Taxonomia e bionomia de imaturos de Megaloptera (Insecta) na Amazônia Central, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do INPA |
Texto Completo: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12542 http://lattes.cnpq.br/7448403229381045 |
Resumo: | Larvas de Corydalus, Chloronia e Protosialis foram coletadas nas áreas de estudo. Corydalus foi o gênero mais abundante e rico, com três espécies e dois morfótipos (Corydalus nubilus Erichson, Corydalus batesii MacLachlan, Corydalus ignotus Contreras-Ramos, Corydalus sp.1 e Corydalus sp.2). C. ignotus é registrada pela primeira vez no Brasil. Os dois outros gêneros apresentaram apenas uma espécie, Chloronia hieroglyphica Rambur e Protosialis flammata Penny. Larvas de Megaloptera coletadas nas áreas de estudos foram descritas, com exceção de C. hieroglyphica, cuja larva já era conhecida. Corydalus affinis Burmeister foi coletada no estágio adulto, é possível que larvas de Corydalus sp. 1 ou Corydalus sp. 2, corresponda à dessa espécie. Chaves de identificação para posturas ao nível genético e larvas, ao nível de espécies/morfótipos são apresentadas. Informações bionômicas, tais como o tempo de duração do período de pré-pupa e estágio de pupa foram observados e não foram muito diferentes das espécies que habitam a região Neártica. Tempo de sobrevivência de larvas no laboratório, após coleta no campo e, de adultos, após emergência é registrado, assim como observações sobre comportamento reprodutivo de C. nubilus e C. batesii. Larvas e pupas de Hydroptilidae (Trichoptera) e de Chironomidae (Diptera), e ovos de Elmidae (Coleoptera) foram observados em associação forética com larvas de Corydalus. A fauna de Megaloptera foi diferente nos dois municípios amostrados, sendo que as espécies Corydalus sp.1 e Corydalus sp.2 não ocorreram em Manaus e, a espécie P. flammata não ocorreu em Presidente Figueiredo. As amostragens em Manaus foram realizadas em 40 locais da Reserva Florestal Adolpho Ducke, que compreende duas bacias hidrográficas e, em Presidente Figueiredo, em 34 locais, no período de janeiro a novembro de 2002. A espécie mais abundante em Presidente Figueiredo foi C. nubilus e na Reserva Ducke, C. hieroglyphica. A riqueza de espécies foi maior nessa última localidade (p 0,05). A riqueza das duas bacias hidrográficas da Reserva Adolpho Ducke foi igual, mas quanto à abundância, C. hieroglyphica foi mais abundante na bacia oeste (p 0,05) enquanto as outras espécies não apresentaram diferenças. Tanto na Reserva Adolpho Ducke quanto em Presidente Figueiredo, algumas espécies apresentaram associação (p 0,05) com alguns tipos de substratos e, todas espécies de Corydalidae estavam associadas (p 0,05) à área de correnteza e Sialidae (p 0,05), à área de remanso. Análises de Componentes Principais e de Agrupamento indicam algumas associações de fatores ambientais, físicos e físico-químicos com as espécies de Megaloptera coletadas nas áreas de estudo. |
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