Thermodynamics In Nests Of Two Melipona Species In Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roubik, David W.
Data de Publicação: 1983
Outros Autores: Peralta, Francisco Javier Aquilera
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional do INPA
Texto Completo: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/14363
Resumo: A termodinâmica em 10 ninhos de Molipona rufiventris paraensis e Melipona seminigra merrillae foi registrada através de sensores termoelétricos. Padrões similares foram encontrados para ambas as espécies. Aparentemente não ocorre homeostasis, já que as temperaturas internas registradas da câmara de cría, dos potes de armazenamento de mel e de pólen e a do espaço da cavidade do ninho todos acompanhavam as flutuações da temperatura do meio ambiente. No entanto, as temperaturas registradas no ninho foram consideravelmente mais altas que as do meio ambiente em todas as porções do mesmo fazendo exceção a extremidade superior das colmeias verticais. Perto da cría as flutuações de temperatura acompanhavam as flutuações extranidais (do meio ambiente) com uma defasagem de 1 a 2 horas. A temperatura torácica das operárias pousadas nos favos foi perto de 34°C e a média da cría entre 31° e 32°C. O invólucro ao redor da cría retínha uma porção da radiação térmica dos imaturos e das operárias pousadas entre os favos e a temperatura da cría foi de 2 a 3°C mais alta do que a temperatura do ninho imediatamente fora do invólucro. A câmara de cría continha de 2.000 a 6.000 imaturos e a população de adultos foi menor do que 1.000. A cría do ninho atua como uma fonte térmica na base do ninho dissipando calor para a câmara criando um gradiente térmico. As abelhas imaturas parecem acrescentar mais energia térmica para o ninho.
id INPA-2_aa23d4e799600a76488a40294da3dc37
oai_identifier_str oai:repositorio:1/14363
network_acronym_str INPA-2
network_name_str Repositório Institucional do INPA
repository_id_str
spelling Roubik, David W.Peralta, Francisco Javier Aquilera2020-04-24T16:34:07Z2020-04-24T16:34:07Z1983https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/1436310.1590/1809-43921983132453A termodinâmica em 10 ninhos de Molipona rufiventris paraensis e Melipona seminigra merrillae foi registrada através de sensores termoelétricos. Padrões similares foram encontrados para ambas as espécies. Aparentemente não ocorre homeostasis, já que as temperaturas internas registradas da câmara de cría, dos potes de armazenamento de mel e de pólen e a do espaço da cavidade do ninho todos acompanhavam as flutuações da temperatura do meio ambiente. No entanto, as temperaturas registradas no ninho foram consideravelmente mais altas que as do meio ambiente em todas as porções do mesmo fazendo exceção a extremidade superior das colmeias verticais. Perto da cría as flutuações de temperatura acompanhavam as flutuações extranidais (do meio ambiente) com uma defasagem de 1 a 2 horas. A temperatura torácica das operárias pousadas nos favos foi perto de 34°C e a média da cría entre 31° e 32°C. O invólucro ao redor da cría retínha uma porção da radiação térmica dos imaturos e das operárias pousadas entre os favos e a temperatura da cría foi de 2 a 3°C mais alta do que a temperatura do ninho imediatamente fora do invólucro. A câmara de cría continha de 2.000 a 6.000 imaturos e a população de adultos foi menor do que 1.000. A cría do ninho atua como uma fonte térmica na base do ninho dissipando calor para a câmara criando um gradiente térmico. As abelhas imaturas parecem acrescentar mais energia térmica para o ninho.Thermodynamics within 10 nests of Melipona rufiventris and M. seminigra were recorded during 48 horurs with thermocouple probes. Strikingly similar patterns were found for both species. Homeostasis did not occur; temperatures within the brood area, honey and pollen stored in pots and nest cavity space all followed ambient temperature fluctuations. Nest temperatures were consistently higher than ambient in all portions of the nest except the upper extremith of vertically elongate hives. Near the brood, temperature fluctuations were damped and displayed a time lag of one to two hours in following ambient temperature. The thoracic temperature of resting worker bees was near 34°C, and the average brood temperature was 31 - 32°. The involucrum surrounding the brood retained a portion of radiated heat from immatures and workers resting between combs, and brood temperature was two to three degrees higher than internal nest temperature immediately outside the involucrum. The brood chamber, the largest nest structure, contained from 2000 to 6000 immatures, and adult bee populations were less than 1000. The brood nest acts as a heat source at the base of the nest and dissipates heat