O pólen de copaifera l. (leg. caes.) e suas implicações filogenéticas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do INPA |
Texto Completo: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12816 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790417Y3 |
Resumo: | Grãos de pólen de sete espécies do gênero Copaifera L. que ocorrem na Amazônia brasileira, C. guyanensis, C. martii, C. multijuga, C. paupera, C. piresii, C. pubiflora e C. reticulata, foram estudados quanto aos mais diversos aspectos morfológicos, como tamanho, forma, número, posição e caráter das aberturas, e, ornamentação da exina. Pelo fato de estarem taxonomicamente correlacionadas, outras sete espécies com distribuição extra Amazônia brasileira também tiveram seus grãos de pólen analisados, como C. officinalis, C. bijuga, C. cearensis var. arenicola, C. langsdorfii, C. oblongifolia, C. reticulata var. grandifolia e C. rigida. As observações feitas tanto em microscopia de luz, quanto em eletrônica de varredura, revelaram que os grãos de pólen de Copaifera são muito semelhantes entre si, tratando-se, portanto, de um gênero estenopolínico. Como características gerais, as espécies do gênero apresentam grãos de pólen médios, isopolares, de simetria radial, 3-colporados, variam tanto na superfície, de punctada a microrreticulada, quanto na forma, de suboblata a prolata esferoidal. Os colpos em vista polar podem projetar-se de três formas: longicolpados, parassincolpados e sincolpados. Os mesocolpos podem ser côncavos ou retilíneos, e na maioria das vezes, em vista equatorial, expandem-se formando estruturas semelhantes a alas, denominadas aqui aletas . A endoabertura é circular, contudo na maioria das espécies apresenta-se encoberta pela sexina. Quanto à ornamentação da exina, as pontuações na superfície podem ser esparsas ou aglomeradas, e o microrreticulo apresenta muros estreitos. A exina é fina e transparente, sendo que sexina e nexina apresentam praticamente a mesma espessura. O teto varia de liso a simples-baculado. Devido ao alto grau de homogeneidade morfológica, as espécies foram divididas em 5 Subtipos Polínicos, nos quais tomou-se como base a ornamentação da exina, descrita em microscopia eletrônica de varredura. Os Subtipos Polínicos são representados pelas espécies C. officinalis, C. bijuga, C. guyanensis, C. paupera e C. multijuga, e, a fim de separá-los, uma chave polínica foi elaborada. Com base nos caracteres morfológicos dos grãos de pólen, foi feita uma correlação evolutiva entre os Subtipos analisados, sendo o Subtipo officinalis considerado o menos derivado, e o Subtipo multijuga, o mais derivado evolutivamente. |
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Barata, Flávia Cristina AraújoCarreira, Léa Maria MedeirosPiedade, Maria Teresa Fernandez2020-02-18T19:44:58Z2020-02-18T19:44:58Z2007-01-19https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12816http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790417Y3Grãos de pólen de sete espécies do gênero Copaifera L. que ocorrem na Amazônia brasileira, C. guyanensis, C. martii, C. multijuga, C. paupera, C. piresii, C. pubiflora e C. reticulata, foram estudados quanto aos mais diversos aspectos morfológicos, como tamanho, forma, número, posição e caráter das aberturas, e, ornamentação da exina. Pelo fato de estarem taxonomicamente correlacionadas, outras sete espécies com distribuição extra Amazônia brasileira também tiveram seus grãos de pólen analisados, como C. officinalis, C. bijuga, C. cearensis var. arenicola, C. langsdorfii, C. oblongifolia, C. reticulata var. grandifolia e C. rigida. As observações feitas tanto em microscopia de luz, quanto em eletrônica de varredura, revelaram que os grãos de pólen de Copaifera são muito semelhantes entre si, tratando-se, portanto, de um gênero estenopolínico. Como características gerais, as espécies do gênero apresentam grãos de pólen médios, isopolares, de simetria radial, 3-colporados, variam tanto na superfície, de punctada a microrreticulada, quanto na forma, de suboblata a prolata esferoidal. Os colpos em vista polar podem projetar-se de três formas: longicolpados, parassincolpados e sincolpados. Os mesocolpos podem ser côncavos ou retilíneos, e na maioria das vezes, em vista equatorial, expandem-se formando estruturas semelhantes a alas, denominadas aqui aletas . A endoabertura é circular, contudo na maioria das espécies apresenta-se encoberta pela sexina. Quanto à ornamentação da exina, as pontuações na superfície podem ser esparsas ou aglomeradas, e o microrreticulo apresenta muros estreitos. A exina é fina e transparente, sendo que sexina e nexina apresentam praticamente a mesma espessura. O teto varia de liso a simples-baculado. Devido ao alto grau de homogeneidade morfológica, as espécies foram divididas em 5 Subtipos Polínicos, nos quais tomou-se como base a ornamentação da exina, descrita em microscopia eletrônica de varredura. Os Subtipos Polínicos são representados pelas espécies C. officinalis, C. bijuga, C. guyanensis, C. paupera e C. multijuga, e, a fim de separá-los, uma chave polínica foi elaborada. Com base nos caracteres morfológicos dos grãos de pólen, foi feita uma correlação evolutiva entre os Subtipos analisados, sendo o Subtipo officinalis considerado o menos derivado, e o Subtipo multijuga, o mais derivado evolutivamente.Pollen grains of seven species of Copaifera L. with occurrence in the Brazilian Amazon, C. guyanensis, C. martii, C. multijuga, C. paupera, C. piresii, C. pubiflora e C. reticulata, were studied in regard to size, shape, number, position and character of apertures, and exine ornamentation. Because the taxonomic relationship, more seven species, presents outside of the Brazilian Amazon, were investigated too, C. officinalis, C. bijuga, C. cearensis var. arenicola, C. langsdorfii, C. oblongifolia, C. reticulata var. grandifolia e C. rigida. Using light and scanning electron microscopy, was noted that the Copaifera it s a stenopalynous genera. The pollen grains are medium, isopolars, radial simetry and 3 colporated. Their shape, varies from sub-oblate to prolate spheroidal, and the exine from punctade to microreticulate. The colpori, in the polar view, have demonstred three kinds of forms, longycolpate, parasyncolpate and syncolpate. In the equatorial view, the mesocolpial showing protuding like a wings, called aletas . The endoaperture is circular, however in several times it s covered by sexine. The exine surface puncted can be perforated, more or less closely, and the microreticulum presented narrow muri. The exine appears transparent, provide sexine and nexine with same thickness, and have a continuous tectum, or simplibaculate tectum. Using the characteristics of exine ornamentation in scanning electron microscopy, was possible to compose five Pollinics Subtype according to morphological similar betewen pollen grains, which are represented by the species, C. officinalis, C. bijuga, C. guyanensis, C. paupera e C. multijuga. Pollen keys were elaborated to separate the Subtypes. Finnely, the aim point in this work is an evolutionary correlation for the different Subtypes, concluding that the Subtype officinalis may be less derivaded and the Subtype multijugate more derivaded.porInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPABotânicaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLeguminosaeCopaiferaMorfologia PolínicaAmazônia brasileiraO pólen de copaifera l. (leg. caes.) e suas implicações filogenéticasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPAORIGINALTese_Flavia_Barata_Pt1.pdfTese_Flavia_Barata_Pt1.pdfapplication/pdf2718422https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/12816/1/Tese_Flavia_Barata_Pt1.pdf3260d5040e9f25ae7f54fffb180a12daMD511/128162020-03-03 13:56:30.306oai:repositorio:1/12816Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestopendoar:2020-03-03T17:56:30Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false |
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