Revisão taxonômica e análise filogenética do gênero neotropical Biza Walker, 1858 (Hemiptera: Cicadellidae: Neocoelidiinae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do INPA |
Texto Completo: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12516 |
Resumo: | Biza Walker, 1858, compreende nove espécies válidas, distribuídas do sul do México até o centro-oeste brasileiro. Uma análise filogenética visando testar a monofilia do gênero foi feita e suas espécies revisadas. Foram incluídas todas as espécies que compreendem o gênero e espécies de gêneros próximos. A análise filogenética foi executada no software Paup em uma matriz de dados composta por 34 táxons: nove espécies de Biza, duas de Megacoelidia, cinco de Aglaenita, uma de Retrolidia e 17 espécies novas e 55 caracteres morfológicos. O suporte de Bremer foi calculado para mostrar a robustez dos clados. A análise resultou em seis árvores igualmente parcimoniosas de 201 passos, ic=0,47, ir=0,74 e um passo adicional no cladograma de consenso estrito. Em todas as topologias encontradas Biza aparece como um grupo polifilético tal como atualmente constituído. Com base na análise efetuada Biza foi redefinido incluindo as espécies B. ava Kramer, 1967, B. chinai Kramer, 1962, B. craspa Kramer, 1962 e B. crocea Walker, 1858, além de cinco novas espécies, Biza cornuta sp. nov., B. erwini sp. nov., B. krameri sp. nov., B. tricornis sp. nov. e B. walkeri sp. nov., formando um grupo monofilético, com suporte de Bremer igual a 3, sustentado por seis sinapomorfias, destas três homoplásticas: margens laterais da coroa, em vista dorsal, sinuosas; margem apical das maxilas na mesma altura da margem apical do clípeo; asa anterior semiopaca e monocromática em sua maioria e semi-hialina apenas na metade ou terço apical; asa anterior com venação distinta, porém, notavelmente mais nítida no terço apical; asa anterior com faixa escura transversal; e conectivo, em vista dorsal, aproximadamente do mesmo comprimento dos estilos. Novas combinações são propostas com a transferência de cinco espécies de Biza para Aglaenita: A. castanea comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A .ocellata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. maculata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. similis comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003 and A. trimaculata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003. Em decorrência disto, são propostas uma nova classificação, nova diagnose e redescrição, além de uma chave de identificação dicotômica de todas as espécies de Biza e Aglaenita. |
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Gonçalves, Clayton CorrêaCosta, Ana Paula MarquesAle-Rocha, Rosaly2020-02-17T20:22:02Z2020-02-17T20:22:02Z2012-02-21https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12516Biza Walker, 1858, compreende nove espécies válidas, distribuídas do sul do México até o centro-oeste brasileiro. Uma análise filogenética visando testar a monofilia do gênero foi feita e suas espécies revisadas. Foram incluídas todas as espécies que compreendem o gênero e espécies de gêneros próximos. A análise filogenética foi executada no software Paup em uma matriz de dados composta por 34 táxons: nove espécies de Biza, duas de Megacoelidia, cinco de Aglaenita, uma de Retrolidia e 17 espécies novas e 55 caracteres morfológicos. O suporte de Bremer foi calculado para mostrar a robustez dos clados. A análise resultou em seis árvores igualmente parcimoniosas de 201 passos, ic=0,47, ir=0,74 e um passo adicional no cladograma de consenso estrito. Em todas as topologias encontradas Biza aparece como um grupo polifilético tal como atualmente constituído. Com base na análise efetuada Biza foi redefinido incluindo as espécies B. ava Kramer, 1967, B. chinai Kramer, 1962, B. craspa Kramer, 1962 e B. crocea Walker, 1858, além de cinco novas espécies, Biza cornuta sp. nov., B. erwini sp. nov., B. krameri sp. nov., B. tricornis sp. nov. e B. walkeri sp. nov., formando um grupo monofilético, com suporte de Bremer igual a 3, sustentado por seis sinapomorfias, destas três homoplásticas: margens laterais da coroa, em vista dorsal, sinuosas; margem apical das maxilas na mesma altura da margem apical do clípeo; asa anterior semiopaca e monocromática em sua maioria e semi-hialina apenas na metade ou terço apical; asa anterior com venação distinta, porém, notavelmente mais nítida no terço apical; asa anterior com faixa escura transversal; e conectivo, em vista dorsal, aproximadamente do mesmo comprimento dos estilos. Novas combinações são propostas com a transferência de cinco espécies de Biza para Aglaenita: A. castanea comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A .ocellata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. maculata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. similis comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003 and A. trimaculata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003. Em decorrência disto, são propostas uma nova classificação, nova diagnose e redescrição, além de uma chave de identificação dicotômica de todas as espécies de Biza e Aglaenita.Biza Walker, 1858, comprises nine valid