Janeiro (RJ) foram feitos em 1985. Os números alarmantes, próximos a 14%, foram atribuídos à má qualidade do sangue obtido de "doadores profissionais" em troca de comida ou dinheiro. Recentemente uma série de medidas foram adotadas na tentativa de reduzir o tráfico de sangue. Nossa investigação objetivou avaliar o impacto destas na soroprevalência de Ac-VIH em duas unidades satélites no RJ. A Clínica Segumed foi uma das unidades estudadas em 1985. Em 1987 realizamos um segundo levantamento no mesmo grupo estudado previamente. A Casa de Saúde Grajaú, inaugurada em 1986 com a maioria dos pacientes novos em diálise, foi estudada em 1988. O teste ELISA HIV-1 foi utilizado como rastreamento. Os resultados positivos foram confirmados com Western blot. Os resultados na Segumed mostraram uma grande diferença entre os dois levantamentos (14,4% vs 3,6%). Os dois casos positivos em 1987 estavam entre os identificados em 1985. Nenhum paciente se infectou entre os dois levantamentos apesar de não se utilizarem medidas de isolamento para os portadores de VIH e do uso de transfusões ter aumentado no período. Na CS Grajaú apenas dois casos foram encontrados (soroprevalência 2,4%) embora um já fosse conhecido desde 1985 quando vivia com um transplante. Uma revisão de estudos semelhantes no RJ e São Paulo parece revelar uma tendência à diminuição das taxas nos últimos anos. Nós concluímos que a chance de contaminação com VIH é atualmente reduzida nos centros estudados e pode estar caindo globalmente no RJ. É possível que a maior vigilância, e até fechamento de bancos de sangue, tenha resultado na melhora da qualidade do sangue no RJ. The initial surveys on the seroprevalence of anti-HIV-1 antibodies (HIV-Ab) in hemodialysis units in the State of Rio de Janeiro (RJ) were done in 1985. The alarming figures around 15% were ascribed to the poor quality of blood collected from "professional donors" in exchange for food or money. Recently a concerted effort has been launched to curtail the blood trade. We decided to investigate whether these measures have produced any impact on HIV-Ab seroprevalence in two satellite units in RJ. Segumed was among the units studied in 1985. We conducted another survey in 1987 on the same patients previously studied. CS Grajaú, a new unit where most of the patients were new on dialysis, was studied in 1988. A HIV-1 ELISA was used as screening. Positive results were confirmed by Western blot. Results in Segumed showed a marked difference in seroprevalence of HIV-Ab (14.4% vs 3.6%). The two cases identified in 1987 were among the ones identified in 1985. No patient became infected between the two surveys despite the lack of isolation of HIV carriers and the increase in blood use during the period. In CS Grajaú two cases were found (2.4% prevalence) but one of them was known since 1985 when living with a transplant. A review of all similar reports from RJ area suggest a trend towards lower figures in recent years. We conclude that the chance of acquiring HIV infection is currently low in the centers studied and may be falling in RJ. It is possible that the increased surveillance and even closure of blood banks has resulted in an improvement of the quality of blood available for transfusion in RJ. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo1990-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/28773Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 32 No. 6 (1990); 419-427 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 32 Núm. 6 (1990); 419-427 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 32 n. 6 (1990); 419-427 1678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTporhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/28773/30626Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessSuassuna, José Hermógenes RoccoRocha, Pedro Paulo RongelPaiva, Dumara Rodrigues deCruz, Virgílio Pinho da2012-07-02T01:28:52Zoai:revistas.usp.br:article/28773Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2022-12-13T16:50:31.931597Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)true |
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