Farelo de soja e farelo de castanha da Amazônia como substituto da proteína animal na dieta de juvenis de matrinxã: aspectos zootécnicos, fisiológicos e econômicos
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do INPA |
Texto Completo: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11299 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4255466P5 |
Resumo: | O Matrinxã (Brycon amazonicus) é uma espécie nativa da Bacia Amazônica de hábito alimentar onívoro, que possui elevado valor comercial. O rápido crescimento, rusticidade e aceitabilidade de alimento artificial destacam esta espécie para criação em sistema intensivo. A alimentação pode corresponder a 70% dos custos de produção, sendo a proteína representada pela farinha de peixe o alimento mais oneroso. Com a finalidade de reduzir os custos da produção tem se buscado fontes vegetais alternativas para substituir a farinha de peixe na formulação de rações comerciais. Neste trabalho verificou-se a viabilidade da inclusão de níveis crescentes de farelo de soja (Glicine max) e farelo de castanha da Amazônia (Bertholletia excelsa) na ração de juvenis de matrinxã, avaliando parâmetros zootécnicos, fisiológicos e comparando os custos de cada ração experimental. Neste experimento 420 peixes foram distribuídos em 21 tanques de PVC, em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com sete tratamentos, C0, C15, C30, C45, S15, S30 e S45, correspondendo ao controle e aos tratamentos com substituição da farinha de peixe por níveis crescentes (15, 30 e 45%) de substituição da farinha de peixe pelos farelos de castanha e soja, respectivamente. Para as variáveis analisadas, não houve diferença significativa entre tratamentos, indicando que é possível a inclusão de até 45% do farelo de castanha da Amazônia em rações para juvenis de matrinxã, sem prejudicar a performance dos peixes e sem alteração de seus parâmetros fisiológicos indicadores de estresse. |
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Lima, Mariana do Amaral CamaraAffonso, Elizabeth Gusmão2020-02-13T18:22:04Z2020-02-13T18:22:04Z2009-10-15https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11299http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4255466P5O Matrinxã (Brycon amazonicus) é uma espécie nativa da Bacia Amazônica de hábito alimentar onívoro, que possui elevado valor comercial. O rápido crescimento, rusticidade e aceitabilidade de alimento artificial destacam esta espécie para criação em sistema intensivo. A alimentação pode corresponder a 70% dos custos de produção, sendo a proteína representada pela farinha de peixe o alimento mais oneroso. Com a finalidade de reduzir os custos da produção tem se buscado fontes vegetais alternativas para substituir a farinha de peixe na formulação de rações comerciais. Neste trabalho verificou-se a viabilidade da inclusão de níveis crescentes de farelo de soja (Glicine max) e farelo de castanha da Amazônia (Bertholletia excelsa) na ração de juvenis de matrinxã, avaliando parâmetros zootécnicos, fisiológicos e comparando os custos de cada ração experimental. Neste experimento 420 peixes foram distribuídos em 21 tanques de PVC, em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com sete tratamentos, C0, C15, C30, C45, S15, S30 e S45, correspondendo ao controle e aos tratamentos com substituição da farinha de peixe por níveis crescentes (15, 30 e 45%) de substituição da farinha de peixe pelos farelos de castanha e soja, respectivamente. Para as variáveis analisadas, não houve diferença significativa entre tratamentos, indicando que é possível a inclusão de até 45% do farelo de castanha da Amazônia em rações para juvenis de matrinxã, sem prejudicar a performance dos peixes e sem alteração de seus parâmetros fisiológicos indicadores de estresse.Matrinxã (Brycon amazonicus) is a species native from the Amazon Basin whith omnivorous feeding habit, which has high commercial value. Features such as rapid growth, rusticity and acceptability of artificial food highlight this species for breeding in intensive cropping systems. The food may correspond to up to 70% of production costs, the protein represented by the fish meal the most expensive nutrient. In order to reduce costs of production plants has sought alternative sources to replace fish meal in the formulation of commercial diets. This work verified the feasibility of inclusion of increasing levels of soybean meal (Glicine max) meal and brown of the Amazon (Bertholletia excelsa) in the diet of juvenile matrinxã, evaluating parameters zootechnical, physiological and comparing the costs of each experimental diet . In this experiment 420 fish were distributed in 21 tanks of pvc in a completely randomized design with seven treatments, C0, C15, C30, C45, S15, S30 and S45, corresponding to the control and treatment with replacement of fishmeal by increasing levels (15, 30 and 45%) of replacement of fishmeal by soybean meal and brown respectively. For the variables analyzed, no significant difference between treatments, indicating that it is possible to include up to 45% of the Amazon nut meal in diets for juvenile matrinxã without harming the performance of fish, and no change in their physiological indicators of stress.porInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPABiologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPIAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAlimentação do MatrinxãBrycon amazonicusFisiologiaAquiculturaFarelo de soja e farelo de castanha da Amazônia como substituto da proteína animal na dieta de juvenis de matrinxã: aspectos zootécnicos, fisiológicos e econômicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPATEXTDissertacao_Mariana_Lima.pdf.txtDissertacao_Mariana_Lima.pdf.txtExtracted texttext/plain88617https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/11299/2/Dissertacao_Mariana_Lima.pdf.txt6ff418cf779d5474e73be54f0be3c0edMD52THUMBNAILDissertacao_Mariana_Lima.pdf.jpgDissertacao_Mariana_Lima.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1272https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/11299/3/Dissertacao_Mariana_Lima.pdf.jpgec9673575a85608aad506175c1b34169MD53ORIGINALDissertacao_Mariana_Lima.pdfDissertacao_Mariana_Lima.pdfapplication/pdf249695https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/11299/1/Dissertacao_Mariana_Lima.pdf4b03c892b4f221fb7d23fe3d79ed55b4MD511/112992020-03-10 15:30:57.428oai:repositorio:1/11299Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestopendoar:2020-03-10T19:30:57Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false |
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O Matrinxã (Brycon amazonicus) é uma espécie nativa da Bacia Amazônica de hábito alimentar onívoro, que possui elevado valor comercial. O rápido crescimento, rusticidade e aceitabilidade de alimento artificial destacam esta espécie para criação em sistema intensivo. A alimentação pode corresponder a 70% dos custos de produção, sendo a proteína representada pela farinha de peixe o alimento mais oneroso. Com a finalidade de reduzir os custos da produção tem se buscado fontes vegetais alternativas para substituir a farinha de peixe na formulação de rações comerciais. Neste trabalho verificou-se a viabilidade da inclusão de níveis crescentes de farelo de soja (Glicine max) e farelo de castanha da Amazônia (Bertholletia excelsa) na ração de juvenis de matrinxã, avaliando parâmetros zootécnicos, fisiológicos e comparando os custos de cada ração experimental. Neste experimento 420 peixes foram distribuídos em 21 tanques de PVC, em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com sete tratamentos, C0, C15, C30, C45, S15, S30 e S45, correspondendo ao controle e aos tratamentos com substituição da farinha de peixe por níveis crescentes (15, 30 e 45%) de substituição da farinha de peixe pelos farelos de castanha e soja, respectivamente. Para as variáveis analisadas, não houve diferença significativa entre tratamentos, indicando que é possível a inclusão de até 45% do farelo de castanha da Amazônia em rações para juvenis de matrinxã, sem prejudicar a performance dos peixes e sem alteração de seus parâmetros fisiológicos indicadores de estresse. |
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