Estudo da anomalia equatorial de ionização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE |
Texto Completo: | http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m18@80/2008/10.10.15.10 |
Resumo: | Neste trabalho é usado um modelo teórico para estudar a influência da variação secular do equador geomagnético, da deriva vertical eletromagnética e dos ventos neutros sobre o desenvolvimento e manutenção da Anomalia Equatorial de Ionização, para o período de 1973 a 2006. O modelo ionosférico utilizado foi o SUPIM (Sheffield University Plasmasphere-Ionosphere Model) e os resultados são representativos de condições geomagneticamente calmas. Dados da freqüência crítica da região F (foF2) e a sua altura correspondente (hmF2) também foram analisados para estudar os efeitos da variação secular sobre a ionosfera de baixas latitudes. Observou-se, através dos resultados da modelagem, que a deriva vertical eletromagnética é responsável por intensificar o efeito fonte, aumentando a intensidade das cristas e a distância entre elas. Com relação à ação dos ventos, observou-se que ele causa assimetrias na Anomalia Equatorial de Ionização. O estudo da influência da variação secular mostrou que a Anomalia Equatorial de Ionização está sofrendo um deslocamento, em coordenadas geográficas, para o norte, acompanhando o equador geomagnético. Tal deslocamento tem sido de 0,16° por ano para atividade solar baixa, e de 0,17° por ano para atividade solar alta, conforme resultados do SUPIM. Os dados de foF2 registrados em Cachoeira Paulista têm revelado que tal deslocamento está causando um decréscimo na densidade do plasma nesta região. Os resultados do modelo, para atividade solar baixa, confirmam essa tendência, mas mostraram uma tendência contrária para o período de atividade solar alta. Neste estudo, os resultados de hmF2 e foF2 calculados pelo modelo foram comparados com dados registrados em Cachoeira Paulista e verificou-se que as melhores concordâncias ocorreram nos períodos de atividade solar baixa. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEstudo da anomalia equatorial de ionizaçãoEquatorial ionization anomaly study2008-08-29Jonas Rodrigues de SouzaInez Staciarini BatistaMangalathayil Ali AbduRui Tertuliano de MedeirosErica Monteiro DiogoInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)Programa de Pós-Graduação do INPE em Geofísica EspacialINPEBRanomalia equatorialmodelagem ionosféricaionosferavariação secularequatorial anomalyionospheric modellingionospheresecular variationNeste trabalho é usado um modelo teórico para estudar a influência da variação secular do equador geomagnético, da deriva vertical eletromagnética e dos ventos neutros sobre o desenvolvimento e manutenção da Anomalia Equatorial de Ionização, para o período de 1973 a 2006. O modelo ionosférico utilizado foi o SUPIM (Sheffield University Plasmasphere-Ionosphere Model) e os resultados são representativos de condições geomagneticamente calmas. Dados da freqüência crítica da região F (foF2) e a sua altura correspondente (hmF2) também foram analisados para estudar os efeitos da variação secular sobre a ionosfera de baixas latitudes. Observou-se, através dos resultados da modelagem, que a deriva vertical eletromagnética é responsável por intensificar o efeito fonte, aumentando a intensidade das cristas e a distância entre elas. Com relação à ação dos ventos, observou-se que ele causa assimetrias na Anomalia Equatorial de Ionização. O estudo da influência da variação secular mostrou que a Anomalia Equatorial de Ionização está sofrendo um deslocamento, em coordenadas geográficas, para o norte, acompanhando o equador geomagnético. Tal deslocamento tem sido de 0,16° por ano para atividade solar baixa, e de 0,17° por ano para atividade solar alta, conforme resultados do SUPIM. Os dados de foF2 registrados em Cachoeira Paulista têm revelado que tal deslocamento está causando um decréscimo na densidade do plasma nesta região. Os resultados do modelo, para atividade solar baixa, confirmam essa tendência, mas mostraram uma tendência contrária para o período de atividade solar alta. Neste estudo, os resultados de hmF2 e foF2 calculados pelo modelo foram comparados com dados registrados em Cachoeira Paulista e verificou-se que as melhores concordâncias ocorreram nos períodos de atividade solar baixa.In this work, we use a theoretical model to study the influence of the secular variation of the geomagnetic equator, electromagnetic drift and neutral wind on the development and maintenance of the Equatorial Ionization Anomaly, between 1973 and 2006. The ionospheric model used here is the SUPIM (Sheffield University Plasmasphere-Ionosphere Model) and all results are representative of geomagnetically quiet conditions. Experimental data for the F-region critical frequency (foF2) and peak height (hmF2) observed over Cachoeira Paulista (22,5o S; 45o W) have also been analyzed to study the effects of the secular variation on the low-latitude ionosphere. The simulation results have shown that the vertical drift is responsible for the fountain effect intensification, which increases the Anomaly crests as well as the distance between them. It was observed that winds cause asymmetry on the Equatorial Anomaly peaks. The study of the secular variation showed that the Equatorial Ionization Anomaly is shifting northward, following the geomagnetic equator at a rate of 0,16° per year, for solar minimum, and 0,17° per year, for solar maximum, as obtained from SUPIM results. Such a movement may explain the foF2 decrease tendency observed on the Cachoeira Paulista data analyzed in this study. This tendency is confirmed by the model results for solar minimum, but the same does not happen for the solar maximum conditions. The comparative study between calculated values of foF2 and hmF2 and the observations over Cachoeira Paulista has shown that the best agreement occur for solar minimum conditions.http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m18@80/2008/10.10.15.10info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPEinstname:Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)instacron:INPE2021-07-31T06:53:17Zoai:urlib.net:sid.inpe.br/mtc-m18@80/2008/10.10.15.10.16-0Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bibdigital.sid.inpe.br/PUBhttp://bibdigital.sid.inpe.br/col/iconet.com.br/banon/2003/11.21.21.08/doc/oai.cgiopendoar:32772021-07-31 06:53:18.489Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)false |
