Resposta da região F ionosférica às tempestades magnéticas em baixas latitudes no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1986 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE |
Texto Completo: | http://urlib.net/sid.inpe.br/iris@1905/2005/07.26.21.49.49 |
Resumo: | Neste trabalho o comportamento da região F ionosférica, durante tempestades magnéticas, foi analisado utilizando os parâmetros f 0F2 e hpF2 reduzidos de ionogramas de Cachoeira Paulista e Fortaleza. Dados de polarímetros e de fotômetros foram também utilizados na análise. Foi observado que em Fortaleza acréscimos de foF2 (fase positiva) relativos a períodos calmos, durante todas as fases de uma tempestade, são mais frequentes, exceto durante tempestades muito fortes quando um decréscimo de foF2 (fase negativa) é observado após a fase positiva em foF2. Em Cachoeira Paulista foi observada, em muitas tempestades, uma fase positiva em foF2 durante a fase principal da tempestade, seguida por uma fase negativa em foF2, durante a fase de recuperação ela tempestade. Entretanto, quando ocorrem tempestades sucessivas, este padrão de comportamento se altera profundamente. Também grandes flutuações em foF2 e hpF2, de curta duração, foram observadas, o que evidencia uma penetração em baixas latitudes de campos elétricos magnetosféricos. Foi desenvolvido, neste trabalho um modelo numérico da ionosfera que calcula teoricamente o perfil do íon O+, em baixas latitudes, usando como modelos paramétricos de entrada o vento neutro meridional, a deriva vertical equatorial e a atmosfera neutra. Uma análise criteriosa dos efeitos destes modelos de entrada, adequadamente escolhidos para representar condições magneticamente perturbadas,nos valores calculados de foF2 e hmF2, foi feita. Usando este modelo foi estabelecido que a deriva vertical e o vento neutro são os principais fatores que causam a fase positiva em foF2 durante a fase principal de uma tempestade. As fases negativas de foF2 são explicadas por mudanças na composição termosferica. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisResposta da região F ionosférica às tempestades magnéticas em baixas latitudes no BrasilRegion F ionospheric response to magnetic storms at low latitudes in Brazil1986-06-23Mangalathayil Ali AbduJosé Augusto BittencourtFernando WalterEnivaldo BonelliInez Staciarini BatistaSeverino Luiz Guimarães DutraEurico Rodrigues de PaulaInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)Programa de Pós-Graduação do INPE em Ciência EspacialINPEBRmodelagem ionosféricatempestades magnéticaseletrodinâmica da ionosferacampos elétricosventos termosféricosmétodos numéricosionospheric modelingmagnetic stormsionospheric electrodynamicselectric fieldsthermospheric windsnumerical methodsNeste trabalho o comportamento da região F ionosférica, durante tempestades magnéticas, foi analisado utilizando os parâmetros f 0F2 e hpF2 reduzidos de ionogramas de Cachoeira Paulista e Fortaleza. Dados de polarímetros e de fotômetros foram também utilizados na análise. Foi observado que em Fortaleza acréscimos de foF2 (fase positiva) relativos a períodos calmos, durante todas as fases de uma tempestade, são mais frequentes, exceto durante tempestades muito fortes quando um decréscimo de foF2 (fase negativa) é observado após a fase positiva em foF2. Em Cachoeira Paulista foi observada, em muitas tempestades, uma fase positiva em foF2 durante a fase principal da tempestade, seguida por uma fase negativa em foF2, durante a fase de recuperação ela tempestade. Entretanto, quando ocorrem tempestades sucessivas, este padrão de comportamento se altera profundamente. Também grandes flutuações em foF2 e hpF2, de curta duração, foram observadas, o que evidencia uma penetração em baixas latitudes de campos elétricos magnetosféricos. Foi desenvolvido, neste trabalho um modelo numérico da ionosfera que calcula teoricamente o perfil do íon O+, em baixas latitudes, usando como modelos paramétricos de entrada o vento neutro meridional, a deriva vertical equatorial e a atmosfera neutra. Uma análise criteriosa dos efeitos destes modelos de entrada, adequadamente escolhidos para representar condições magneticamente perturbadas,nos valores calculados de foF2 e hmF2, foi feita. Usando este modelo foi estabelecido que a deriva vertical e o vento neutro são os principais fatores que causam a fase positiva em foF2 durante a fase principal de uma tempestade. As fases negativas de foF2 são explicadas por mudanças na composição termosferica.In this work the ionospheric F region behavior, during magnetic storms, was analysed using the parameters foF2 and hpF2 reduced from ionograms of Cachoeira Paulista and Fortaleza. Polarimeters and photometers data were also used in the analysis. It was observed that at Fortaleza increases of foF2 (positive phase) relative to quiet periods, during all phases of a storm, are more frequent, except during very strong storms when a decrease of foF2 (negative phase) is observed following the positive phase of foF2. At Cachoeira Paulista, a positive phase in f0F2 during the main phase of the storm was observed in many