Método para determinar o diâmetro máximo de corte em florestas tropicais utilizando-se o gráfico "Uplot-Dap"
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Amazonica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672002000400635 |
Resumo: | A presente pesquisa apresenta um método de determinação do diâmetro máximo de corte para florestas tropicais utilizando-se a construção gráfica denominada de "Uplot-Dap". O objetivo da pesquisa foi detectar a existência e locação de um possível diâmetro máximo em função do equilíbrio biológico das espécies em uma floresta clímax, utilizando-se o método gráfico "Uplot-Dap". Para testar o método gráfico foram utilizados 28320 DAP com casca de árvores procedentes de 15 blocos de 96 ha da Floresta Nacional do Tapajós, Belterra, Pará. Os gráficos foram construídos considerando uma amplitude de classe diamétrica de 10 cm adotada como valor de referência. O método "Uplot-Dap" que utiliza técnica de análise visual de dados como forma de interpretação da dispersão dos diâmetros, mostrou-se bastante flexível e essencialmente prático. Através do método foi possível fixar o DAP=95 cm como um indicador do diâmetro máximo de explorabilidade a ser adotado na primeira intervenção como valor de referência nas operações de corte para esse tipo de floresta. Todavia, esse ponto pode variar de floresta para floresta e sua nitidez depende do tipo de floresta e suas condições estruturais. A maior contribuição do método gráfico consistiu em respeitar as propriedades das classes diamétricas em florestas naturais que por razões biológicas ou estágio sucessional, expressem a sua distribuição diamétrica como uma função de eventos raros, nulos ou probabilísticos. A eficiência do método baseia-se na sua capacidade de controlar a variação dos dados de modo que as análises sejam mais consistentes com os fatores físicos e biológicos que caracterizam a dinâmica de florestas naturais. |
id |
INPA-3_4cd9f796ffc1cf9fc67f8b77ac8a979e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0044-59672002000400635 |
network_acronym_str |
INPA-3 |
network_name_str |
Acta Amazonica |
repository_id_str |
|
spelling |
Método para determinar o diâmetro máximo de corte em florestas tropicais utilizando-se o gráfico "Uplot-Dap"Diâmetro máximoMétodo gráficoFloresta tropical"Uplot-Dap"A presente pesquisa apresenta um método de determinação do diâmetro máximo de corte para florestas tropicais utilizando-se a construção gráfica denominada de "Uplot-Dap". O objetivo da pesquisa foi detectar a existência e locação de um possível diâmetro máximo em função do equilíbrio biológico das espécies em uma floresta clímax, utilizando-se o método gráfico "Uplot-Dap". Para testar o método gráfico foram utilizados 28320 DAP com casca de árvores procedentes de 15 blocos de 96 ha da Floresta Nacional do Tapajós, Belterra, Pará. Os gráficos foram construídos considerando uma amplitude de classe diamétrica de 10 cm adotada como valor de referência. O método "Uplot-Dap" que utiliza técnica de análise visual de dados como forma de interpretação da dispersão dos diâmetros, mostrou-se bastante flexível e essencialmente prático. Através do método foi possível fixar o DAP=95 cm como um indicador do diâmetro máximo de explorabilidade a ser adotado na primeira intervenção como valor de referência nas operações de corte para esse tipo de floresta. Todavia, esse ponto pode variar de floresta para floresta e sua nitidez depende do tipo de floresta e suas condições estruturais. A maior contribuição do método gráfico consistiu em respeitar as propriedades das classes diamétricas em florestas naturais que por razões biológicas ou estágio sucessional, expressem a sua distribuição diamétrica como uma função de eventos raros, nulos ou probabilísticos. A eficiência do método baseia-se na sua capacidade de controlar a variação dos dados de modo que as análises sejam mais consistentes com os fatores físicos e biológicos que caracterizam a dinâmica de florestas naturais.Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia2002-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672002000400635Acta Amazonica v.32 n.4 2002reponame:Acta Amazonicainstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPA10.1590/1809-43922002324645info:eu-repo/semantics/openAccessda CUNHA,Ulisses SilvaMACHADO,Sebastião do AmaralFIGUEIREDO FILHO,AfonsoHOSOKAWA,Roberto Tuyoshipor2015-06-09T00:00:00Zoai:scielo:S0044-59672002000400635Revistahttps://acta.inpa.gov.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpacta@inpa.gov.br||acta@inpa.gov.br1809-43920044-5967opendoar:2015-06-09T00:00Acta Amazonica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Método para determinar o diâmetro máximo de corte em florestas tropicais utilizando-se o gráfico "Uplot-Dap" |
