Efeito da terapia anti-retroviral altamente ativa no isolamento vaginal de Candida spp. em mulheres infectadas por HIV comparado às não infectadas
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/100976 |
Resumo: | Candidíase vulvovaginal (CVV) em mulheres infectadas pelo HIV contribuiu substancialmente para a diminuição da sua qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do uso de terapia anti-retroviral altamente ativa (HAART) no isolamento de Candida spp. vaginais em mulheres HIV positivas comparado às não infectadas por HIV. Este estudo transversal incluiu 178 mulheres infectadas pelo HIV (grupo HIV) e 200 mulheres não infectadas (grupo controle) acompanhadas no Serviço de Assistência Especializada (SAE) para as doenças sexualmente transmissíveis (DST)/AIDS da cidade de Maringá/Brasil, de 1 abril a 30 de outubro de 2011. As leveduras foram isoladas e identificadas por métodos fenotípicos e moleculares. A susceptibilidade in vitro aos antifúngicos fluconazol, itraconazol, nistatina e anfotericina B foi avaliada pelo método de referência de microdiluição. Nós encontramos maior frequência de isolamento vaginal total de Candida spp. no grupo HIV do que no grupo controle. Entretanto, foi observada frequência similar de colonização e CVV entre os dois grupos. Apesar de C. albicans ser a mais frequente e sensível a azólicos e polienos em mulheres infectadas pelo HIV e não infectadas, foi detectada emergente resistência de C. glabrata a AMB nas mulheres infectadas pelo HIV. Embora tenha sido observada maior frequência de isolamento vaginal de Candida spp. nas mulheres infectadas pelo HIV do que nas não infectadas, colonização e CVV apresentaram frequência similar em ambos os grupos, o que indica que HAART parece proteger contra colonização vaginal e CVV. |
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Efeito da terapia anti-retroviral altamente ativa no isolamento vaginal de Candida spp. em mulheres infectadas por HIV comparado às não infectadas EFFECT OF HIGHLY ACTIVE ANTIRETROVIRAL THERAPY ON VAGINAL Candida spp. ISOLATION IN HIV-INFECTED COMPARED TO HIV-UNINFECTED WOMEN Candidíase vulvovaginal (CVV) em mulheres infectadas pelo HIV contribuiu substancialmente para a diminuição da sua qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do uso de terapia anti-retroviral altamente ativa (HAART) no isolamento de Candida spp. vaginais em mulheres HIV positivas comparado às não infectadas por HIV. Este estudo transversal incluiu 178 mulheres infectadas pelo HIV (grupo HIV) e 200 mulheres não infectadas (grupo controle) acompanhadas no Serviço de Assistência Especializada (SAE) para as doenças sexualmente transmissíveis (DST)/AIDS da cidade de Maringá/Brasil, de 1 abril a 30 de outubro de 2011. As leveduras foram isoladas e identificadas por métodos fenotípicos e moleculares. A susceptibilidade in vitro aos antifúngicos fluconazol, itraconazol, nistatina e anfotericina B foi avaliada pelo método de referência de microdiluição. Nós encontramos maior frequência de isolamento vaginal total de Candida spp. no grupo HIV do que no grupo controle. Entretanto, foi observada frequência similar de colonização e CVV entre os dois grupos. Apesar de C. albicans ser a mais frequente e sensível a azólicos e polienos em mulheres infectadas pelo HIV e não infectadas, foi detectada emergente resistência de C. glabrata a AMB nas mulheres infectadas pelo HIV. Embora tenha sido observada maior frequência de isolamento vaginal de Candida spp. nas mulheres infectadas pelo HIV do que nas não infectadas, colonização e CVV apresentaram frequência similar em ambos os grupos, o que indica que HAART parece proteger contra colonização vaginal e CVV. Vulvovaginal candidiasis (VVC) in HIV-infected women contributed to the impairment of their quality of life. The aim of this study was to evaluate the effect of highly active antiretroviral therapy (HAART) use on the vaginal Candida spp. isolation in HIV-infected compared to HIV-uninfected women. This cross-sectional study included 178 HIV-infected (HIV group) and 200 HIV-uninfected women (control) that were studied at the Specialized Assistance Service (SAE) for sexually transmitted diseases (STD)/AIDS of the city of Maringá, Brazil, from April 1 to October 30, 2011. The yeasts were isolated and identified by phenotypic and molecular methods. The in vitro antifungal susceptibility to fluconazole, itraconazole, nystatin and amphotericin B was tested by the reference microdilution method. Higher frequencies of total vaginal Candida spp. isolation were found in the HIV-infected group than in the control group. However, both groups showed a similar frequency of colonization and VVC. Although C. albicans was the most frequent and sensitive to azolics and polyenes in both HIV-infected and uninfected women, the emerging resistance of C. glabrata to amphotericin B in the HIV-infected women was observed. Although higher frequency of vaginal Candida spp. isolation had been observed in the HIV-infected than in HIV-uninfected women, colonization and VVC showed similar frequency in both groups, indicating that HAART appears to protect against vaginal colonization and VVC. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo2015-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/100976Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 57 No. 2 (2015); 169-174Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 57 Núm. 2 (2015); 169-174Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 57 n. 2 (2015); 169-1741678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/100976/99640Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessALCZUK, Silvia de Souza Dantas BONFIM-MENDONÇA, Patrícia de Souza ROCHA-BRISCHILIARI, Sheila Cristina SHINOBU-MESQUITA, Cristiane Suemi MARTINS, Helen Priscilla Rodrigues GIMENES, Fabrícia ABREU, André Luelsdorf Pimenta de CARVALHO, Maria Dalva de Barros PELLOSO, Sandra Marisa SVIDZINSKI, Terezinha Inez Estivalet CONSOLARO, Marcia Edilaine Lopes 2015-07-28T11:57:31Zoai:revistas.usp.br:article/100976Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2022-12-13T16:52:30.901632Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)true |
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Candidíase vulvovaginal (CVV) em mulheres infectadas pelo HIV contribuiu substancialmente para a diminuição da sua qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do uso de terapia anti-retroviral altamente ativa (HAART) no isolamento de Candida spp. vaginais em mulheres HIV positivas comparado às não infectadas por HIV. Este estudo transversal incluiu 178 mulheres infectadas pelo HIV (grupo HIV) e 200 mulheres não infectadas (grupo controle) acompanhadas no Serviço de Assistência Especializada (SAE) para as doenças sexualmente transmissíveis (DST)/AIDS da cidade de Maringá/Brasil, de 1 abril a 30 de outubro de 2011. As leveduras foram isoladas e identificadas por métodos fenotípicos e moleculares. A susceptibilidade in vitro aos antifúngicos fluconazol, itraconazol, nistatina e anfotericina B foi avaliada pelo método de referência de microdiluição. Nós encontramos maior frequência de isolamento vaginal total de Candida spp. no grupo HIV do que no grupo controle. Entretanto, foi observada frequência similar de colonização e CVV entre os dois grupos. Apesar de C. albicans ser a mais frequente e sensível a azólicos e polienos em mulheres infectadas pelo HIV e não infectadas, foi detectada emergente resistência de C. glabrata a AMB nas mulheres infectadas pelo HIV. Embora tenha sido observada maior frequência de isolamento vaginal de Candida spp. nas mulheres infectadas pelo HIV do que nas não infectadas, colonização e CVV apresentaram frequência similar em ambos os grupos, o que indica que HAART parece proteger contra colonização vaginal e CVV. |
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Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 57 No. 2 (2015); 169-174 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 57 Núm. 2 (2015); 169-174 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 57 n. 2 (2015); 169-174 1678-9946 0036-4665 reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo instname:Instituto de Medicina Tropical (IMT) instacron:IMT |
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