species, distributed from southern Mexico to central-western Brazil. A phylogenetic analysis aiming to evaluate the monophyly of the genus was made and their species have been revised. We included all species comprising the genus and species of close genera. Phylogenetic analysis was performed on the Paup software on a data matrix with 34 taxa: nine species of Biza, two of Megacoelidia, five of Aglaenita, one of Retrolidia and 17 new species and 55 morphological characters. The Bremer support was calculated to show the robustness of the clades. The analysis resulted in six equally parsimonious trees of 201 steps, ci=0.47, ri=0.74 and an additional step in the strict consensus cladogram. In all topologies found Biza appears as polyphyletic as actually constituted. Based on the analysis performed Biza was redefined including the species B. ava Kramer, 1967, B. chinai Kramer, 1962, B. craspa Kramer, 1962 e B. crocea Walker, 1858, and five new species, Biza cornuta sp. nov., B. erwini sp. nov., B. krameri sp. nov., B. tricornis sp. nov. e B. walkeri sp. nov., forming a monophyletic group, with Bremer support equal to 3, supported by six synapomorphies, of these three are homoplastics: lateral margins of the crown, in dorsal view, sinuous; apical margin of the maxillae at the same height of the apical margin of clypeus; forewing semi-opaque and monochromatic in the majority and semi-hyaline only in half or apical third; forewing with venation distinct, however, remarkably sharper in the apical third; forewing with transverse dark band; and connective, in dorsal view, approximately the same length of styles. New combinations are proposed with the transfer of five species from Biza to Aglaenita: A. castanea comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. ocellata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. maculata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A.similis comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003 and A. trimaculata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003. As a consequence, are proposed a new classification, new diagnosis and redescription, as well as dichotomous identification key to all species of Biza and of Aglaenita.porInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPAEntomologiaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCigarrinhaFilogenia de insetosTaxonomia de insetosRevisão taxonômica e análise filogenética do gênero neotropical Biza Walker, 1858 (Hemiptera: Cicadellidae: Neocoelidiinae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPA1/125162020-04-18 13:51:58.59oai:repositorio:1/12516Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestopendoar:2020-04-18T17:51:58Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false |
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Biza Walker, 1858, compreende nove espécies válidas, distribuídas do sul do México até o centro-oeste brasileiro. Uma análise filogenética visando testar a monofilia do gênero foi feita e suas espécies revisadas. Foram incluídas todas as espécies que compreendem o gênero e espécies de gêneros próximos. A análise filogenética foi executada no software Paup em uma matriz de dados composta por 34 táxons: nove espécies de Biza, duas de Megacoelidia, cinco de Aglaenita, uma de Retrolidia e 17 espécies novas e 55 caracteres morfológicos. O suporte de Bremer foi calculado para mostrar a robustez dos clados. A análise resultou em seis árvores igualmente parcimoniosas de 201 passos, ic=0,47, ir=0,74 e um passo adicional no cladograma de consenso estrito. Em todas as topologias encontradas Biza aparece como um grupo polifilético tal como atualmente constituído. Com base na análise efetuada Biza foi redefinido incluindo as espécies B. ava Kramer, 1967, B. chinai Kramer, 1962, B. craspa Kramer, 1962 e B. crocea Walker, 1858, além de cinco novas espécies, Biza cornuta sp. nov., B. erwini sp. nov., B. krameri sp. nov., B. tricornis sp. nov. e B. walkeri sp. nov., formando um grupo monofilético, com suporte de Bremer igual a 3, sustentado por seis sinapomorfias, destas três homoplásticas: margens laterais da coroa, em vista dorsal, sinuosas; margem apical das maxilas na mesma altura da margem apical do clípeo; asa anterior semiopaca e monocromática em sua maioria e semi-hialina apenas na metade ou terço apical; asa anterior com venação distinta, porém, notavelmente mais nítida no terço apical; asa anterior com faixa escura transversal; e conectivo, em vista dorsal, aproximadamente do mesmo comprimento dos estilos. Novas combinações são propostas com a transferência de cinco espécies de Biza para Aglaenita: A. castanea comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A .ocellata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. maculata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. similis comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003 and A. trimaculata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003. Em decorrência disto, são propostas uma nova classificação, nova diagnose e redescrição, além de uma chave de identificação dicotômica de todas as espécies de Biza e Aglaenita. |
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