Distribuição vertical de Cladocera (Crustacea), no lago Camaleão, um lago de várzea da Amazônia Central, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto Mendieta, Julio Jorge
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPA
Texto Completo: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11428
Resumo: A distribuição vertical de oito espécies de Cladocera (Moina minuta, Moina reticulata, Diaphanosoma spinulosum, Diaphanosoma polyspina, Bosmina hagmanni, Bosminopsis deitersi, Camptocercus dadayi e Ceriodaphnia cornuta) foi estudada durante o período de 24 horas no lago Camaleão, na seca e enchente. Na seca a abundância foi maior em relação a enchente; por outro lado, a riqueza de espécies foi maior na enchente do que na seca. Das oito espécies, somente duas, Moina minuta e Diaphanosoma spinulosum, ocorreram nas duas épocas de estudo, as quais apresentaram comportamento similar em relação à distribuição vertical. Dos parâmetros físico-químicos obtidos simultaneamente às coletas do zooplâncton (temperatura, oxigênio dissolvido, pH e condutividade), verificaram-se correlações baixas, com pouca influência sobre a migração vertical. As oito espécies não apresentaram um padrão de migração claro, entretanto, observou-se que poucos indivíduos permaneceram nas camadas superficiais no dia, mas durante a noite elas ocuparam geralmente toda a coluna de água. D. spinolosum foi a única espécie que apresentou uma migração clara na seca, em que os organismos ficam na superfície à noite e se deslocam par as camadas mais profundas durante o dia. As fêmeas ovígeras da Moina minuta a menor espécies de caldócero presente nas amostras com 578 µm foram 10 vezes mais abundantes na seca, no entanto, o tamanho do corpo foi muito menor do que os indivíduos coletados na enchente. A segunda espécie mais abundante, Diaphanosoma polyspina, que só ocorreu na enchente foi a maior espécie, com 890 µm.
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