Luz, temperatura e fumaça na germinação de espécies pioneiras da Amazônia central
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do INPA |
Texto Completo: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11982 http://lattes.cnpq.br/1520338504890374 |
Resumo: | Com a finalidade de evidenciar a diversidade de respostas aos estímulos ambientais na regeneração por sementes, buscou-se comparar os efeitos de luz, variação diurna de temperatura e fumaça na germinação de sete espécies pioneiras da Amazônia Central: Bellucia grossularioides, Byrsonima chrysophylla, Cecropia sciadophylla, Croton lanjouwensis, Isertia hypoleuca, Jacaranda copaia e Vismia cayennensis, e elucidar se as respostas da germinação a esses estímulos se relacionam com o tamanho das sementes. Cada espécie foi submetida a três condições de temperatura na luz e no escuro: 25 ºC e termoperíodo de 12 horas de 20-30 ºC e 15-35 ºC. A germinação na luz e no escuro foi avaliada com e sem solução de água de fumaça na concentração de 1:50. Para cada espécie, os efeitos da luz, temperatura e fumaça na porcentagem e tempo médio germinação foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis e Wilcoxon a 5% de probabilidade. A influência da massa das sementes na germinação foi testada por regressão linear simples com os índices de Germinação Relativa à Luz (GRL) e Germinação Relativa ao Termoperiodismo (GRT). Foi encontrada uma relação entre o tamanho das sementes, o tipo de dormência e as condições adequadas à germinação. Embora todas as sementes desse estudo terem sido consideradas fotoblásticas foi possível detectar uma diminuição no requerimento por luz com o aumento das reservas das sementes. Detectou-se, também, diminuição no requerimento por temperatura constante com o aumento das reservas das sementes. A aplicação da água de fumaça confirmou as relações negativas entre o tamanho das sementes e o requerimento por luz e a tolerância ao termoperíodo. De maneira geral, parece que as sementes pequenas necessitam de luz e de temperatura constante para a germinação, a medida em que o tamanho das reservas aumenta, as sementes se tornam capazes de germinar no escuro e com alternância de temperatura. |
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Aud, Fabiana FerrazFerraz, Isolde Dorothea Kossmman2020-02-17T18:03:48Z2020-02-17T18:03:48Z2008-08-04https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11982http://lattes.cnpq.br/1520338504890374Com a finalidade de evidenciar a diversidade de respostas aos estímulos ambientais na regeneração por sementes, buscou-se comparar os efeitos de luz, variação diurna de temperatura e fumaça na germinação de sete espécies pioneiras da Amazônia Central: Bellucia grossularioides, Byrsonima chrysophylla, Cecropia sciadophylla, Croton lanjouwensis, Isertia hypoleuca, Jacaranda copaia e Vismia cayennensis, e elucidar se as respostas da germinação a esses estímulos se relacionam com o tamanho das sementes. Cada espécie foi submetida a três condições de temperatura na luz e no escuro: 25 ºC e termoperíodo de 12 horas de 20-30 ºC e 15-35 ºC. A germinação na luz e no escuro foi avaliada com e sem solução de água de fumaça na concentração de 1:50. Para cada espécie, os efeitos da luz, temperatura e fumaça na porcentagem e tempo médio germinação foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis e Wilcoxon a 5% de probabilidade. A influência da massa das sementes na germinação foi testada por regressão linear simples com os índices de Germinação Relativa à Luz (GRL) e Germinação Relativa ao Termoperiodismo (GRT). Foi encontrada uma relação entre o tamanho das sementes, o tipo de dormência e as condições adequadas à germinação. Embora todas as sementes desse estudo terem sido consideradas fotoblásticas foi possível detectar uma diminuição no requerimento por luz com o aumento das reservas das sementes. Detectou-se, também, diminuição no requerimento por temperatura constante com o aumento das reservas das sementes. A aplicação da água de fumaça confirmou as relações negativas entre o tamanho das sementes e o requerimento por luz e a tolerância ao termoperíodo. De maneira geral, parece que as sementes pequenas necessitam de luz e de temperatura constante para a germinação, a medida em que o tamanho das reservas aumenta, as sementes se tornam capazes de germinar no escuro e com alternância de temperatura.In order to highlight the diversity of responses to environmental stimuli in the regeneration by seeds and to clarify whether the responses of germination to such stimuli are related to seed size we compared the effects of light, diurnal variation in temperature and smoke for seven pioneer species from Central Amazon: Bellucia grossularioides, Byrsonima chrysophylla, Cecropia sciadophylla, Croton lanjouwensis, Isertia hypoleuca, Jacaranda copaia and Vismia cayennensis. Each species was subject to three conditions of temperature in light and darkness: 25 °C and alternating temperature of 20-30 ºC and 15-35 ºC for 12 hours. The germination in light and darkness was evaluated with and without solution of smoke water in a concentration of 1:50. For each species, the effects of light, temperature and smoke on the percentage and average time of germination was analyzed by Kruskal-Wallis and Wilcoxon with 5% probability. The influence of the seed mass on germination was tested by simple linear regression versus rates of relative light germination (RGL) and relative germination on alternating temperatures (RGT). We found a relationship between seed size, the type of dormancy and conditions for germination. Although all the seeds of this study were considered photoblastic it was possible to detect a declining demand of light and constant temperature with increasing seed size. The application of smoke water confirmed the negative relationship between seed size and requirement of light and tolerance to alternating temperature. In general, it seems that small seeds need light and constant temperature for germination, the extent to which the amount of the internal resources increases, the seeds become able to germinate in the dark and alternating temperatures.porInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPAEcologiaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGerminação de sementesEspécies florestaisSementesLuz, temperatura e fumaça na germinação de espécies pioneiras da Amazônia centralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPAORIGINALDissertação_INPAAA.pdfDissertação_INPAAA.pdfapplication/pdf277560https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/11982/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_INPAAA.pdf286dcd5bca5cbf94e4eb42376e2df499MD511/119822020-03-23 18:48:13.256oai:repositorio:1/11982Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestopendoar:2020-03-23T22:48:13Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false |
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