storms, followed by a negative phase in foF2 , during the recovery phase of the storm. However, during the occurrence of recurrent storms, this behavior pattern changes profoundly. Also great fluctuations in foF2 and hpF2, of short periods of time, were observed, evidencing a penetration at low latitudes of magnetospheric electric fields. In this work, a numerical model of the ionosphere was developed, which calculates theoretically the profile of the ion o+, at low latitudes, using as parametric entry models the meridional neutral wind, the equatorial vertical drift and the neutral atmosphere. A criterious analysis of the effects of these entry models, adequately chosen to represent magnetically disturbed conditions, on the calculated values of foF2 and hmF2 , was done. Using this model it was established that the vertical drift and the neutral wind are the main factors causing the foF2 positive phase during the main phase of a storm. The negative phases of fo F2 are explained by changes in the thermospheric composition.http://urlib.net/sid.inpe.br/iris@1905/2005/07.26.21.49.49info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPEinstname:Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)instacron:INPE2021-07-31T06:52:25Zoai:urlib.net:sid.inpe.br/iris@1905/2005/07.26.21.49.53-0Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bibdigital.sid.inpe.br/PUBhttp://bibdigital.sid.inpe.br/col/iconet.com.br/banon/2003/11.21.21.08/doc/oai.cgiopendoar:32772021-07-31 06:52:26.516Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)false |
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In this work the ionospheric F region behavior, during magnetic storms, was analysed using the parameters foF2 and hpF2 reduced from ionograms of Cachoeira Paulista and Fortaleza. Polarimeters and photometers data were also used in the analysis. It was observed that at Fortaleza increases of foF2 (positive phase) relative to quiet periods, during all phases of a storm, are more frequent, except during very strong storms when a decrease of foF2 (negative phase) is observed following the positive phase of foF2. At Cachoeira Paulista, a positive phase in f0F2 during the main phase of the storm was observed in many storms, followed by a negative phase in foF2 , during the recovery phase of the storm. However, during the occurrence of recurrent storms, this behavior pattern changes profoundly. Also great fluctuations in foF2 and hpF2, of short periods of time, were observed, evidencing a penetration at low latitudes of magnetospheric electric fields. In this work, a numerical model of the ionosphere was developed, which calculates theoretically the profile of the ion o+, at low latitudes, using as parametric entry models the meridional neutral wind, the equatorial vertical drift and the neutral atmosphere. A criterious analysis of the effects of these entry models, adequately chosen to represent magnetically disturbed conditions, on the calculated values of foF2 and hmF2 , was done. Using this model it was established that the vertical drift and the neutral wind are the main factors causing the foF2 positive phase during the main phase of a storm. The negative phases of fo F2 are explained by changes in the thermospheric composition. |
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Neste trabalho o comportamento da região F ionosférica, durante tempestades magnéticas, foi analisado utilizando os parâmetros f 0F2 e hpF2 reduzidos de ionogramas de Cachoeira Paulista e Fortaleza. Dados de polarímetros e de fotômetros foram também utilizados na análise. Foi observado que em Fortaleza acréscimos de foF2 (fase positiva) relativos a períodos calmos, durante todas as fases de uma tempestade, são mais frequentes, exceto durante tempestades muito fortes quando um decréscimo de foF2 (fase negativa) é observado após a fase positiva em foF2. Em Cachoeira Paulista foi observada, em muitas tempestades, uma fase positiva em foF2 durante a fase principal da tempestade, seguida por uma fase negativa em foF2, durante a fase de recuperação ela tempestade. Entretanto, quando ocorrem tempestades sucessivas, este padrão de comportamento se altera profundamente. Também grandes flutuações em foF2 e hpF2, de curta duração, foram observadas, o que evidencia uma penetração em baixas latitudes de campos elétricos magnetosféricos. Foi desenvolvido, neste trabalho um modelo numérico da ionosfera que calcula teoricamente o perfil do íon O+, em baixas latitudes, usando como modelos paramétricos de entrada o vento neutro meridional, a deriva vertical equatorial e a atmosfera neutra. Uma análise criteriosa dos efeitos destes modelos de entrada, adequadamente escolhidos para representar condições magneticamente perturbadas,nos valores calculados de foF2 e hmF2, foi feita. Usando este modelo foi estabelecido que a deriva vertical e o vento neutro são os principais fatores que causam a fase positiva em foF2 durante a fase principal de uma tempestade. As fases negativas de foF2 são explicadas por mudanças na composição termosferica. |
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