Observações sobre autocompatibilidade em pupunha (Bactris gasipaes H.B.K., Palmae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Clement, Charles Roland
Data de Publicação: 1984
Outros Autores: Arkcoll, David Bradwell
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do INPA
Texto Completo: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/13648
Resumo: A pupunha aparentemente, possui duas estratégias que asseguram a sua polinização cruzada. Uma delas parece ser um fator genético quantitativo que inibe a auto-polinização. Para estudar este fator, duas series de polinização controlada foram feitas em duas diferentes populações juvenis. A primeira população apresentou uma media, de 19,2% de auto-compatibilidade, medida em percentagem de frutos férteis produzidos em relação a todas as flores. Entretanto, o coeficiente de variação foi extremamente alto. A polinização aberta em algumas plantas produziu 22% de frutos férteis, com um coeficiente de variação menor, sugerindo que, o " fruit set" foi, em geral, baixo nutria população, naquela vez. A segunda população, apresentou em media 37,62% de auto-compatibilidade, com um coeficiente de variação menor. Variação entre as árvores foi também detectada e mostrou ser considerável. Além do mais, a auto-compatibilidade variou de 0 a 81%, em distribuição normal. 0 uso de plantas juvenis pode ser a razão da alta variabilidade entre plantas. Apesar da pouca auto-compatibilidade encontrada nestas populações, esta característica é recomendada como descritor para bancos de germoplasma e deve ser obtida em plantas adultas para evitar a alta variabilidade juvenil.
id INPA-2_e596aef9c60bbe9a84471d4aa36e7e08
oai_identifier_str oai:repositorio:1/13648
network_acronym_str INPA-2
network_name_str Repositório Institucional do INPA
repository_id_str
spelling Clement, Charles RolandArkcoll, David Bradwell2020-04-24T15:35:47Z2020-04-24T15:35:47Z1984https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/1364810.1590/1809-43921984143342A pupunha aparentemente, possui duas estratégias que asseguram a sua polinização cruzada. Uma delas parece ser um fator genético quantitativo que inibe a auto-polinização. Para estudar este fator, duas series de polinização controlada foram feitas em duas diferentes populações juvenis. A primeira população apresentou uma media, de 19,2% de auto-compatibilidade, medida em percentagem de frutos férteis produzidos em relação a todas as flores. Entretanto, o coeficiente de variação foi extremamente alto. A polinização aberta em algumas plantas produziu 22% de frutos férteis, com um coeficiente de variação menor, sugerindo que, o " fruit set" foi, em geral, baixo nutria população, naquela vez. A segunda população, apresentou em media 37,62% de auto-compatibilidade, com um coeficiente de variação menor. Variação entre as árvores foi também detectada e mostrou ser considerável. Além do mais, a auto-compatibilidade variou de 0 a 81%, em distribuição normal. 0 uso de plantas juvenis pode ser a razão da alta variabilidade entre plantas. Apesar da pouca auto-compatibilidade encontrada nestas populações, esta característica é recomendada como descritor para bancos de germoplasma e deve ser obtida em plantas adultas para evitar a alta variabilidade juvenil.The pejibaye appears to have two strategies to insure cross-pollination. One of these appears to be a quantitative genetic factor inhibiting self -pollination. To study this factor two series of controlled self-pollinations were made in two different juvenile populations. The first population presented an average of 19,121 self-compatibility, measured as percentage of fertil fruit produced from all. flowers. However the coefficient of variation was extremely high. Open-pollination on the same trees produced only 22% fertil fruit, with a lower coefficient, of variation, suggesting that fruit, set was generally pooh. in this population at that time. The second population presented an average of 37.621 self-compatibility, with a lower coefficient of variation. Variation within trees was also detected and shown to be considerable. Overall, self-compatibility varied from 0 to 81%, with an non-normal distribution. The use of juvenile plants may be the reason for high variability within trees. Although little self-incompatibility was found in these populations, this characteristic is recomended as a descriptor for germplasm banks and should be obtained on adult plants to avoid high juvenile variability.Volume 14, Número 3-4, Pags. 337-342Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessObservações sobre autocompatibilidade em pupunha (Bactris gasipaes H.B.K., Palmae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleActa Amazonicaporreponame:Repositório Institucional do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPAORIGINALartigo-inpa.pdfapplication/pdf205127https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/13648/1/artigo-inpa.pdf467dd0a685b9f5d7e724a1bda265170eMD51CC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream914https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/13648/2/license_rdf4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbefMD521/136482020-07-14 10:03:46.853oai:repositorio:1/13648Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestopendoar:2020-07-14T14:03:46Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Observações sobre autocompatibilidade em pupunha (Bactris gasipaes H.B.K., Palmae)
title Observações sobre autocompatibilidade em pupunha (Bactris gasipaes H.B.K., Palmae)
spellingShingle Observações sobre autocompatibilidade em pupunha (Bactris gasipaes H.B.K., Palmae)
Clement, Charles Roland
title_short Observações sobre autocompatibilidade em pupunha (Bactris gasipaes H.B.K., Palmae)
title_full Observações sobre autocompatibilidade em pupunha (Bactris gasipaes H.B.K., Palmae)
title_fullStr Observações sobre autocompatibilidade em pupunha (Bactris gasipaes H.B.K., Palmae)
title_full_unstemmed Observações sobre autocompatibilidade em pupunha (Bactris gasipaes H.B.K., Palmae)
title_sort Observações sobre autocompatibilidade em pupunha (Bactris gasipaes H.B.K., Palmae)
author Clement, Charles Roland
author_facet Clement, Charles Roland
Arkcoll, David Bradwell
author_role author
author2 Arkcoll, David Bradwell
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Clement, Charles Roland
Arkcoll, David Bradwell
description A pupunha aparentemente, possui duas estratégias que asseguram a sua polinização cruzada. Uma delas parece ser um fator genético quantitativo que inibe a auto-polinização. Para estudar este fator, duas series de polinização controlada foram feitas em duas diferentes populações juvenis. A primeira população apresentou uma media, de 19,2% de auto-compatibilidade, medida em percentagem de frutos férteis produzidos em relação a todas as flores. Entretanto, o coeficiente de variação foi extremamente alto. A polinização aberta em algumas plantas produziu 22% de frutos férteis, com um coeficiente de variação menor, sugerindo que, o " fruit set" foi, em geral, baixo nutria população, naquela vez. A segunda população, apresentou em media 37,62% de auto-compatibilidade, com um coeficiente de variação menor. Variação entre as árvores foi também detectada e mostrou ser considerável. Além do mais, a auto-compatibilidade variou de 0 a 81%, em distribuição normal. 0 uso de plantas juvenis pode ser a razão da alta variabilidade entre plantas. Apesar da pouca auto-compatibilidade encontrada nestas populações, esta característica é recomendada como descritor para bancos de germoplasma e deve ser obtida em plantas adultas para evitar a alta variabilidade juvenil.
publishDate 1984
dc.date.issued.fl_str_mv 1984
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-04-24T15:35:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-04-24T15:35:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/13648
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/1809-43921984143342
url https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/13648
identifier_str_mv 10.1590/1809-43921984143342
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Volume 14, Número 3-4, Pags. 337-342
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Acta Amazonica
publisher.none.fl_str_mv Acta Amazonica
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do INPA
instname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
instacron:INPA
instname_str Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
instacron_str INPA
institution INPA
reponame_str Repositório Institucional do INPA
collection Repositório Institucional do INPA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/13648/1/artigo-inpa.pdf
https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/13648/2/license_rdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 467dd0a685b9f5d7e724a1bda265170e
4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbef
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797064395749064704