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Neste trabalho é usado um modelo teórico para estudar a influência da variação secular do equador geomagnético, da deriva vertical eletromagnética e dos ventos neutros sobre o desenvolvimento e manutenção da Anomalia Equatorial de Ionização, para o período de 1973 a 2006. O modelo ionosférico utilizado foi o SUPIM (Sheffield University Plasmasphere-Ionosphere Model) e os resultados são representativos de condições geomagneticamente calmas. Dados da freqüência crítica da região F (foF2) e a sua altura correspondente (hmF2) também foram analisados para estudar os efeitos da variação secular sobre a ionosfera de baixas latitudes. Observou-se, através dos resultados da modelagem, que a deriva vertical eletromagnética é responsável por intensificar o efeito fonte, aumentando a intensidade das cristas e a distância entre elas. Com relação à ação dos ventos, observou-se que ele causa assimetrias na Anomalia Equatorial de Ionização. O estudo da influência da variação secular mostrou que a Anomalia Equatorial de Ionização está sofrendo um deslocamento, em coordenadas geográficas, para o norte, acompanhando o equador geomagnético. Tal deslocamento tem sido de 0,16° por ano para atividade solar baixa, e de 0,17° por ano para atividade solar alta, conforme resultados do SUPIM. Os dados de foF2 registrados em Cachoeira Paulista têm revelado que tal deslocamento está causando um decréscimo na densidade do plasma nesta região. Os resultados do modelo, para atividade solar baixa, confirmam essa tendência, mas mostraram uma tendência contrária para o período de atividade solar alta. Neste estudo, os resultados de hmF2 e foF2 calculados pelo modelo foram comparados com dados registrados em Cachoeira Paulista e verificou-se que as melhores concordâncias ocorreram nos períodos de atividade solar baixa. |
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In this work, we use a theoretical model to study the influence of the secular variation of the geomagnetic equator, electromagnetic drift and neutral wind on the development and maintenance of the Equatorial Ionization Anomaly, between 1973 and 2006. The ionospheric model used here is the SUPIM (Sheffield University Plasmasphere-Ionosphere Model) and all results are representative of geomagnetically quiet conditions. Experimental data for the F-region critical frequency (foF2) and peak height (hmF2) observed over Cachoeira Paulista (22,5o S; 45o W) have also been analyzed to study the effects of the secular variation on the low-latitude ionosphere. The simulation results have shown that the vertical drift is responsible for the fountain effect intensification, which increases the Anomaly crests as well as the distance between them. It was observed that winds cause asymmetry on the Equatorial Anomaly peaks. The study of the secular variation showed that the Equatorial Ionization Anomaly is shifting northward, following the geomagnetic equator at a rate of 0,16° per year, for solar minimum, and 0,17° per year, for solar maximum, as obtained from SUPIM results. Such a movement may explain the foF2 decrease tendency observed on the Cachoeira Paulista data analyzed in this study. This tendency is confirmed by the model results for solar minimum, but the same does not happen for the solar maximum conditions. The comparative study between calculated values of foF2 and hmF2 and the observations over Cachoeira Paulista has shown that the best agreement occur for solar minimum conditions. |
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Neste trabalho é usado um modelo teórico para estudar a influência da variação secular do equador geomagnético, da deriva vertical eletromagnética e dos ventos neutros sobre o desenvolvimento e manutenção da Anomalia Equatorial de Ionização, para o período de 1973 a 2006. O modelo ionosférico utilizado foi o SUPIM (Sheffield University Plasmasphere-Ionosphere Model) e os resultados são representativos de condições geomagneticamente calmas. Dados da freqüência crítica da região F (foF2) e a sua altura correspondente (hmF2) também foram analisados para estudar os efeitos da variação secular sobre a ionosfera de baixas latitudes. Observou-se, através dos resultados da modelagem, que a deriva vertical eletromagnética é responsável por intensificar o efeito fonte, aumentando a intensidade das cristas e a distância entre elas. Com relação à ação dos ventos, observou-se que ele causa assimetrias na Anomalia Equatorial de Ionização. O estudo da influência da variação secular mostrou que a Anomalia Equatorial de Ionização está sofrendo um deslocamento, em coordenadas geográficas, para o norte, acompanhando o equador geomagnético. Tal deslocamento tem sido de 0,16° por ano para atividade solar baixa, e de 0,17° por ano para atividade solar alta, conforme resultados do SUPIM. Os dados de foF2 registrados em Cachoeira Paulista têm revelado que tal deslocamento está causando um decréscimo na densidade do plasma nesta região. Os resultados do modelo, para atividade solar baixa, confirmam essa tendência, mas mostraram uma tendência contrária para o período de atividade solar alta. Neste estudo, os resultados de hmF2 e foF2 calculados pelo modelo foram comparados com dados registrados em Cachoeira Paulista e verificou-se que as melhores concordâncias ocorreram nos períodos de atividade solar baixa. |
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