Exigências de proteína, gordura e carboidratos em dietas para crescimento de juvenis de pirapitinga, Piaractus brachypomus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vásquez-Torres, Wálter
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do INPA
Texto Completo: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11511
Resumo: O presente estudo teve como objetivo determinar as exigências dos macronutrientes proteína, carboidratos e lipídios em dietas para crescimento de juvenis de pirapitinga (Piaractus brachypomus CUVIER 1818, TELEOSTEI, CHARACIDAE) e definir a composição de uma dieta referência para pesquisas sobre nutrição desta espécie. O crescimento foi usado como critério básico para medir os efeitos das dietas, sendo também analisados consumo de matéria seca, taxa específica de crescimento (TEC), conversão alimentar aparente (CAA), taxa de eficiência protéica (PER) e retenção de proteína (%PPV) e energia (%RE). As dietas foram elaboradas utilizando ingredientes purificados: caseína e gelatina, como fontes de proteína; dextrina como fonte de carboidrato; óleos de peixe e de milho, como fonte de lipídios; alfa celulose, como material inerte não nutritivo; carboximetilcelulose como ligante e pré-misturas de vitaminas, macrominerais e microminerais. Foram realizados cinco experimentos. No experimento 1 testaram-se quatro dietas (H-440 com 47,0% PB, C-102 com 41,0% PB, NRC com 37,0% PB e IALL-1 com 32,0% de PB) elaboradas com ingredientes purificados e uma dieta controle (32,0% de PB), com ingredientes comuns. No segundo experimento foi usada como dieta base a IALL-1 que apresentou melhor desempenho no primeiro experimento; a dieta 1 ficou sem modificações, a dieta 2 foi suplementada com vitamina C e pré-mistura de macrominerais e na dieta 3, o óleo vegetal foi substituído por óleo de peixe. Os resultados, em conjunto, indicaram que a dieta IALL-1 suplementada com macrominerais e vitamina C produziu melhores resultados sendo recomendada como dieta referência semipurificada. O experimento 3 foi realizado para determinar o nível de proteína para máximo crescimento de juvenis de Piaractus brachypomus. Foram formuladas seis dietas isocalóricas com níveis de proteína (PB) entre 16,0 e 36,0%, com incrementos de 4,0%. Os resultados mostraram que 31,6% foi o nível com máximo crescimento; a eficiência protéica e a retenção de PB foram negativamente correlacionadas com o nível de PB dietética. Não foram observadas diferenças significativas na composição de nutrientes da carcaça (P0,05) em função dos níveis de proteína das dietas. O experimento 4 foi realizado para determinar a habilidade de P. brachypomus em utilizar carboidratos (CHOs) e lipídios (LIP) como fontes de energia. Foram formuladas 9 dietas isoprotéicas com 32,0% de PB e níveis de energia bruta entre 5,0 e 5,4 kcal/g num esquema fatorial de AxB (A = 20,0, 28,0 e 36,0% de CHOs e B = 4,0, 8,0 e 12,0% de LIP). Os testes para avaliar os efeitos da interação dos fatores CHOs:LIP foram significativos (0,05) indicando haver dependência entre estes para as variáveis analisadas. O ganho de peso e a TEC foram máximos para as dietas com qualquer dos níveis de CHOs em combinação com 4,0% de LIP. O aumento nos níveis de LIP para 8,0 e 12,0% pioraram significativamente o crescimento. Os dados obtidos indicaram que a pirapitinga tem maior eficiência para utilizar CHOs do que LIP como fonte de energia. No experimento 5 foram formuladas 9 dietas isocalóricas e isoprotéicas variando a concentração da caseína entre 0,0 e 35% com incrementos de 4,4%, concomitante com a diminuição nas mesmas proporções da gelatina para gerar alterações graduais no perfil de aminoácidos essenciais (AAE). O objetivo foi determinar o perfil de aminoácidos que produzia melhor crescimento e utilização de nutrientes. A composição de aminoácidos da carcaça da pirapitinga foi analisada. O "Escore Químico" (SQ) calculado comparando-se os perfis de AAE da carcaça com as dietas experimentais mostrou que as rações que produziram o melhor desempenho, com 31,6 e 35,0% de acseína tinham um perfil de AAE apenas deficiente em arginina, com SQ = 70,0 e 59,5, respectivamente. Foi verificado que o perfil de aminoácidos corporais da pirapitinga era similar ao perfil padrão descrito para teleósteos em geral. Foi determinada a composição da dieta referêncai para estudos de nutrição e definidas as exigências de proteína (32,0%), carboidratos (mínimo 36,0%), lipídios (máximo 4,0%) e a aproximação do perfil de AAE para o melhor crescimento de juvenis de Piaractus brachypomus.
