Sistemática de Baryancistrus Rapp Py-Daniel, 1989 (Loricariidae: Hypostominae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Renildo Ribeiro de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do INPA
Texto Completo: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12999
http://lattes.cnpq.br/9716069254276767
Resumo: Os principais objetivos da presente tese foram fornecer uma revisão taxonômica de Baryancistrus, avaliar as relações filogenéticas dentro do gênero, verificar seu monofiletismo e entender a posição filogenética do gênero dentro da tribo Ancistrini. As atuais espécies incluídas em Baryancistrus foram revisadas com base no exame do material tipo, topótipos, espécimes depositados em várias coleções de peixes e descrições originais. Uma hipótese de relações filogenética entre os gêneros de Ancistrini e entre as espécies de Baryancistrus é apresentada com base em 192 caracteres de 110 táxons terminais. Quatro das seis espécies já propostas para o gênero foram aceitas, mais o reconhecimento de mais 10 espécies novas. Uma chave de identificação é apresentada para todas as espécies reconhecidas no gênero após a revisão taxonômica. Baryancistrus ficou restrito aos rios de águas claras oriundos da bacia Amazônica brasileira que drenam os escudos da Guiana e do Brasil. A análise de parcimônia resultou em 48 árvores igualmente parcimoniosas, com 1.704 passos, índice de consistência 0,16 e índice de retenção 0,67; a árvore de consenso estrito foi enraizada em Rhinelepis strigosa. Baryancistrus foi recuperado como um grupo natural, quando excluindo as espécies descritas anteriormente para o gênero, oriundas da bacia do rio Orinoco, na Venezuela. O monofiletismo de Baryancistrus foi suportado por 12 sinapomorfias não-exclusivas, e as mais relevantes são, o côndilo de articulação do quadrado com o ângulo-articular grosso e redondo, a presença de uma fóvea profunda na extremidade posterior do opérculo, o maxilar muito alongado, e a presença de sete a oito infraorbitais. As 14 espécies do gênero foram agrupadas como: (Baryancistrus sp. “membrana” (Baryancistrus sp. “Jari” ((Baryancistrus sp. “Trombetas” (B. longipinnis, B. niveatus)) ((Baryancistrus sp. “jolie” (Baryancistrus sp. “Tapajos”, B. xanthellus))) ((B. chrysolomus (Baryancistrus sp. “Teles Pires”, Baryancistrus sp. “Porteira”)) ((Baryancistrus sp. “bola branca” (Baryancistrus sp. “Araguaia”, Baryancistrus sp. “Culuene”))))), compreendendo o grupo-irmão dos demais Ancistrini que apresentam membrana hipertrofiada posterior ao último raio da nadadeira dorsal. Os relacionamentos dos gêneros dentro de Ancistrini são discutidos com a proposta de revalidação de gêneros previamente sinonimizados e novos arranjos taxonômicos.
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Uma chave de identificação é apresentada para todas as espécies reconhecidas no gênero após a revisão taxonômica. Baryancistrus ficou restrito aos rios de águas claras oriundos da bacia Amazônica brasileira que drenam os escudos da Guiana e do Brasil. A análise de parcimônia resultou em 48 árvores igualmente parcimoniosas, com 1.704 passos, índice de consistência 0,16 e índice de retenção 0,67; a árvore de consenso estrito foi enraizada em Rhinelepis strigosa. Baryancistrus foi recuperado como um grupo natural, quando excluindo as espécies descritas anteriormente para o gênero, oriundas da bacia do rio Orinoco, na Venezuela. O monofiletismo de Baryancistrus foi suportado por 12 sinapomorfias não-exclusivas, e as mais relevantes são, o côndilo de articulação do quadrado com o ângulo-articular grosso e redondo, a presença de uma fóvea profunda na extremidade posterior do opérculo, o maxilar muito alongado, e a presença de sete a oito infraorbitais. As 14 espécies do gênero foram agrupadas como: (Baryancistrus sp. “membrana” (Baryancistrus sp. “Jari” ((Baryancistrus sp. “Trombetas” (B. longipinnis, B. niveatus)) ((Baryancistrus sp. “jolie” (Baryancistrus sp. “Tapajos”, B. xanthellus))) ((B. chrysolomus (Baryancistrus sp. “Teles Pires”, Baryancistrus sp. “Porteira”)) ((Baryancistrus sp. “bola branca” (Baryancistrus sp. “Araguaia”, Baryancistrus sp. “Culuene”))))), compreendendo o grupo-irmão dos demais Ancistrini que apresentam membrana hipertrofiada posterior ao último raio da nadadeira dorsal. Os relacionamentos dos gêneros dentro de Ancistrini são discutidos com a proposta de revalidação de gêneros previamente sinonimizados e novos arranjos taxonômicos.The main objectives of the present thesis were to provide a taxonomic review of the genus Baryancistrus, to assess the phylogenetic relationships within the genus, to check its monophyly and to understand the phylogenetic position of the genus within the tribe Ancistrini. The current species included in Baryancistrus were revised based on examination of type material, topotypes, specimens deposited in several fish collections and original descriptions. A phylogenetic hypothesis is proposed for the relationships of the genera of Ancistrini and for the species of Baryancistrus based on 192 characters of 110 terminal taxa. Four of the six species already proposed for the genus were accepted plus the recognition of more 10 new species. An identification key is presented for all species recognized in the genus after the taxonomic revision. Baryancistrus was restricted to the clear-water rivers of the Amazon basin that drain the Guiana and Brazilian Shields. Parsimony analyses resulted in 48 equally most parsimonious trees with 1,704 steps, consistency index of 0.16 and retention index of 0.67; strict-consensus tree was rooted in Rhinelepis strigosa. Baryancistrus were recovered as a natural group, excluding the ones from rio Orinoco basin, in Venezuela. Monophyly of Baryancistrus was supported by 12 non-exclusive synapomorphies, and the most relevant are the thick and round condyle of the quadrate for articulation with the angulo-articular, the presence of a deep depression on the posterior tip of the opercle, elongate maxillary and the presence of seven to eigth infraorbitals. The 14 species of the genus were grouped as (Baryancistrus sp. “membrana” (Baryancistrus sp. “Jari” ((Baryancistrus sp. “Trombetas” (B. longipinnis, B. niveatus)) ((Baryancistrus sp. “jolie” (Baryancistrus sp. “Tapajos”, B. xanthellus))) ((B. chrysolomus (Baryancistrus sp. “Teles Pires”, Baryancistrus sp. “Porteira”)) ((Baryancistrus sp. “bola branca” (Baryancistrus sp. “Araguaia”, Baryancistrus sp. “Culuene”))))), comprising the sister-group of the remaining Ancistrini with hypertrophied membrane posterior to the last dorsal fin ray. Relationships of the genera within Ancistrini are discussed with the proposition of revalidation of previously synonymized genera and new taxonomic arrangements.porAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTaxonomiaPeixesDistribuição GeográficaBodóSistemática de Baryancistrus Rapp Py-Daniel, 1989 (Loricariidae: Hypostominae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisBiologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPIreponame:Repositório Institucional do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPAORIGINALRenildo de Oliveira_Sistemática de Baryancistrus.pdfRenildo de Oliveira_Sistemática de Baryancistrus.pdfSistemática de Baryancistrusapplication/pdf398026690https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/12999/1/Renildo%20de%20Oliveira_Sistema%cc%81tica%20de%20Baryancistrus.pdfe82cc713bcaef5263b7b6777e1421841MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/12999/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD521/129992020-03-10 11:43:34.351oai:repositorio:1/12999Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestopendoar:2020-03-10T15:43:34Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false
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