title |
Método para determinar o diâmetro máximo de corte em florestas tropicais utilizando-se o gráfico "Uplot-Dap" |
spellingShingle |
Método para determinar o diâmetro máximo de corte em florestas tropicais utilizando-se o gráfico "Uplot-Dap" da CUNHA,Ulisses Silva Diâmetro máximo Método gráfico Floresta tropical "Uplot-Dap" |
title_short |
Método para determinar o diâmetro máximo de corte em florestas tropicais utilizando-se o gráfico "Uplot-Dap" |
title_full |
Método para determinar o diâmetro máximo de corte em florestas tropicais utilizando-se o gráfico "Uplot-Dap" |
title_fullStr |
Método para determinar o diâmetro máximo de corte em florestas tropicais utilizando-se o gráfico "Uplot-Dap" |
title_full_unstemmed |
Método para determinar o diâmetro máximo de corte em florestas tropicais utilizando-se o gráfico "Uplot-Dap" |
title_sort |
Método para determinar o diâmetro máximo de corte em florestas tropicais utilizando-se o gráfico "Uplot-Dap" |
author |
da CUNHA,Ulisses Silva |
author_facet |
da CUNHA,Ulisses Silva MACHADO,Sebastião do Amaral FIGUEIREDO FILHO,Afonso HOSOKAWA,Roberto Tuyoshi |
author_role |
author |
author2 |
MACHADO,Sebastião do Amaral FIGUEIREDO FILHO,Afonso HOSOKAWA,Roberto Tuyoshi |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
da CUNHA,Ulisses Silva MACHADO,Sebastião do Amaral FIGUEIREDO FILHO,Afonso HOSOKAWA,Roberto Tuyoshi |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Diâmetro máximo Método gráfico Floresta tropical "Uplot-Dap" |
topic |
Diâmetro máximo Método gráfico Floresta tropical "Uplot-Dap" |
description |
A presente pesquisa apresenta um método de determinação do diâmetro máximo de corte para florestas tropicais utilizando-se a construção gráfica denominada de "Uplot-Dap". O objetivo da pesquisa foi detectar a existência e locação de um possível diâmetro máximo em função do equilíbrio biológico das espécies em uma floresta clímax, utilizando-se o método gráfico "Uplot-Dap". Para testar o método gráfico foram utilizados 28320 DAP com casca de árvores procedentes de 15 blocos de 96 ha da Floresta Nacional do Tapajós, Belterra, Pará. Os gráficos foram construídos considerando uma amplitude de classe diamétrica de 10 cm adotada como valor de referência. O método "Uplot-Dap" que utiliza técnica de análise visual de dados como forma de interpretação da dispersão dos diâmetros, mostrou-se bastante flexível e essencialmente prático. Através do método foi possível fixar o DAP=95 cm como um indicador do diâmetro máximo de explorabilidade a ser adotado na primeira intervenção como valor de referência nas operações de corte para esse tipo de floresta. Todavia, esse ponto pode variar de floresta para floresta e sua nitidez depende do tipo de floresta e suas condições estruturais. A maior contribuição do método gráfico consistiu em respeitar as propriedades das classes diamétricas em florestas naturais que por razões biológicas ou estágio sucessional, expressem a sua distribuição diamétrica como uma função de eventos raros, nulos ou probabilísticos. A eficiência do método baseia-se na sua capacidade de controlar a variação dos dados de modo que as análises sejam mais consistentes com os fatores físicos e biológicos que caracterizam a dinâmica de florestas naturais. |
publishDate |
2002 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2002-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672002000400635 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672002000400635 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1809-43922002324645 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Acta Amazonica v.32 n.4 2002 reponame:Acta Amazonica instname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) instacron:INPA |
instname_str |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) |
instacron_str |
INPA |
institution |
INPA |
reponame_str |
Acta Amazonica |
collection |
Acta Amazonica |
repository.name.fl_str_mv |
Acta Amazonica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) |
repository.mail.fl_str_mv |
acta@inpa.gov.br||acta@inpa.gov.br |
_version_ |
1752129836089868288 |