Schistosoma mansoni: relação de vermes machos e fêmeas em animais inoculados com cercárias de três espécies de Biomphalaria
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Data de Publicação: | 1996 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29352 |
Resumo: | A relação de vermes machos e fêmeas de Schistosoma mansoni foi determinada em camundongos infectados com cercárias das cepas LE, SJ e AL, eliminadas pelos moluscos hospedeiros do parasita no Brasil. Os números de vermes machos e fêmeas recuperados em inoculações de cercárias provenientes de Biomphalaria glabrata e B. tenagophila, foram semelhantes, variando de 1,1:1 a 1,6:1 com LE e AL e de 1:1,1 com SJ. Nos animais inoculados com cercárias provenientes de B. straminea a relação de vermes macho e fêmea foi semelhante à obtida com cercárias provenientes das outras duas espécies com a cepa LE, relação de 1,5:1. Nas inoculações de cercárias de AL e SJ provenientes de B. straminea a relação foi de 3,1:1 e 6:1, respectivamente. A relação normal de vermes macho para fêmea registrada no Brasil, em inoculações de cercárias de B. glabrata e B. tenagophila, é de 1:1 a 2:1. O grande número de vermes machos provenientes de cercárias das cepas AL e SJ eliminadas por B. straminea mostrou a compatibilidade menor do molusco com essas cepas de S. mansoni. |
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Schistosoma mansoni: relação de vermes machos e fêmeas em animais inoculados com cercárias de três espécies de Biomphalaria Schistosoma mansoni: the sex ratios of worms in animals infected with cercariae from three species of Biomphalaria Schistosoma mansoniBiomplialariaCercariaeWormsRatio male female A relação de vermes machos e fêmeas de Schistosoma mansoni foi determinada em camundongos infectados com cercárias das cepas LE, SJ e AL, eliminadas pelos moluscos hospedeiros do parasita no Brasil. Os números de vermes machos e fêmeas recuperados em inoculações de cercárias provenientes de Biomphalaria glabrata e B. tenagophila, foram semelhantes, variando de 1,1:1 a 1,6:1 com LE e AL e de 1:1,1 com SJ. Nos animais inoculados com cercárias provenientes de B. straminea a relação de vermes macho e fêmea foi semelhante à obtida com cercárias provenientes das outras duas espécies com a cepa LE, relação de 1,5:1. Nas inoculações de cercárias de AL e SJ provenientes de B. straminea a relação foi de 3,1:1 e 6:1, respectivamente. A relação normal de vermes macho para fêmea registrada no Brasil, em inoculações de cercárias de B. glabrata e B. tenagophila, é de 1:1 a 2:1. O grande número de vermes machos provenientes de cercárias das cepas AL e SJ eliminadas por B. straminea mostrou a compatibilidade menor do molusco com essas cepas de S. mansoni. The ratios of male to female worms of Schistosoma mansoni were determined in mice infected with cercariae from LE, SJ and AL strains shed by mollusc hosts of the parasite in Brazil. The sex ratios of worms in the animals were similar with cercariae from Biomphialaria glabrata and B. tenagophila varying from 1.1:1 to 1.6:1 with LE and AL strains and 1:1.1 with SJ. In the animals infected with cercariae from B. straminea the ratio of male to female worms was similar to those obtained using cercariae shed from the other two species of molluscs, 1.5:1 with LE strain. Inoculations by AL and SJ cercariae resulted in sex ratios of 3.1:1 and 6:1 respectively. The normal sex ratios of worms established in Brazil in animals inoculated with cercariae from B. glabrata and B. tenagophila is from 1:1 to 2:1. The higher number of male worms that developed from cercariae of the AL and SJ strains obtained from B. straminea indicate a lower compatibility of the snail concerning these strains of S. mansoni. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo1996-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29352Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 38 No. 2 (1996); 141-145 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 38 n. 2 (1996); 141-145 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 38 Núm. 2 (1996); 141-145 1678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29352/31209Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Cecília Pereira deJannotti-Passos, Liana K.Ferreira, Sueleny SilvaVieira, Iaci Belo de Figueiredo2012-07-02T01:43:21Zoai:revistas.usp.br:article/29352Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2012-07-02T01:43:21Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)false |
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