Efeito do ácido indolbutírico sobre o enraizamento de estacas de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Veiga, Josephina Barata da
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do INPA
Texto Completo: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12774
Resumo: O camu-camu (Myrciaria dubia), Myrtaceae, é uma planta nativa da região amazônica encontrada às margens de rios e lagos, que possui grande importância econômica devido ao alto teor de ácido ascórbico (vitamina C) nos frutos, além de outros componentes. É uma espécie em processo de domesticação e há a necessidade de desenvolver técnicas de cultivo e material melhorado para a produção de mudas com fins de manejo intensivo e comercial. Este trabalho teve como objetivo avaliar a produção de mudas de camu-camu, por meio de estaquia, utilizando diferentes tipos de estacas e concentrações do Ácido Indolbutírico (AIB). As estacas foram obtidas dos ramos de plantas com seis anos de idade cultivadas em área de terra firme na Fazenda Yuricam. Os experimentos foram conduzidos em câmara de nebulização instalada em casa de vegetação nos meses de abril (ensaio preliminar) e julho (ensaio definitivo) de 2003. Para o plantio das estacas utilizou-se serragem como substrato. O delineamento experimental foi de blocos casualizados em esquema fatorial 4X4 com quatro repetições (10 estacas por repetição). Os fatores analisados foram tipos de estacas herbáceas com folhas, herbáceas sem folhas, diâmetros 3 = 5 sem folhas, 5 mm sem folhas e concentrações de AIB: 0, 100, 200 e 300 ppm em tempo de imersão um segundo no experimento de abril (ensaio preliminar) e cinco segundos no experimento de julho (ensaio definitivo). Os parâmetros avaliados nos dois ensaios foram: emissão de brotos aos 30, 60 e 90 dias, formação e comprimento de ramos aos 60 dias, emissão e comprimento de raízes aos 90 dias. Nos dois experimentos, os tratamentos com AIB não foram significativos (p 0,01), por outro lado verificou-se que as estacas com diâmetro 5 mm apresentaram as maiores porcentagens de emissão de brotos, o que ocorreu aos 30 dias e foi de 71,09% (ensaio preliminar) e 78,92% (ensaio definitivo). A mesma tendência foi observada para a formação de ramos onde estas estacas mostraram resultados de 46,44% e 41,14% no ensaio preliminar e no ensaio definitivo, respectivamente. Para o caráter enraizamento, verificou-se que as estacas herbáceas com folhas foram as que apresentaram maiores percentagens, sendo 35,64% no ensaio preliminar e 25,62% no ensaio definitivo. Com base nos resultados é possível inferir que a aplicação do AIB não favoreceu o enraizamento de estacas de camu-camu.
id INPA-2_0fb6bc30c0642a95a01164d51b10efe1
oai_identifier_str oai:repositorio:1/12774
network_acronym_str INPA-2
network_name_str Repositório Institucional do INPA
repository_id_str
spelling Veiga, Josephina Barata daYuyama, Kaoru2020-02-18T19:42:09Z2020-02-18T19:42:09Z2004https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12774porInstituo Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPABotânicaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessÁcido indolbutíricoMudas do Camu-camuPropagação por estaquia do camu-camuEfeito do ácido indolbutírico sobre o enraizamento de estacas de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisO camu-camu (Myrciaria dubia), Myrtaceae, é uma planta nativa da região amazônica encontrada às margens de rios e lagos, que possui grande importância econômica devido ao alto teor de ácido ascórbico (vitamina C) nos frutos, além de outros componentes. É uma espécie em processo de domesticação e há a necessidade de desenvolver técnicas de cultivo e material melhorado para a produção de mudas com fins de manejo intensivo e comercial. Este trabalho teve como objetivo avaliar a produção de mudas de camu-camu, por meio de estaquia, utilizando diferentes tipos de estacas e concentrações do Ácido Indolbutírico (AIB). As estacas foram obtidas dos ramos de plantas com seis anos de idade cultivadas em área de terra firme na Fazenda Yuricam. Os experimentos foram conduzidos em câmara de nebulização instalada em casa de vegetação nos meses de abril (ensaio preliminar) e julho (ensaio definitivo) de 2003. Para o plantio das estacas utilizou-se serragem como substrato. O delineamento experimental foi de blocos casualizados em esquema fatorial 4X4 com quatro repetições (10 estacas por repetição). Os fatores analisados foram tipos de estacas herbáceas com folhas, herbáceas sem folhas, diâmetros 3 = 5 sem folhas, 5 mm sem folhas e concentrações de AIB: 0, 100, 200 e 300 ppm em tempo de imersão um segundo no experimento de abril (ensaio preliminar) e cinco segundos no experimento de julho (ensaio definitivo). Os parâmetros avaliados nos dois ensaios foram: emissão de brotos aos 30, 60 e 90 dias, formação e comprimento de ramos aos 60 dias, emissão e comprimento de raízes aos 90 dias. Nos dois experimentos, os tratamentos com AIB não foram significativos (p 0,01), por outro lado verificou-se que as estacas com diâmetro 5 mm apresentaram as maiores porcentagens de emissão de brotos, o que ocorreu aos 30 dias e foi de 71,09% (ensaio preliminar) e 78,92% (ensaio definitivo). A mesma tendência foi observada para a formação de ramos onde estas estacas mostraram resultados de 46,44% e 41,14% no ensaio preliminar e no ensaio definitivo, respectivamente. Para o caráter enraizamento, verificou-se que as estacas herbáceas com folhas foram as que apresentaram maiores percentagens, sendo 35,64% no ensaio preliminar e 25,62% no ensaio definitivo. Com base nos resultados é possível inferir que a aplicação do AIB não favoreceu o enraizamento de estacas de camu-camu.reponame:Repositório Institucional do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPAORIGINALjosephina barata da veiga.pdfjosephina barata da veiga.pdfapplication/pdf5670244https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/12774/1/josephina%20barata%20da%20veiga.pdf991deabd17c2a093019e073916330997MD511/127742020-03-04 10:51:55.07oai:repositorio:1/12774Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestopendoar:2020-03-04T14:51:55Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeito do ácido indolbutírico sobre o enraizamento de estacas de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh)
