Análise derivativa de dados hiperespectrais medidos em nível de campo e orbital para caracterizar a composição de águas opticamente complexas na Amazônia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Amazonica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672007000200014 |
Resumo: | A técnica de análise derivativa de dados espectrais foi usada para estudar a variação dos constituintes opticamente ativos (COAs) na água, por meio de dados de campo e de imagens do sensor orbital Hyperion/EO-1. A imagem Hyperion usada neste estudo foi adquirida no dia 23 de junho de 2005, no final do período de cheia. Uma campanha de campo foi realizada entre 23 e 29 de junho de 2005, para coletar dados espectrais e limnológicos in situ. A imagem foi pré-processada visando eliminar faixas de pixels anômalos e convertida de valores de radiância para reflectância de superfície, portanto, corrigidos dos efeitos de absorção e espalhamento atmosféricos. Uma análise da correlação foi realizada para examinar a associação da reflectância e de sua primeira derivada espectral com as concentrações dos COAs. Melhores resultados foram obtidos após a diferenciação dos espectros, o que ajudou a reduzir a influência de efeitos indesejáveis, provindos de diferentes fontes de radiância, sobre as medidas de reflectância da superfície da água realizadas em ambos os níveis de aquisição de dados. Por meio de ajustes de regressões empíricas, considerando o conjunto de dados Hyperion, a primeira derivada espectral em 711 nm explicou 86% da variação da concentração de sedimentos inorgânicos em suspensão (µg.l-1) e a primeira derivada espectral em 691 nm explicou 73% da variação na concentração da clorofila-alfa (µg.l-1). As relações de regressão foram não-lineares, pois, em geral, as águas que se misturam na planície de inundação Amazônica se tornam opticamente complexas. A técnica de análise derivativa hiperespectral demonstrou potenciais para mapear a composição dessas águas. |
id |
INPA-3_8671d1343bf13049729db7fac793a452 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0044-59672007000200014 |
network_acronym_str |
INPA-3 |
network_name_str |
Acta Amazonica |
repository_id_str |
|
spelling |
Análise derivativa de dados hiperespectrais medidos em nível de campo e orbital para caracterizar a composição de águas opticamente complexas na AmazôniaSensoriamento remoto hiperespectralprimeira derivadaconstituintes opticamente ativosHyperionAmazôniaA técnica de análise derivativa de dados espectrais foi usada para estudar a variação dos constituintes opticamente ativos (COAs) na água, por meio de dados de campo e de imagens do sensor orbital Hyperion/EO-1. A imagem Hyperion usada neste estudo foi adquirida no dia 23 de junho de 2005, no final do período de cheia. Uma campanha de campo foi realizada entre 23 e 29 de junho de 2005, para coletar dados espectrais e limnológicos in situ. A imagem foi pré-processada visando eliminar faixas de pixels anômalos e convertida de valores de radiância para reflectância de superfície, portanto, corrigidos dos efeitos de absorção e espalhamento atmosféricos. Uma análise da correlação foi realizada para examinar a associação da reflectância e de sua primeira derivada espectral com as concentrações dos COAs. Melhores resultados foram obtidos após a diferenciação dos espectros, o que ajudou a reduzir a influência de efeitos indesejáveis, provindos de diferentes fontes de radiância, sobre as medidas de reflectância da superfície da água realizadas em ambos os níveis de aquisição de dados. Por meio de ajustes de regressões empíricas, considerando o conjunto de dados Hyperion, a primeira derivada espectral em 711 nm explicou 86% da variação da concentração de sedimentos inorgânicos em suspensão (µg.l-1) e a primeira derivada espectral em 691 nm explicou 73% da variação na concentração da clorofila-alfa (µg.l-1). As relações de regressão foram não-lineares, pois, em geral, as águas que se misturam na planície de inundação Amazônica se tornam opticamente complexas. A técnica de análise derivativa hiperespectral demonstrou potenciais para mapear a composição dessas águas.Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia2007-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672007000200014Acta Amazonica v.37 n.2 2007reponame:Acta Amazonicainstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPA10.1590/S0044-59672007000200014info:eu-repo/semantics/openAccessRudorff,Conrado M.Novo,Evlyn M. L. M.Galvão,Lênio S.Pereira Filho,Waterloopor2007-09-21T00:00:00Zoai:scielo:S0044-59672007000200014Revistahttps://acta.inpa.gov.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpacta@inpa.gov.br||acta@inpa.gov.br1809-43920044-5967opendoar:2007-09-21T00:00Acta Amazonica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Análise derivativa de dados hiperespectrais medidos em nível de campo e orbital para caracterizar a composição de águas opticamente complexas na Amazônia |
