Estudo dos líderes positivos em descargas atmosféricas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE |
Texto Completo: | http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m21c/2020/07.28.05.39 |
Resumo: | Essa tese apresenta como se comportam os líderes positivos que estão presentes em todos os relâmpagos. Com particular relevância, suas propriedades e características determinam o funcionamento dos para-raios e são a chave para explicar a ramificação presente nos relâmpagos negativos ascendentes e a intrigante presença de múltiplas descargas nos raios negativos descendentes. Os para-raios protegem edifícios há mais de 260 anos, no entanto até recentemente não havia registros do seu modo de atuação. Os registros apresentados neste estudo mostram o funcionamento do para-raios em edifícios, e mostram também que outros líderes ascendentes não conectivos, isto é, que não logram obter conexão, podem surgir oriundos de outros para-raios ou estruturas próximas. Essas observações só foram possíveis com a utilização de câmeras de alta velocidade, principal instrumento utilizado nesse trabalho. Esses líderes, denominados de Líderes Ascendentes Conectivos (LACs) e Líderes Ascendentes Não-Conectivos (LANCs) de polaridade positiva apresentam com frequência a presença de pincel corona em suas extremidades, sendo estas caracterizadas por uma avalanche de elétrons que aceleram em direção à ponta do líder positivo. Realizando uma análise minuciosa de diferentes tipos de líderes positivos (ascendentes, descendentes e conectivos) foi possível estudar o comportamento do pincel corona. A partir desta análise, descobriu-se que as ramificações dos líderes positivos estão fortemente ligadas a bifurcações do pincel corona. Quando a bifurcação do pincel corona é malsucedida, observou-se a presença de agulhas no canal dos líderes positivos. Essas agulhas nunca haviam sido observadas por câmeras de alta velocidade e a sua existência pode ser a resposta para uma das mais fundamentais perguntas acerca dos raios: porque possuem múltiplas descargas de retorno. |
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Essa tese apresenta como se comportam os líderes positivos que estão presentes em todos os relâmpagos. Com particular relevância, suas propriedades e características determinam o funcionamento dos para-raios e são a chave para explicar a ramificação presente nos relâmpagos negativos ascendentes e a intrigante presença de múltiplas descargas nos raios negativos descendentes. Os para-raios protegem edifícios há mais de 260 anos, no entanto até recentemente não havia registros do seu modo de atuação. Os registros apresentados neste estudo mostram o funcionamento do para-raios em edifícios, e mostram também que outros líderes ascendentes não conectivos, isto é, que não logram obter conexão, podem surgir oriundos de outros para-raios ou estruturas próximas. Essas observações só foram possíveis com a utilização de câmeras de alta velocidade, principal instrumento utilizado nesse trabalho. Esses líderes, denominados de Líderes Ascendentes Conectivos (LACs) e Líderes Ascendentes Não-Conectivos (LANCs) de polaridade positiva apresentam com frequência a presença de pincel corona em suas extremidades, sendo estas caracterizadas por uma avalanche de elétrons que aceleram em direção à ponta do líder positivo. Realizando uma análise minuciosa de diferentes tipos de líderes positivos (ascendentes, descendentes e conectivos) foi possível estudar o comportamento do pincel corona. A partir desta análise, descobriu-se que as ramificações dos líderes positivos estão fortemente ligadas a bifurcações do pincel corona. Quando a bifurcação do pincel corona é malsucedida, observou-se a presença de agulhas no canal dos líderes positivos. Essas agulhas nunca haviam sido observadas por câmeras de alta velocidade e a sua existência pode ser a resposta para uma das mais fundamentais perguntas acerca dos raios: porque possuem múltiplas descargas de retorno. |
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