Níveis séricos de cobre e ferro na dengue

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUNDRAVALLY, Rajendiran
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: SHERIN, Jacob, AGIESHKUMAR, Balakrishna Pillai, DAISY, Mariya Samadanam, CLEETUS, Cherupanakkal, NARAYANAN, Parameswaran, KADHIRAVAN, Tamilarasu, SUJATHA, Sistla, HARICHANDRAKUMAR, Kottyen Thazhath
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/105542
Resumo: O papel dos elementos-traço na virulência da dengue não é ainda conhecido. O presente estudo avaliou os níveis séricos de dois micronutrientes, cobre e ferro, em casos de dengue. O estudo envolveu 96 pacientes dos quais 48 apresentavam dengue grave ou não grave (com ou sem sinais de alerta), e outros 48 pacientes com outras doenças febris (OFI) representaram os controles. Níveis séricos de cobre e ferro foram avaliados na admissão e no momento da defervescência usando kits comerciais disponíveis. À admissão, nenhuma diferença nos níveis séricos de cobre foi observada entre casos e controles. No grupo com dengue, os níveis de cobre se encontravam significativamente reduzidos nos casos graves e não graves com sinais de alerta, em comparação aos casos não graves sem sinais de alerta. Contrariamente, no momento da defervescência os níveis de cobre se encontravam aumentados em todos os casos de dengue em relação aos controles com outras doenças febris (OFI), no entanto, nenhuma diferença foi observada entre os casos de dengue. Diferentemente dos pacientes com outras doenças febris, os casos de dengue mostraram um padrão de elevação dos níveis de cobre do dia da admissão até a defervescência. Por outro lado, estas diferenças não foram observadas em relação aos níveis de ferro entre os dois grupos, com exceção de níveis de ferro reduzidos encontrados nos casos graves, em comparação aos não graves com sinais de alerta. Os resultados mostram que o cobre está associado à gravidade da dengue e esta observação enfatiza a necessidade de investigação do envolvimento de elementostraço na gravidade da doença para melhorar o prognóstico da dengue.
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spelling Níveis séricos de cobre e ferro na dengueSERUM LEVELS OF COPPER AND IRON IN DENGUE FEVERO papel dos elementos-traço na virulência da dengue não é ainda conhecido. O presente estudo avaliou os níveis séricos de dois micronutrientes, cobre e ferro, em casos de dengue. O estudo envolveu 96 pacientes dos quais 48 apresentavam dengue grave ou não grave (com ou sem sinais de alerta), e outros 48 pacientes com outras doenças febris (OFI) representaram os controles. Níveis séricos de cobre e ferro foram avaliados na admissão e no momento da defervescência usando kits comerciais disponíveis. À admissão, nenhuma diferença nos níveis séricos de cobre foi observada entre casos e controles. No grupo com dengue, os níveis de cobre se encontravam significativamente reduzidos nos casos graves e não graves com sinais de alerta, em comparação aos casos não graves sem sinais de alerta. Contrariamente, no momento da defervescência os níveis de cobre se encontravam aumentados em todos os casos de dengue em relação aos controles com outras doenças febris (OFI), no entanto, nenhuma diferença foi observada entre os casos de dengue. Diferentemente dos pacientes com outras doenças febris, os casos de dengue mostraram um padrão de elevação dos níveis de cobre do dia da admissão até a defervescência. Por outro lado, estas diferenças não foram observadas em relação aos níveis de ferro entre os dois grupos, com exceção de níveis de ferro reduzidos encontrados nos casos graves, em comparação aos não graves com sinais de alerta. Os resultados mostram que o cobre está associado à gravidade da dengue e esta observação enfatiza a necessidade de investigação do envolvimento de elementostraço na gravidade da doença para melhorar o prognóstico da dengue.The role of trace elements in dengue virulence is not yet known. The present study assessed the serum levels of two micronutrients, copper and iron, in cases of dengue fever. The study involved 96 patients of whom 48 had either severe or non-severe forms of dengue (with and without warning signs), and the remaining 48 were patients with other febrile illnesses (OFI), used as controls. Serum levels of copper and iron were evaluated at admission and by the time of defervescence using commercially available kits. At admission, no difference in the level of serum copper was observed between cases and controls. In the group of dengue cases, the copper level was found to be significantly decreased in severe and non-severe cases with warning signs, compared to non-severe cases without warning signs. In contrast, by the time of defervescence the copper level was found to be increased in all dengue cases compared to OFI controls, but no difference was observed among dengue cases. Unlike OFI controls, dengue cases showed an increasing pattern of copper levels from admission until defervescence. On the other hand, no such significant differences were observed in the serum level of iron in the clinical groups, except for a decreased iron level found in severe cases, compared to non-severe dengue without warning signs. The results show that copper is associated with dengue severity and this finding emphasizes the need to investigate the involvement of trace elements in disease severity so as to improve the prognosis of dengue.Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo2015-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/105542Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 57 No. 4 (2015); 315-320Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 57 Núm. 4 (2015); 315-320Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 57 n. 4 (2015); 315-3201678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/105542/104197Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessSOUNDRAVALLY, RajendiranSHERIN, JacobAGIESHKUMAR, Balakrishna PillaiDAISY, Mariya SamadanamCLEETUS, CherupanakkalNARAYANAN, ParameswaranKADHIRAVAN, TamilarasuSUJATHA, SistlaHARICHANDRAKUMAR, Kottyen Thazhath2015-10-09T12:54:23Zoai:revistas.usp.br:article/105542Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2022-12-13T16:52:33.357161Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)true
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