Ejeções de massa coronal nos ciclos solares 23 e 24 - Evolução da ocorrência, periodicidade e fenômenos associados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE |
Texto Completo: | http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m19/2015/04.22.17.05 |
Resumo: | Ejeções de massa coronal (CMEs) e flares são os fenômenos mais energéticos que ocorrem na superfície do Sol. Juntos, eles são os principais responsáveis por distúrbios no espaço exterior. Acredita-se que as ejeções de massa coronal e erupções solares podem estar correlacionados com o ciclo solar, que se caracteriza principalmente pelo número de manchas solares. CMEs têm sido observadas desde 1996 até os dias atuais, o que corresponde a um período maior que um ciclo solar. Tais observações permitiram, que pela primeira vez, fosse realizada uma análise das propriedades observadas nos eventos ao longo de um ciclo completo. E ainda, que fosse observado o comportamento das propriedades em cada uma das fases em que é dividido o ciclo de atividade. Também foi realizada uma pesquisa de periodicidade(s) na mesma série, usando tanto o método de Lomb-Scargle quanto a análise wavelet em conjunto com a média móvel simples, nomeada Análise Wavelet Ampla (AWA). Além da busca por periodicidade(s) a AWA possibilita a determinação de associação (coerência wavelet) entre a série de ocorrência de CMEs e as séries tanto de flares registrados em raios-X pelo satélite GOES, como do número de manchas solares, na mesma base diária, no entanto, para o período de 2000 - 2012. Os resultados obtidos mostram que a dinâmica de CMEs apresenta um padrão específico. A grande maioria dos eventos concentra-se em velocidades até 10$^{6}$m/s; acelerados ou desacelerados. As acelerações concentram-se no intervalo de $\pm$ 100 m/s$^{2}$, embora valores elevados (até $\sim$ -800 m/s$^{2}$ e até $\sim$ 1000 m/s$^{2}$) tenham sido registrados. Além disso, acelerações positiva ou negativa de até 200 m/s$^{2}$ em módulo foram registradas para a pequena parcela de CMEs que apresentam velocidades acima de 10$^{6}$m/s, com predomínio daqueles desacelerados. Valores maiores (1 - 2 ordens de grandeza) de massa (10$^{12}$ - 10$^{13}$) kg são observados nas fases de subida e máximo do ciclo 23 em comparação com os valores registrados no final da fase de decaimento e fase de mínimo do ciclo 23, e de subida do ciclo atual (10$^{10}$ - 10$^{11}$) kg. Com relação à energia, valores da ordem de 10$^{23}$-10$^{24}$ J são observados durante as fases de subida e máximo do ciclo 23, enquanto que um decréscimo de 2 a 3 ordens de grandeza nesses valores é observado nas fases de decaimento e mínimo do ciclo 23, e valores médios de cerca de 10$^{21}$ J na fase de subida do ciclo atual. Os resultados mostraram a existência de sinais periódicos e intermitentes nas séries temporais de CMEs, flare e de manchas solares. Para as séries de CME e flares, foram observados poucos e relativamente curtos intervalos de tempo sem qualquer sinal. Os sinais com um caráter intermitente ocorrem durante algumas épocas das fases de máximo e descida do ciclo solar 23 e subida do ciclo solar 24. A comparação entre as séries temporais de flares em raios-X, manchas solares, e CME mostra uma relação mais forte entre flares e manchas solares, embora durante alguns intervalos de tempo curtos (4 - 8 meses) e em uma faixa relativamente estreita. No entanto, em contraste obteve-se uma relação mais fraca ou até mesmo ausente entre CMEs e flares em raios-X, bem como entre as séries de CMEs e o número de manchas solares. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEjeções de massa coronal nos ciclos solares 23 e 24 - Evolução da ocorrência, periodicidade e fenômenos associadosCoronal mass ejection in 23th and 24th solar cycles - Evolution of occurrence, periodicities and associated phenomena2015-05-15José Roberto CecattoAlisson Dal LagoEduardo dos Santos PereiraFrancisco Carlos Rocha FernandesVera Jatenco Silva PereiraMárcia Regina Guimarães GuedesInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)Programa de Pós-Graduação do INPE em AstrofísicaINPEBRejeção de massa coronalciclo solar 23CMEcoronal mass ejectionssolar cycle 23Ejeções de massa coronal (CMEs) e flares são os fenômenos mais energéticos que ocorrem na superfície do Sol. Juntos, eles são os principais responsáveis por distúrbios no espaço exterior. Acredita-se que as ejeções de massa coronal e erupções solares podem estar correlacionados com o ciclo solar, que se caracteriza principalmente pelo número de manchas solares. CMEs têm sido observadas desde 1996 até os dias atuais, o que corresponde a um período maior que um ciclo solar. Tais observações permitiram, que pela primeira vez, fosse realizada uma análise das propriedades observadas nos eventos ao longo de um ciclo completo. E ainda, que fosse observado o comportamento das propriedades em cada uma das fases em que é dividido o ciclo de atividade. Também foi realizada uma pesquisa de periodicidade(s) na mesma série, usando tanto o método de Lomb-Scargle quanto a análise wavelet em conjunto com a média móvel simples, nomeada Análise Wavelet Ampla (AWA). Além da busca por periodicidade(s) a AWA possibilita a determinação de associação (coerência wavelet) entre a série de ocorrência de CMEs e as séries tanto de flares registrados em raios-X pelo satélite GOES, como do número de manchas solares, na mesma base diária, no entanto, para o período de 2000 - 2012. Os resultados obtidos mostram que a dinâmica de CMEs