Diferenciação genética entre Anopheles (Nyssorhynchus) rangeli Gabaldón, Cova-Garcia & Lopes, 1940, A. (N.) nuneztovari Gabaldón, 1940 e A. (N.) dunhami Causey, 1945 (Diptera: Culicidae) da Amazônia brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trindade, Dilcindo Barros
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do INPA
Texto Completo: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12561
Resumo: Os padrões eletroforéticos, a variação e a divergência genética foram analisados em três espécies estreitamente relacionadas do subgênero Nyssorhynchus: Anopheles rangeli, Anopheles nuneztovari e Anopheles dunhami, de amostras procedentes de Sena Madureira e do Km 52 da Rodovia BR-364 (Acre), do Km 200 da Rodovia BR-319 (Amazonas) e das imediações da cidade de Coari (Amazonas), respectivamente. Neste estudo, o objetivo geral foi utilizar treze enzimas (marcadores genéticos moleculares) como ferramenta auxiliar na identificação das três espécies analisadas, assim como analisar os perfis eletroforéticos das treze enzimas, identificar os alelos em cada loco gênico, calcular as freqüências alélicas e genotípicas, estimar o número médio de alelos por locos, a heterozigosidade média e a proporção de locos polimórficos, analisar a estrutura genética por meio das estatísticas F de Wright, estimar os valores de distância genética e comparar as relações genéticas entre as três espécies por meio de análise de dendrograma. Utilizou-se treze sistemas enzimáticos e as análises foram em géis de amido e amidoagarose. Dos 22 locas estudados, 14 (LAP1, LAP2, LAP4, LAP5, HK1, HK2, HK3, HK4, alfa-GPD, GOT2, GOH, ME, PGI2 e IDH2) foram monomórficos nas três espécies. Os locos GOT1, MDH, ACON, PGI1 e 6PGD mostraram variação alélica em pelo menos uma espécie, enquanto os locos EST5, PGM e IDH1 foram polimórficos nas três espécies. Entre os 22 locos estudados, dois (HK1 e PGl1) foram diagnósticos entre A. rangeli e A. nuneztovari, três (HK1, PGl1 e MDH) permitiram separar A. rangeli de A. dunhami e um loco (alfa-GPD) foi diagnóstico entre A. dunhami e A. nuneztovari. A maioria dos locos analisados encontra-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg. As únicas exceções foram apresentadas pelos locos IDH1 em A. rangeli, MDH em A. nuneztovari e GOT1 e EST5 em A. dunhami, que apresentaram desvios significativos (P0,001). Nos locos IDH1, MDH e GOT1, os desvios foram decorrentes da presença de indivíduos heterozigotos constituídos por dois alelos raros e de alelos raros no estado homozigoto, contra valores esperados baixos 5). No loco EST5, o desvio resultou da deficiência de heterozigotos para alguns genótipos, assim como, para dois genótipos no loco GOT1. As estimativas das medidas de variação genética mostraram que o número médio de alelos por loco variou de 1,5±0,2 a 1,8±0,3, sendo o menor valor observado para A. rangeli. A proporção de locos polimórficos foi de 22,7% a 31,8%, sendo os menores valores veirificados em A. rangeli e em A. nuneztovari e o maior valor detectado em A. dunhami. A heterozigosidade média observada variou de 0,051 ± 0,030 ± 0,041, com menor valor observado para A. rangeli. Anopheles dunhami apresentou valores mais elevados para os três índices. A análise da estrutura genética, por meio das estatísticas F de Wright, mostrou um valor médio de Fis moderadamente elevado (0,085), devido as deficiências de heterozigotos observadas nos locos GOT1 (0,172) e EST5 (0,110) em A. dunhami. O valor médio de Fst foi elevado (0,557), sugerindo considerável diferenciação genética entre A. rangeli, A. nuneztovari e A. dunhami. Os valores de distância genética obtidos entre A. rangeli e A. nuneztovari (0,178), entre A. rangeli e A. dunhami (0,217) e entre A. nuneztovari e A. dunhami (0,072) premitem sugerir que A. rangeli é a espécie mais divergente das outras duas analisadas.
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Trindade, Dilcindo Barros
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