title Efeito do ácido indolbutírico sobre o enraizamento de estacas de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh)
spellingShingle Efeito do ácido indolbutírico sobre o enraizamento de estacas de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh)
Veiga, Josephina Barata da
Ácido indolbutírico
Mudas do Camu-camu
Propagação por estaquia do camu-camu
title_short Efeito do ácido indolbutírico sobre o enraizamento de estacas de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh)
title_full Efeito do ácido indolbutírico sobre o enraizamento de estacas de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh)
title_fullStr Efeito do ácido indolbutírico sobre o enraizamento de estacas de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh)
title_full_unstemmed Efeito do ácido indolbutírico sobre o enraizamento de estacas de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh)
title_sort Efeito do ácido indolbutírico sobre o enraizamento de estacas de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh)
author Veiga, Josephina Barata da
author_facet Veiga, Josephina Barata da
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Veiga, Josephina Barata da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Yuyama, Kaoru
contributor_str_mv Yuyama, Kaoru
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Ácido indolbutírico
Mudas do Camu-camu
Propagação por estaquia do camu-camu
topic Ácido indolbutírico
Mudas do Camu-camu
Propagação por estaquia do camu-camu
description O camu-camu (Myrciaria dubia), Myrtaceae, é uma planta nativa da região amazônica encontrada às margens de rios e lagos, que possui grande importância econômica devido ao alto teor de ácido ascórbico (vitamina C) nos frutos, além de outros componentes. É uma espécie em processo de domesticação e há a necessidade de desenvolver técnicas de cultivo e material melhorado para a produção de mudas com fins de manejo intensivo e comercial. Este trabalho teve como objetivo avaliar a produção de mudas de camu-camu, por meio de estaquia, utilizando diferentes tipos de estacas e concentrações do Ácido Indolbutírico (AIB). As estacas foram obtidas dos ramos de plantas com seis anos de idade cultivadas em área de terra firme na Fazenda Yuricam. Os experimentos foram conduzidos em câmara de nebulização instalada em casa de vegetação nos meses de abril (ensaio preliminar) e julho (ensaio definitivo) de 2003. Para o plantio das estacas utilizou-se serragem como substrato. O delineamento experimental foi de blocos casualizados em esquema fatorial 4X4 com quatro repetições (10 estacas por repetição). Os fatores analisados foram tipos de estacas herbáceas com folhas, herbáceas sem folhas, diâmetros 3 = 5 sem folhas, 5 mm sem folhas e concentrações de AIB: 0, 100, 200 e 300 ppm em tempo de imersão um segundo no experimento de abril (ensaio preliminar) e cinco segundos no experimento de julho (ensaio definitivo). Os parâmetros avaliados nos dois ensaios foram: emissão de brotos aos 30, 60 e 90 dias, formação e comprimento de ramos aos 60 dias, emissão e comprimento de raízes aos 90 dias. Nos dois experimentos, os tratamentos com AIB não foram significativos (p 0,01), por outro lado verificou-se que as estacas com diâmetro 5 mm apresentaram as maiores porcentagens de emissão de brotos, o que ocorreu aos 30 dias e foi de 71,09% (ensaio preliminar) e 78,92% (ensaio definitivo). A mesma tendência foi observada para a formação de ramos onde estas estacas mostraram resultados de 46,44% e 41,14% no ensaio preliminar e no ensaio definitivo, respectivamente. Para o caráter enraizamento, verificou-se que as estacas herbáceas com folhas foram as que apresentaram maiores percentagens, sendo 35,64% no ensaio preliminar e 25,62% no ensaio definitivo. Com base nos resultados é possível inferir que a aplicação do AIB não favoreceu o enraizamento de estacas de camu-camu.
publishDate 2004
dc.date.issued.fl_str_mv 2004
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-02-18T19:42:09Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-02-18T19:42:09Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12774
url https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12774
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituo Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
dc.publisher.program.fl_str_mv Botânica
publisher.none.fl_str_mv Instituo Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do INPA
instname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
instacron:INPA
instname_str Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
instacron_str INPA
institution INPA
reponame_str Repositório Institucional do INPA
collection Repositório Institucional do INPA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/12774/1/josephina%20barata%20da%20veiga.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 991deabd17c2a093019e073916330997
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797064395260428288