Fontes de umidade continental e oceânica e impacto na disponibilidade de umidade para atmosfera na América do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Aline Corrêa de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do INPA
Texto Completo: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12614
http://lattes.cnpq.br/5072433562164934
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a importância relativa das fontes de umi- dade continental e oceânica, o transporte de umidade e seus impactos na precipitação na América do Sul, e como a perturbação nas condições de superfície interferem na disponi- bilidade de umidade para a atmosfera. Dados de Reanálise e simulações realizadas com o modelo de circulação tropical de quase-equilíbrio (QTCM) foram utilizados para explorar a resposta da atmosfera às fontes de umidade oceânica e continental para a América do Sul, e suas respectivas influências nas condições atmosféricas. Condições anômalas po- sitivas e negativas de TSM foram impostas nas porções norte e sul do oceano Atlântico Tropical, assim como condições idealizadas de redução da transpiração sobre a área da floresta Amazônica, e seus resultados foram comparados. De forma geral, o QTCM conse- guiu representar a distribuição espacial dos máximos de precipitação sobre o continente e suas variações sazonais, dentre outras características, nos quais tornam o QTCM eficiente na avaliação de processos físicos de grande escala da região tropical, associados aos pa- drões oceânicos. Sobre o oceano, a área do ATN, além de ser uma fonte de umidade para a atmosfera, é um importante e persistente regulador dos padrões de divergência dos ven- tos em baixos níveis, de tal forma que a perturbação ou o desenvolvimento de anomalias quentes ou frias em suas águas proporciona impactos importantes sobre a parte norte da América do Sul, e em setores da Amazônia. A redução da transpiração da floresta Amazô- nica sugere um impacto mais direto na precipitação, porém o efeito tende a diminuir com o aumento do estresse da vegetação. A compensação da redução da transpiração pelo aumento da convergência de umidade foi simulada apenas na estação de inverno austral.
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