Alguns solos da Transamazônica na região de Marabá ()
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1978 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Amazonica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59671978000300333 |
Resumo: | Resumo No presente trabalho, são descritos seis solos que ocorrem ao longo da rodovia Transamazônica, num percurso de 31,4 km, entre o igarapé Vermelho e o rio Cajazeira, na vertente esquerda do rio Tocantins, Município de Itupiranga, Estado do Pará. As ordens de solos encontradas foram: Entissolos, Oxissolos e Ultissolos correspondendo a Solos Pouco Desenvolvidos, Latossolos e Solos Podzolizados, no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Na área, houve predominância dos Oxissolos (65%), seguindo-se a estes os Entissolos (22%) e, finalmente, os Ultissolos com 13%. O mapa exploratório de solos do Projeto RADAM (1974) assinala para essa área a ocorrência da associação Podzólico Vermelho Amarelo e Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico isto é, de Ultissolos associados a Oxissolos. Apesar da grande diferença entre as escalas de trabalho (RADAM, escala 1:100.000, enquanto este trabalho, escala 1:10.000). observa-se boa concordância nos resultados obtidos quanto às unidades presentes. Como seria de esperar-se ã vista das generalizações implícitas no Mapa Exploratório de solos do Projeto RADAM, em virtude da diferença de escala, não houve concordância quanto ao solo predominante. O regime de umidade a que os solos estão submetidos é ústico enquanto o regime de temperatura é iso-hipertérmico. Os resultados obtidos no balanço hídrico dos solos sugerem a presença duma perda apreciável das águas de chuvas por escoamento superficial: um deflúvio que se concentra em 3-5 meses durante o ano. Tratando-se de terras com permeabilidade moderada recomenda-se a adoção de práticas conservacionistas capazes de controlar a erosão, no caso duma adaptação destas terras à agricultura. Somente assim o uso agrícola dessas terras poderia apresentar as desejáveis garantias de permanência. |
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Alguns solos da Transamazônica na região de Marabá ()Resumo No presente trabalho, são descritos seis solos que ocorrem ao longo da rodovia Transamazônica, num percurso de 31,4 km, entre o igarapé Vermelho e o rio Cajazeira, na vertente esquerda do rio Tocantins, Município de Itupiranga, Estado do Pará. As ordens de solos encontradas foram: Entissolos, Oxissolos e Ultissolos correspondendo a Solos Pouco Desenvolvidos, Latossolos e Solos Podzolizados, no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Na área, houve predominância dos Oxissolos (65%), seguindo-se a estes os Entissolos (22%) e, finalmente, os Ultissolos com 13%. O mapa exploratório de solos do Projeto RADAM (1974) assinala para essa área a ocorrência da associação Podzólico Vermelho Amarelo e Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico isto é, de Ultissolos associados a Oxissolos. Apesar da grande diferença entre as escalas de trabalho (RADAM, escala 1:100.000, enquanto este trabalho, escala 1:10.000). observa-se boa concordância nos resultados obtidos quanto às unidades presentes. Como seria de esperar-se ã vista das generalizações implícitas no Mapa Exploratório de solos do Projeto RADAM, em virtude da diferença de escala, não houve concordância quanto ao solo predominante. O regime de umidade a que os solos estão submetidos é ústico enquanto o regime de temperatura é iso-hipertérmico. Os resultados obtidos no balanço hídrico dos solos sugerem a presença duma perda apreciável das águas de chuvas por escoamento superficial: um deflúvio que se concentra em 3-5 meses durante o ano. Tratando-se de terras com permeabilidade moderada recomenda-se a adoção de práticas conservacionistas capazes de controlar a erosão, no caso duma adaptação destas terras à agricultura. Somente assim o uso agrícola dessas terras poderia apresentar as desejáveis garantias de permanência.Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia1978-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59671978000300333Acta Amazonica v.8 n.3 1978reponame:Acta Amazonicainstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPA10.1590/1809-43921978083333info:eu-repo/semantics/openAccessRanzani,G.por2017-06-08T00:00:00Zoai:scielo:S0044-59671978000300333Revistahttps://acta.inpa.gov.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpacta@inpa.gov.br||acta@inpa.gov.br1809-43920044-5967opendoar:2017-06-08T00:00Acta Amazonica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false |
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