MANEJO NA CULTURA DO CAFÉ: PÓS GEADA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gabriel Goncalves Da Silva
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Giovanna Cristine Freitas Rocha, Ludimila Aparecida Rosa Dos Santos, Rafael Bento da Silva Lima, Gustavo Henrique Silva Queiroz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Scientia Generalis
Texto Completo: https://scientiageneralis.com.br/index.php/SG/article/view/315
Resumo: Introdução: Ao longo dos anos temos passado por um grande problema na cultura do café, devido às grandes adversidades climáticas, como as geadas. Para tais problemas são necessárias medidas a médio e longo prazo, a fim de minimizar os problemas no futuro. Recentemente ocorreu uma geada com alta intensidade que afetou um número significativo de produtores, trouxe sérias consequências e incertezas para as seguintes safras. Objetivos: Compreender quais ferramentas podem ser utilizadas para combater as geadas no cafeeiro. Além disso, orientar técnicos e produtores quanto aos manejos pós geada. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura através da busca online em sites como Google acadêmico, Scielo e revistas. Considerações: Sabendo que a lavoura demora 2 a 4 anos para completa recuperação, dependendo do nível que ela foi atingida pela geada, separamos alguns métodos para auxiliar os produtores nesse momento. A primeira coisa a se fazer é chamar um agrônomo de confiança para acompanhar a lavoura e realizar um bom diagnóstico para cada talhão. O ideal é esperar sair as primeiras brotações e verificar qual região foi afetada, assim como, a necessidade ou não de podas. Há situações em que a planta irá se recuperar sozinha, não necessitando de corte. Em alguns casos teremos que fazer somente um decote que será um corte abaixo da área afetada, em outros faremos o decote e esqueletamento, em casos mais drásticos teremos que recorrer a recepta sendo a poda mais drástica a ser tomada. Também, é necessário nutrir essas plantas adequadamente, possibilitando a melhor condição possível para recuperação. Como medidas a longo prazo podemos citar o respeito ao zoneamento climático e o uso de quebra-ventos como o do sistema Agrossilvipastoril. Contudo, se deve evitar fórmulas mágicas ou produtos recomendados sem embasamento científico, que não apresentam eficácia e, até mesmo, viabilidade para o problema em questão.
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