Análise da vegetação da calha do rio Madeira, região sudeste do Estado do Amazonas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do INPA |
Texto Completo: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5181 http://lattes.cnpq.br/5717266846979728 |
Resumo: | No Estado do Amazonas, a principal ação visando o uso sustentável dos recursos naturais é a formulação de uma legislação ambiental específica através de um sistema de monitoramento abrangente e participativo, conhecido como Projeto de Gestão Ambiental Integrado - PGAI/AM. O PGAI/AM, um dos componentes do Sub-Programa de Políticas de Recursos Naturais (SPRN), tendo apoio do Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais (PPG-7), foi desenvolvido pelo Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas - IPAAM. O inventário florestal, realizado pelo Instituto de Tecnologia da Amazônia - UTAM, sob coordenação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, em articulação com outros trabalhos contratados pelo Governo do Amazonas, como levantamento sócio-econômico, de solos dentre outros, serviu de base para o zoneamento ecológico e econômico da região Sudeste do Estado, tendo essa região sido escolhida em função do seu enorme potencial na exploração florestal. O inventário florestal foi realizado pelo sistema de amostragem em conglomerados, com 32 unidades de amostras primárias, distribuídas pela região sudeste do estado, cobrindo uma área de 80.000 ha, onde foram inventariados 39.539 indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP) maior ou igual a 20 cm. O banco de dados obtido a partir do inventário florestal foi utilizado para o desenvolvimento desse trabalho. Os parâmetros dendrométricos estudados apresentaram uma média de 119 árvores por hectare, 15,5170 m².ha-¹ de área basal média, e um volume médio de 208,4042 m³.ha-¹. Somente 16% desse volume foi de espécies de importância comercial. Os resultados da análise de distribuição por classe de diâmetro de espécies de importância econômica, revelaram diferentes padrões de distribuição dessas espécies quando comparada a distribuição apresentada pelos indivíduos de todas as espécies. A diversidade de espécies, estimada pelos Índices de Diversidade de Shannon-Wiener e de Simpson, foi alta para ambos, indicando uma vegetação bastante heterogênea em termos de espécies existentes. Os Índices de Sørensen e de Czekanowski, apresentaram dados significativos quanto ao agrupamento de unidades de amostra em função da similaridade de sua vegetação, mostrando dois grupos distintos. Na classificação dos dois grupos pelo Método TWINSPAN, as espécies de importância econômica tiveram um percentual de 16% desntre as espécies não preferenciais, 13% das Prefernciais Positivas, e 3% das Preferenciais Negativas. Das espécies de importância econômica estudadas neste trabalho 41% foram apontadas como Não-preferenciais. Estas espécies de ocorrência ampla são muito importantes para o manejo florestal. O trabalho demonstrou que não houve similaridade em relação à ocorrência de espécies entre as unidades de amostra primárias. |
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