Efeitos de eventos HILDCAA na ionosfera equatorial sobre a região brasileira: comparação de metodologias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE |
Texto Completo: | http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m19/2013/02.14.18.49 |
Resumo: | Há muitos estudos sobre os efeitos das tempestades magnéticas na ionosfera equatorial, mas pouco se sabe sobre os efeitos de eventos HILDCAA (High Intensity, Long Duration, Continuous AE Activity) na região. É um fenômeno geomagnético durante o qual o índice AE apresenta atividade intensa e contínua e pode ocorrer tanto durante períodos geomagneticamente calmos quanto durante a fase de recuperação de uma tempestade magnética. Esta dissertação compara dois métodos de cálculo dos efeitos da penetração do campo elétrico interplanetário para a ionosfera equatorial durante o evento HILDCAA. Examina-se aqui como a ionosfera equatorial no setor brasileiro se comportou em termos da altura do pico da camada F2 (hmF2) durante a ocorrência de uma série de eventos HILDCAA. Para este propósito foram utilizadas duas metodologias, uma delas apresentada por Koga et al. (2011) e a outra por Kelley e Dao (2009). Foram usados dados de digissonda observados em São Luís, Maranhão, em períodos em que houve HILDCAA no ano de 2006 e também índices geomagnéticos e parâmetros do meio interplanetário têm sido utilizados na presente análise dos efeitos HILDCAA na equatorial ionosfera sobre São Luís. A primeira metodologia por Koga et al. (2011), que consiste de uma análise de correlação entre o componente Ey do campo elétrico interplanetário e variações de altura de pico região F, mostrou que, para todos os três eventos ocorreu penetração do campo elétrico do tipo overshielding e a segunda metodologia, por Kelley e Dao (2009), que consistiu em filtrar e processar os dados de uma forma diferente, concluímos que a penetração do campo elétrico está dependente do hora local, mas não foi possível encontrar um padrão de penetração tal como o overshielding ou undershielding. |
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There are many studies about the effects of magnetic storms on the equatorial ionosphere, but little is known about the effects of the HILCAA (High Intensity, Long Duration, Continuous AE Activity) events in that region. It is a geomagnetic phenomenon, during which the AE index displays intense and continuous amplitude and may occur either during geomagnetic quiet time or during the recovery phase of a magnetic storm. This dissertation compares two methods of calculating the effects of penetration of interplanetary electric field to the equatorial ionosphere during the HILDCAA event. We have examined here how the equatorial ionosphere over the Brazilian region behaved in terms of the peak height of the F2 layer (hmF2) during the occurrence of a series of events HILDCAA. For this purpose, we have used two methodologies one of them presented by Koga et al. (2011) and another one by Kelley and Dao (2009). Digisonde data from the equatorial stations São Luís observed during the occurrence of the three distinct periods of HILDCAA events in the year of 2006 and also geomagnetic indices and parameters of the interplanetary medium, have been used in the present analysis of the HILDCAA effects on the equatorial ionosphere over São Luís. The first methodology by Koga et al. (2011), which consists of a correlation analysis between the Ey component of the interplanetary electromagnetic field and F- region peak height variations, showed that for all three events occurred penetration of electric field of the type of overshielding and the second methodology, by Kelley and Dao (2009), that consisted on filtering and processing the data in a different way we conclude that the penetration of electric field is dependent on the local time, but it was not possible to find a pattern of penetration such as the overshielding or undershielding. |
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