Methemoglobinemia associated with loxoscelism
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1990 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/28700 |
Resumo: | Vinte e cinco pacientes que apresentaram a forma cutânea do loxoscelismo foram estudados após a picada, determinando-se a glicose-6-fosfato desidrogenase, glutationa redutase e glutationa peroxidase eritrocitárias, haptoglobina e latico desidrogenase séricas, bilirrubina, reticulócitos e meta-hemoglobina. Não foi observada hemólise aumentada, mas foi detectado aumento da meta-hemoglobina em 54% dos casos: em 7% entre 1,1% e 2%, em 27% variou de 2,1% a 4%, e em 20% de 4,1 a 8%. Amostras de sangue de um indivíduo normal do grupo 0 de uma paciente que exibiu meta-hemoglobina após picada por Loxosceles foram incubadas separadamente com anti-soros contra Loxosceles gancho, Crotalus terrificus e Bothrops jararaca, com veneno de Loxosceles gaucho e fenol a 3%, e não se detectou aumento de meta-hemoglobina depois de 1, 4, 8 e 15 dias em todas as amostras. Por ocasião do 25º dia, todas as amostras, inclusive os controles, exibiram discreta diminuição da atividade da meta-hemoglobina redutase. Os dados sugerem que a meta-hemoglobina que ocorreu em 54% dos pacientes provavelmente decorreu do metabolismo do veneno, uma vez que o veneno in natura não induziu meta-hemoglobinemia. |
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Methemoglobinemia associated with loxoscelism Meta-hemoglobinemia associada ao loxoscelismo LoxoscelismMethemoglobinemia Vinte e cinco pacientes que apresentaram a forma cutânea do loxoscelismo foram estudados após a picada, determinando-se a glicose-6-fosfato desidrogenase, glutationa redutase e glutationa peroxidase eritrocitárias, haptoglobina e latico desidrogenase séricas, bilirrubina, reticulócitos e meta-hemoglobina. Não foi observada hemólise aumentada, mas foi detectado aumento da meta-hemoglobina em 54% dos casos: em 7% entre 1,1% e 2%, em 27% variou de 2,1% a 4%, e em 20% de 4,1 a 8%. Amostras de sangue de um indivíduo normal do grupo 0 de uma paciente que exibiu meta-hemoglobina após picada por Loxosceles foram incubadas separadamente com anti-soros contra Loxosceles gancho, Crotalus terrificus e Bothrops jararaca, com veneno de Loxosceles gaucho e fenol a 3%, e não se detectou aumento de meta-hemoglobina depois de 1, 4, 8 e 15 dias em todas as amostras. Por ocasião do 25º dia, todas as amostras, inclusive os controles, exibiram discreta diminuição da atividade da meta-hemoglobina redutase. Os dados sugerem que a meta-hemoglobina que ocorreu em 54% dos pacientes provavelmente decorreu do metabolismo do veneno, uma vez que o veneno in natura não induziu meta-hemoglobinemia. In twenty five patients who presented the cutaneous form of loxoscelism, serum haptoglobin and lactic dehydrogenase, erythrocyte glucose-6-phosphate dehydrogenase, glutathione reductase, glutathione peroxidase, methemoglobin, bilirubin and reticulocytes were investigated after bite. No hemolysis was detected but an increase in methemoglobin was found in 54% of the cases; in 7% it was between 1.1% and 2%, in 27% it ranged from 2.1% to 4%, and in 20% from 4.1% to 8%. Blood samples of a normal, blood group 0 individual and of a patient who exhibited methemoglobinemia after Loxosceles bite were incubated separately with antisera against Loxosceles gaucho, Crotalus terrificus, Bothrops jararaca, with Loxosceles gaucho venom and 0.3% phenol. No methemoglobin was found after 1, 4,8 and 15 days in both sets of samples. At the 25th day all the samples, including the controls, exhibited similar methemoglobin reductase decrease. The data suggest that the methemoglobinemia which occurs in 50% of the patients probably arises from in vivo venom metabolism, inasmuch as the crude venom does not induce methemoglobinemia. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo1990-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/28700Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 32 No. 1 (1990); 1-5 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 32 Núm. 1 (1990); 1-5 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 32 n. 1 (1990); 1-5 1678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/28700/30553Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessBarreto, Orlando C. de O.Cillo, Domingos M. deNonoyama, KimiyoAntonio, Luci C.Morena, PasqualeCardoso, João Luis C.2012-07-02T01:27:08Zoai:revistas.usp.br:article/28700Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2022-12-13T16:50:27.092630Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)true |
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