title |
Análise derivativa de dados hiperespectrais medidos em nível de campo e orbital para caracterizar a composição de águas opticamente complexas na Amazônia |
spellingShingle |
Análise derivativa de dados hiperespectrais medidos em nível de campo e orbital para caracterizar a composição de águas opticamente complexas na Amazônia Rudorff,Conrado M. Sensoriamento remoto hiperespectral primeira derivada constituintes opticamente ativos Hyperion Amazônia |
title_short |
Análise derivativa de dados hiperespectrais medidos em nível de campo e orbital para caracterizar a composição de águas opticamente complexas na Amazônia |
title_full |
Análise derivativa de dados hiperespectrais medidos em nível de campo e orbital para caracterizar a composição de águas opticamente complexas na Amazônia |
title_fullStr |
Análise derivativa de dados hiperespectrais medidos em nível de campo e orbital para caracterizar a composição de águas opticamente complexas na Amazônia |
title_full_unstemmed |
Análise derivativa de dados hiperespectrais medidos em nível de campo e orbital para caracterizar a composição de águas opticamente complexas na Amazônia |
title_sort |
Análise derivativa de dados hiperespectrais medidos em nível de campo e orbital para caracterizar a composição de águas opticamente complexas na Amazônia |
author |
Rudorff,Conrado M. |
author_facet |
Rudorff,Conrado M. Novo,Evlyn M. L. M. Galvão,Lênio S. Pereira Filho,Waterloo |
author_role |
author |
author2 |
Novo,Evlyn M. L. M. Galvão,Lênio S. Pereira Filho,Waterloo |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rudorff,Conrado M. Novo,Evlyn M. L. M. Galvão,Lênio S. Pereira Filho,Waterloo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sensoriamento remoto hiperespectral primeira derivada constituintes opticamente ativos Hyperion Amazônia |
topic |
Sensoriamento remoto hiperespectral primeira derivada constituintes opticamente ativos Hyperion Amazônia |
description |
A técnica de análise derivativa de dados espectrais foi usada para estudar a variação dos constituintes opticamente ativos (COAs) na água, por meio de dados de campo e de imagens do sensor orbital Hyperion/EO-1. A imagem Hyperion usada neste estudo foi adquirida no dia 23 de junho de 2005, no final do período de cheia. Uma campanha de campo foi realizada entre 23 e 29 de junho de 2005, para coletar dados espectrais e limnológicos in situ. A imagem foi pré-processada visando eliminar faixas de pixels anômalos e convertida de valores de radiância para reflectância de superfície, portanto, corrigidos dos efeitos de absorção e espalhamento atmosféricos. Uma análise da correlação foi realizada para examinar a associação da reflectância e de sua primeira derivada espectral com as concentrações dos COAs. Melhores resultados foram obtidos após a diferenciação dos espectros, o que ajudou a reduzir a influência de efeitos indesejáveis, provindos de diferentes fontes de radiância, sobre as medidas de reflectância da superfície da água realizadas em ambos os níveis de aquisição de dados. Por meio de ajustes de regressões empíricas, considerando o conjunto de dados Hyperion, a primeira derivada espectral em 711 nm explicou 86% da variação da concentração de sedimentos inorgânicos em suspensão (µg.l-1) e a primeira derivada espectral em 691 nm explicou 73% da variação na concentração da clorofila-alfa (µg.l-1). As relações de regressão foram não-lineares, pois, em geral, as águas que se misturam na planície de inundação Amazônica se tornam opticamente complexas. A técnica de análise derivativa hiperespectral demonstrou potenciais para mapear a composição dessas águas. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672007000200014 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672007000200014 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0044-59672007000200014 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Acta Amazonica v.37 n.2 2007 reponame:Acta Amazonica instname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) instacron:INPA |
instname_str |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) |
instacron_str |
INPA |
institution |
INPA |
reponame_str |
Acta Amazonica |
collection |
Acta Amazonica |
repository.name.fl_str_mv |
Acta Amazonica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) |
repository.mail.fl_str_mv |
acta@inpa.gov.br||acta@inpa.gov.br |
_version_ |
1752129837350256640 |