apresenta um padrão específico. A grande maioria dos eventos concentra-se em velocidades até 10$^{6}$m/s; acelerados ou desacelerados. As acelerações concentram-se no intervalo de $\pm$ 100 m/s$^{2}$, embora valores elevados (até $\sim$ -800 m/s$^{2}$ e até $\sim$ 1000 m/s$^{2}$) tenham sido registrados. Além disso, acelerações positiva ou negativa de até 200 m/s$^{2}$ em módulo foram registradas para a pequena parcela de CMEs que apresentam velocidades acima de 10$^{6}$m/s, com predomínio daqueles desacelerados. Valores maiores (1 - 2 ordens de grandeza) de massa (10$^{12}$ - 10$^{13}$) kg são observados nas fases de subida e máximo do ciclo 23 em comparação com os valores registrados no final da fase de decaimento e fase de mínimo do ciclo 23, e de subida do ciclo atual (10$^{10}$ - 10$^{11}$) kg. Com relação à energia, valores da ordem de 10$^{23}$-10$^{24}$ J são observados durante as fases de subida e máximo do ciclo 23, enquanto que um decréscimo de 2 a 3 ordens de grandeza nesses valores é observado nas fases de decaimento e mínimo do ciclo 23, e valores médios de cerca de 10$^{21}$ J na fase de subida do ciclo atual. Os resultados mostraram a existência de sinais periódicos e intermitentes nas séries temporais de CMEs, flare e de manchas solares. Para as séries de CME e flares, foram observados poucos e relativamente curtos intervalos de tempo sem qualquer sinal. Os sinais com um caráter intermitente ocorrem durante algumas épocas das fases de máximo e descida do ciclo solar 23 e subida do ciclo solar 24. A comparação entre as séries temporais de flares em raios-X, manchas solares, e CME mostra uma relação mais forte entre flares e manchas solares, embora durante alguns intervalos de tempo curtos (4 - 8 meses) e em uma faixa relativamente estreita. No entanto, em contraste obteve-se uma relação mais fraca ou até mesmo ausente entre CMEs e flares em raios-X, bem como entre as séries de CMEs e o número de manchas solares.Coronal mass ejections (CMEs) and solar flares are the most energetic phenomena that occur in the solar surface. Together, they are primarily responsible for disturbances in outer space. It is believed that the coronal mass ejections and solar flares can be correlated with the solar cycle, which is mainly characterized by the number of sunspots. CMEs have been observed from 1996 to the present day, which corresponds to a period greater than one solar cycle. These observations enabled, for the first time, an analysis of the properties of observed events over a full cycle. Also, the observation of the behaviour of the properties in each one of the solar cycle phases. In addition, a periodicity research was conducted in the same series during the period of 2000 -2012, taking the Lomb-Scargle method of wavelelt analysis combined with the simple moving average, named wide wavelet analysis. The technique makes possible the search for periodicity as well the wavelet coherence between the CMEs occurrences series, x-ray flares and sunspots, at the same daily database. The results show that the dynamics of CMEs has a specific pattern. The great majority of events are at speeds up to 10$^{6}$ m/s, either accelerated or decelerated. The accelerations are concentrated in the range of $\pm$ 100m/s$^{2}$, although higher amounts (up to $\sim$ - 800m/s$^{2}$ and $\sim$ 1000m/s$^{2}$) have been registered. Also, positive or negative acceleration of up to 200m/s$^{2}$ in module were recorded for the small portion of CMEs that have speeds above 1, 0x10$^{6}$ m/s, with the predominance of decelerated ones; Higher values (1-2 orders of magnitude) of mass (10$^{12}$ - 10$^{13}$) kg are observed in the phases of rise and maximum cycle 23 compared to the values recorded at the end of phase and minimum decay phase of the cycle 23 and the rise of the current cycle (10$^{10}$ -10$^{11}$) kg. In energy, the values of order 10$^{23}$ - 10$^{24}$ J are observed throughout the period of rise and maximum cycle 23, while a decrease of 2-3 orders of magnitude in these values is observed in the decay phase of the cycle and 23 min, and average values of about 10$^{21}$ J at the rising phase of the current cycle. The results showed the existence of periodic and intermittent signals in the time series of CMEs, flare, and sunspots. For CME series and flares were observed little and relatively short intervals of time without any sign. Signals with an intermittent character occur during certain times of the maximum phase of the solar cycle and fall and rise of 23 Solar Cycle 24. The comparison between the flares time series in X-rays, sunspots, and CME shows a stronger relationship between flares and sunspots, although for a few short periods of time (4-8 months) and in a relatively narrow range. However, in contrast got weaker or even missing relationship between the CME and flare in X-rays and between CMEs series and the number of sunspots.http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m19/2015/04.22.17.05info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPEinstname:Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)instacron:INPE2021-07-31T06:54:24Zoai:urlib.net:sid.inpe.br/mtc-m19/2015/04.22.17.05.39-0Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bibdigital.sid.inpe.br/PUBhttp://bibdigital.sid.inpe.br/col/iconet.com.br/banon/2003/11.21.21.08/doc/oai.cgiopendoar:32772021-07-31 06:54:25.081Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)false |
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