upwards, creating a thermal gradient. Immature bees appear to supply most of the heat for the nest, and excess heat is shunted by fanning workers through the nest entrance, usually connected to the brood area. There is no evidence of evaporative cooling from water brought into the nest in these or other species of Meliponinae.Volume 13, Número 2, Pags. 453-466Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessThermodynamics In Nests Of Two Melipona Species In Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleActa Amazonicaengreponame:Repositório Institucional do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPAORIGINALartigo-inpa.pdfapplication/pdf4132819https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/14363/1/artigo-inpa.pdfa9023f8d765201f9d1c646062f9181dfMD51CC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream914https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/14363/2/license_rdf4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbefMD521/143632020-07-13 13:45:07.069oai:repositorio:1/14363Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestopendoar:2020-07-13T17:45:07Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false
dc.title.en.fl_str_mv Thermodynamics In Nests Of Two Melipona Species In Brasil
title Thermodynamics In Nests Of Two Melipona Species In Brasil
spellingShingle Thermodynamics In Nests Of Two Melipona Species In Brasil
Roubik, David W.
title_short Thermodynamics In Nests Of Two Melipona Species In Brasil
title_full Thermodynamics In Nests Of Two Melipona Species In Brasil
title_fullStr Thermodynamics In Nests Of Two Melipona Species In Brasil
title_full_unstemmed Thermodynamics In Nests Of Two Melipona Species In Brasil
title_sort Thermodynamics In Nests Of Two Melipona Species In Brasil
author Roubik, David W.
author_facet Roubik, David W.
Peralta, Francisco Javier Aquilera
author_role author
author2 Peralta, Francisco Javier Aquilera
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Roubik, David W.
Peralta, Francisco Javier Aquilera
description A termodinâmica em 10 ninhos de Molipona rufiventris paraensis e Melipona seminigra merrillae foi registrada através de sensores termoelétricos. Padrões similares foram encontrados para ambas as espécies. Aparentemente não ocorre homeostasis, já que as temperaturas internas registradas da câmara de cría, dos potes de armazenamento de mel e de pólen e a do espaço da cavidade do ninho todos acompanhavam as flutuações da temperatura do meio ambiente. No entanto, as temperaturas registradas no ninho foram consideravelmente mais altas que as do meio ambiente em todas as porções do mesmo fazendo exceção a extremidade superior das colmeias verticais. Perto da cría as flutuações de temperatura acompanhavam as flutuações extranidais (do meio ambiente) com uma defasagem de 1 a 2 horas. A temperatura torácica das operárias pousadas nos favos foi perto de 34°C e a média da cría entre 31° e 32°C. O invólucro ao redor da cría retínha uma porção da radiação térmica dos imaturos e das operárias pousadas entre os favos e a temperatura da cría foi de 2 a 3°C mais alta do que a temperatura do ninho imediatamente fora do invólucro. A câmara de cría continha de 2.000 a 6.000 imaturos e a população de adultos foi menor do que 1.000. A cría do ninho atua como uma fonte térmica na base do ninho dissipando calor para a câmara criando um gradiente térmico. As abelhas imaturas parecem acrescentar mais energia térmica para o ninho.
publishDate 1983
dc.date.issued.fl_str_mv 1983
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-04-24T16:34:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-04-24T16:34:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/14363
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/1809-43921983132453
url https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/14363
identifier_str_mv 10.1590/1809-43921983132453
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Volume 13, Número 2, Pags. 453-466
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Acta Amazonica
publisher.none.fl_str_mv Acta Amazonica
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do INPA
instname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
instacron:INPA
instname_str Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
instacron_str INPA
institution INPA
reponame_str Repositório Institucional do INPA
collection Repositório Institucional do INPA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/14363/1/artigo-inpa.pdf
https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/14363/2/license_rdf
bitstream.checksum.fl_str_mv a9023f8d765201f9d1c646062f9181df
4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbef
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801499123064504320