Feminismo e academia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (Online) |
Texto Completo: | https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/1334 |
Resumo: | Depois de séculos de exclusão, as mulheres conseguem no século 20 sua inserção na universidade. O ingresso no mundo acadêmico é, sem dúvida, atravessado por diversas formas de discriminação, manifestas e encobertas, que contribuem para a formatação de trajetórias universitárias diferenciadas para homens e mulheres, assim como para uma participação desigual no próprio exercício do poder acadêmico. Embora a academia feminista tenha estimulado a produção de conhecimentos científicos não sexistas, analisando e redimensionando concepções epistemológicas tradicionais, o conteúdo e a metodologia científica hegemônica continuam manifestando traços sutilmente androcêntricos. Neste sentido, os aportes dos estudos de gênero podem contribuir com seu potencial dinamizador para a exploração crítica e para a transformação do conhecimento científico atual, bem como para uma inserção mais efetiva das mulheres nos espaços acadêmicos. Palavras-chave: academia; androcentrismo; comparação; discriminação; epistemologia; estudos de gênero; feminismo; poder; universidade. |
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Feminismo e academiaacademyandrocentrismcomparisondiscriminationepistemologygender studiesfeminismpoweruniversityacademiaandrocentrismocomparaçãoepistemologiaestudos de gênerofeminismopoderuniversidadeDepois de séculos de exclusão, as mulheres conseguem no século 20 sua inserção na universidade. O ingresso no mundo acadêmico é, sem dúvida, atravessado por diversas formas de discriminação, manifestas e encobertas, que contribuem para a formatação de trajetórias universitárias diferenciadas para homens e mulheres, assim como para uma participação desigual no próprio exercício do poder acadêmico. Embora a academia feminista tenha estimulado a produção de conhecimentos científicos não sexistas, analisando e redimensionando concepções epistemológicas tradicionais, o conteúdo e a metodologia científica hegemônica continuam manifestando traços sutilmente androcêntricos. Neste sentido, os aportes dos estudos de gênero podem contribuir com seu potencial dinamizador para a exploração crítica e para a transformação do conhecimento científico atual, bem como para uma inserção mais efetiva das mulheres nos espaços acadêmicos. Palavras-chave: academia; androcentrismo; comparação; discriminação; epistemologia; estudos de gênero; feminismo; poder; universidade. After centuries of exclusion, women in the 20th century were admitted at University. However, diverse forms of discrimination, apparent or veiled, have crisscrossed women access to the academic world. This situation has contributed to consolidate different university itineraries for men and women, as well as an unequal participation in the very academic power. Moreover, if it is true that feminist academy has stimulated the production of a nonsexist scientific knowledge, analyzing and reformulating traditional epistemological conceptions, it is also true that hegemonic scientific contents and methodologies present subtle trace of androcentrism still today. In this sense, the contribution of gender studies may provide its motivating potential to critical exploration. Gender studies may also contribute to the transformation of contemporary scientific knowledge, and to consolidate a wider and more effective insertion for women into the academic space. Keywords: academy; androcentrism; comparison; discrimination; epistemology; gender studies; feminism; power; university.INEP2000-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/133410.24109/2176-6681.rbep.81i199.957Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos; v. 81 n. 199 (2000)Revista Brasileña de Estudios Pedagógicos; Vol. 81 Núm. 199 (2000)Brazilian Journal of Pedagogical Studies ; Vol 81 No 199 (2000)2176-66810034-718310.24109/2176-6681.rbep.81i199reponame:Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (Online)instname:Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)instacron:INEPporhttps://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/1334/107310.24109/2176-6681.rbep.81i199.1073Yannoulas, SilviaVallejos, AdrianaLenarduzzi, Zulmainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-26T13:40:50Zoai:ojs3.inep:article/1334Revistahttp://emaberto.inep.gov.br/index.php/rbepPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||tania.castro@inep.gov.br2176-66810034-7183opendoar:2024-03-26T13:40:50Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (Online) - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)false |
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Depois de séculos de exclusão, as mulheres conseguem no século 20 sua inserção na universidade. O ingresso no mundo acadêmico é, sem dúvida, atravessado por diversas formas de discriminação, manifestas e encobertas, que contribuem para a formatação de trajetórias universitárias diferenciadas para homens e mulheres, assim como para uma participação desigual no próprio exercício do poder acadêmico. Embora a academia feminista tenha estimulado a produção de conhecimentos científicos não sexistas, analisando e redimensionando concepções epistemológicas tradicionais, o conteúdo e a metodologia científica hegemônica continuam manifestando traços sutilmente androcêntricos. Neste sentido, os aportes dos estudos de gênero podem contribuir com seu potencial dinamizador para a exploração crítica e para a transformação do conhecimento científico atual, bem como para uma inserção mais efetiva das mulheres nos espaços acadêmicos. Palavras-chave: academia; androcentrismo; comparação; discriminação; epistemologia; estudos de gênero; feminismo; poder; universidade. |
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