Caracterização da extração seletiva de madeira na reserva de desenvolvimento sustentável do juma e sua zona de amortecimento, sudeste do amazonas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do INPA |
Texto Completo: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12926 http://lattes.cnpq.br/6871663230162706 |
Resumo: | A demanda por madeira tropical na Amazônia dita uma pressão na conservação deste bioma, especialmente pelas práticas em desacordo com as normas ambientais. A atividade madeireira no Amazonas vem sendo incentivada pelo Estado como política de desenvolvimento da economia local. No entanto, vários fatores contribuem para um cenário nada promissor em relação ao manejo florestal sustentável. Embora a produção madeireira seja inferior em relação aos outros estados da Amazônia brasileira, muita madeira ainda é de origem ilegal. E as unidades de conservação se tornam alvo fácil devido à ausência de políticas públicas robustas para a gestão ambiental e as dificuldades logísticas de fiscalizar um território tão grande. Diante deste cenário, este trabalho buscou caracterizar o comportamento e a dinâmica das práticas florestais licenciadas e não licenciadas para produção madeireira dentro e na zona de amortecimento da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Juma (RDS do Juma). Foram utilizadas informações de licenciamento ambiental, assim como imagens de satélites OLI/Landsat-8 e RapidEye para identificar e mapear áreas com sinais de exploração seletiva de madeira. No Amazonas, é licenciado em média o volume de 413.327m 3 de madeira em tora por ano proveniente de planos de manejo florestal. A região sul do Amazonas concentra 59% das indústrias consumidoras de matéria-prima florestal e boa parte da produção legal. Por sua vez, a RDS do Juma sofre forte pressão pela atividade madeireira do entorno. Por meio de técnicas de interpretação visual das imagens RapidEye foram identificados 437,035 hectares de áreas com sinais de exploração florestal dentro da RDS do Juma para os an os de 2011 e 2013, e 1.740,605 hectares de exploração ilegal na zona de amortecimento da UC para o mesmo período. Não se obteve sucesso no emprego das imagens OLI/Landsat-8 para a detecção de exploração madeireira, no entanto, a partir da interpretação das imagens fração -solo derivadas do modelo linear de mistura espectral pôde-se mapear estradas endógenas na região de estudo. O uso de sensoriamento remoto pode ser aplicado no monitoramento da atividade de exploração florestal no Amazonas. |
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Britto, Aline dos SantosFearnside, Philip MartinGraça, Paulo Maurício Lima de Alencastro2020-02-19T18:35:43Z2020-02-19T18:35:43Z2015-07-20https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12926http://lattes.cnpq.br/6871663230162706A demanda por madeira tropical na Amazônia dita uma pressão na conservação deste bioma, especialmente pelas práticas em desacordo com as normas ambientais. A atividade madeireira no Amazonas vem sendo incentivada pelo Estado como política de desenvolvimento da economia local. No entanto, vários fatores contribuem para um cenário nada promissor em relação ao manejo florestal sustentável. Embora a produção madeireira seja inferior em relação aos outros estados da Amazônia brasileira, muita madeira ainda é de origem ilegal. E as unidades de conservação se tornam alvo fácil devido à ausência de políticas públicas robustas para a gestão ambiental e as dificuldades logísticas de fiscalizar um território tão grande. Diante deste cenário, este trabalho buscou caracterizar o comportamento e a dinâmica das práticas florestais licenciadas e não licenciadas para produção madeireira dentro e na zona de amortecimento da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Juma (RDS do Juma). Foram utilizadas informações de licenciamento ambiental, assim como imagens de satélites OLI/Landsat-8 e RapidEye para identificar e mapear áreas com sinais de exploração seletiva de madeira. No Amazonas, é licenciado em média o volume de 413.327m 3 de madeira em tora por ano proveniente de planos de manejo florestal. A região sul do Amazonas concentra 59% das indústrias consumidoras de matéria-prima florestal e boa parte da produção legal. Por sua vez, a RDS do Juma sofre forte pressão pela atividade madeireira do entorno. Por meio de técnicas de interpretação visual das imagens RapidEye foram identificados 437,035 hectares de áreas com sinais de exploração florestal dentro da RDS do Juma para os an os de 2011 e 2013, e 1.740,605 hectares de exploração ilegal na zona de amortecimento da UC para o mesmo período. Não se obteve sucesso no emprego das imagens OLI/Landsat-8 para a detecção de exploração madeireira, no entanto, a partir da interpretação das imagens fração -solo derivadas do modelo linear de mistura espectral pôde-se mapear estradas endógenas na região de estudo. O uso de sensoriamento remoto pode ser aplicado no monitoramento da atividade de exploração florestal no Amazonas.Demand for tropical wood in the Amazon adds urgency to the conservation of this ecosystem, especially by preventing practices that are at odds with environmental regulations. Logging in the state of Amazonas is being encouraged by the state government as development policy for the local economy. However, several factors contribute to an unpromising scenario for “sustainable” forest management. Although less timber is harvested in the state of Amazonas than in other states in the Brazilian Amazon, there is still a large amount of wood of illegal origin in the state. Protected areas are easy targets because of the absence of robust public policies for environmental management and because of the logistical difficulties of supervising such a large territory. This study sought to characterize the behavior and the dynamics of licensed and unlicensed practices for timber production in the Juma Sustainable Development Reserve (Juma Reserve) and in its buffer zone. Environmental-licensing information and satellite images (OLI/Landsat-8 and RapidEye) were used to identify and map areas with signs of selective logging. An average of 413.327m 3 of logs is harvested per year from forest management plans in Amazonas. The southern Amazonas region accounts for 59% of the industries consuming forest raw materials in the state and supplies much of the legal production. The Juma Reserve is under strong pressure from logging in the surrounding area. Using visual-interpretation techniques with RapidEye images, we identified 437.0 hectares with signs of logging in the Juma Reserve for the years 2011 and 2013 and 1740.6 hectares of illegal logging in the buffer zone for the same period. We were not successful in using the OLI/Landsat-8 images for the detection of logging; however, based on interpretation of images using a linear spectral mixing model, we were able to use the soil-derived fraction to map endogenous roads in the study area. The use of remote sensing can be applied in monitoring logging in the state of Amazonas, Brazil.porInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPAGestão de Áreas Protegidas da Amazônia - GAPAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessExtração da madeiraManejo florestalUnidades de conservaçãoCaracterização da extração seletiva de madeira na reserva de desenvolvimento sustentável do juma e sua zona de amortecimento, sudeste do amazonasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPA1/129262020-02-19 14:35:43.596oai:repositorio:1/12926Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestopendoar:2020-02-19T18:35:43Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false |
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