Influência de diferentes níveis de exploração na distribuição diamétrica de uma floresta tropical úmida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do INPA |
Texto Completo: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5162 |
Resumo: | O presente trabalho apresenta os resultados do estudo da distribuição diamétrica em floresta tropical úmida, sob diferentes níveis de exploração, localizada na Estação Experimental de Silvicultura Tropical INPA/Amazonas, Brasil. O experimento foi instalado entre as coordenadas geográficas de 02º 37' a 02º 38', latitude sul e 60º 08' a 60º 09' de longitude oeste. A importância do estudo está relacionada com as estimativas de crescimento e produção na tomada de decisões para o manejo florestal. Teve como objetivo avaliar a distribuição diamétrica de uma floresta tropical úmida de terra-firme manejada experimentalmente, após 15 anos de sua intervenção. Este experimento foi conduzido em uma área de 72 ha com 4 tratamentos executados em diferentes níveis de intensidade: TO - tratamento controle (parcela não explorada); T1- tratamento 1 (redução de 32% da área basal); T2- tratamento 2 (redução de 42% da área basal); T3tratamento 3 (redução de 69% da área basal) e 3 repetições B1, B2 e B4, correspondentes aos blocos do experimento. Foram medidas todas árvores com DAP maior ou igual a 10 cm de diâmetro. Para análise estatística foi utilizada a função Weibull pelo método de percentis (PERC) e para verificar a compatibilidade entre os dados observados e esperados da distribuição diamétrica foi aplicado o teste do X² (Qui-Quadrado). Os resultados mostram que a estrutura dos Dap's da floresta segue a forma típica de J invertido, com valores decrescentes de número de árvores à medida que aumenta o tamanho das classes diamétricas, o que é uma característica das florestas tropicais. Ao comparar os tratamentos, verificou-se que as estimativas do teste X²: foi não-significativa, com exceção da comparação T0-T3. Por conseguinte, a redução de 69% de área basal (T3) modificou significativamente a estrutura diamétrica da floresta. Com a análise dos resultados conclui-se que a predição da estrutura diamétrica da floresta, pela aplicação do modelo de função de probabilidade Weibull foi acurada (podendo utilizar a projeção da função para predizer o número de indivíduos desta floresta, pois a freqüência observada da floresta não foi muito diferente da freqüência esperada determinada pela função Weibull). |
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Souza, Maria Eliane Ramos Ferreira deSantos, Joaquim dos2020-01-10T16:49:12Z2020-01-10T16:49:12Z2004https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5162porInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPACiências de Florestas Tropicais - CFTAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDistribuição diamétrica (Estatística)Estrutura de floresta -- Manaus (AM)Função WeibullManejo florestal -- Manaus (AM)Exploração florestal -- Manaus (AM)Influência de diferentes níveis de exploração na distribuição diamétrica de uma floresta tropical úmidainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisO presente trabalho apresenta os resultados do estudo da distribuição diamétrica em floresta tropical úmida, sob diferentes níveis de exploração, localizada na Estação Experimental de Silvicultura Tropical INPA/Amazonas, Brasil. O experimento foi instalado entre as coordenadas geográficas de 02º 37' a 02º 38', latitude sul e 60º 08' a 60º 09' de longitude oeste. A importância do estudo está relacionada com as estimativas de crescimento e produção na tomada de decisões para o manejo florestal. Teve como objetivo avaliar a distribuição diamétrica de uma floresta tropical úmida de terra-firme manejada experimentalmente, após 15 anos de sua intervenção. Este experimento foi conduzido em uma área de 72 ha com 4 tratamentos executados em diferentes níveis de intensidade: TO - tratamento controle (parcela não explorada); T1- tratamento 1 (redução de 32% da área basal); T2- tratamento 2 (redução de 42% da área basal); T3tratamento 3 (redução de 69% da área basal) e 3 repetições B1, B2 e B4, correspondentes aos blocos do experimento. Foram medidas todas árvores com DAP maior ou igual a 10 cm de diâmetro. Para análise estatística foi utilizada a função Weibull pelo método de percentis (PERC) e para verificar a compatibilidade entre os dados observados e esperados da distribuição diamétrica foi aplicado o teste do X² (Qui-Quadrado). Os resultados mostram que a estrutura dos Dap's da floresta segue a forma típica de J invertido, com valores decrescentes de número de árvores à medida que aumenta o tamanho das classes diamétricas, o que é uma característica das florestas tropicais. Ao comparar os tratamentos, verificou-se que as estimativas do teste X²: foi não-significativa, com exceção da comparação T0-T3. Por conseguinte, a redução de 69% de área basal (T3) modificou significativamente a estrutura diamétrica da floresta. Com a análise dos resultados conclui-se que a predição da estrutura diamétrica da floresta, pela aplicação do modelo de função de probabilidade Weibull foi acurada (podendo utilizar a projeção da função para predizer o número de indivíduos desta floresta, pois a freqüência observada da floresta não foi muito diferente da freqüência esperada determinada pela função Weibull).reponame:Repositório Institucional do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPAORIGINALMaria_Souza.pdfMaria_Souza.pdfapplication/pdf6406297https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/5162/1/Maria_Souza.pdf6b66a59da85502c9b292f0aaf2acf180MD511/51622020-01-20 14:54:22.777oai:repositorio:1/5162Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestopendoar:2020-01-20T18:54:22Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false |
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