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O crescimento foi usado como critério básico para medir os efeitos das dietas, sendo também analisados consumo de matéria seca, taxa específica de crescimento (TEC), conversão alimentar aparente (CAA), taxa de eficiência protéica (PER) e retenção de proteína (%PPV) e energia (%RE). As dietas foram elaboradas utilizando ingredientes purificados: caseína e gelatina, como fontes de proteína; dextrina como fonte de carboidrato; óleos de peixe e de milho, como fonte de lipídios; alfa celulose, como material inerte não nutritivo; carboximetilcelulose como ligante e pré-misturas de vitaminas, macrominerais e microminerais. Foram realizados cinco experimentos. No experimento 1 testaram-se quatro dietas (H-440 com 47,0% PB, C-102 com 41,0% PB, NRC com 37,0% PB e IALL-1 com 32,0% de PB) elaboradas com ingredientes purificados e uma dieta controle (32,0% de PB), com ingredientes comuns. No segundo experimento foi usada como dieta base a IALL-1 que apresentou melhor desempenho no primeiro experimento; a dieta 1 ficou sem modificações, a dieta 2 foi suplementada com vitamina C e pré-mistura de macrominerais e na dieta 3, o óleo vegetal foi substituído por óleo de peixe. Os resultados, em conjunto, indicaram que a dieta IALL-1 suplementada com macrominerais e vitamina C produziu melhores resultados sendo recomendada como dieta referência semipurificada. O experimento 3 foi realizado para determinar o nível de proteína para máximo crescimento de juvenis de Piaractus brachypomus. Foram formuladas seis dietas isocalóricas com níveis de proteína (PB) entre 16,0 e 36,0%, com incrementos de 4,0%. Os resultados mostraram que 31,6% foi o nível com máximo crescimento; a eficiência protéica e a retenção de PB foram negativamente correlacionadas com o nível de PB dietética. Não foram observadas diferenças significativas na composição de nutrientes da carcaça (P0,05) em função dos níveis de proteína das dietas. O experimento 4 foi realizado para determinar a habilidade de P. brachypomus em utilizar carboidratos (CHOs) e lipídios (LIP) como fontes de energia. Foram formuladas 9 dietas isoprotéicas com 32,0% de PB e níveis de energia bruta entre 5,0 e 5,4 kcal/g num esquema fatorial de AxB (A = 20,0, 28,0 e 36,0% de CHOs e B = 4,0, 8,0 e 12,0% de LIP). Os testes para avaliar os efeitos da interação dos fatores CHOs:LIP foram significativos (0,05) indicando haver dependência entre estes para as variáveis analisadas. O ganho de peso e a TEC foram máximos para as dietas com qualquer dos níveis de CHOs em combinação com 4,0% de LIP. O aumento nos níveis de LIP para 8,0 e 12,0% pioraram significativamente o crescimento. Os dados obtidos indicaram que a pirapitinga tem maior eficiência para utilizar CHOs do que LIP como fonte de energia. No experimento 5 foram formuladas 9 dietas isocalóricas e isoprotéicas variando a concentração da caseína entre 0,0 e 35% com incrementos de 4,4%, concomitante com a diminuição nas mesmas proporções da gelatina para gerar alterações graduais no perfil de aminoácidos essenciais (AAE). O objetivo foi determinar o perfil de aminoácidos que produzia melhor crescimento e utilização de nutrientes. A composição de aminoácidos da carcaça da pirapitinga foi analisada. O "Escore Químico" (SQ) calculado comparando-se os perfis de AAE da carcaça com as dietas experimentais mostrou que as rações que produziram o melhor desempenho, com 31,6 e 35,0% de acseína tinham um perfil de AAE apenas deficiente em arginina, com SQ = 70,0 e 59,5, respectivamente. Foi verificado que o perfil de aminoácidos corporais da pirapitinga era similar ao perfil padrão descrito para teleósteos em geral. 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