Estudo da emissão de metano no Pantanal Sul Matogrossense
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE |
Texto Completo: | http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m17@80/2007/04.23.12.15 |
Resumo: | Apresentam-se os resultados de uma avaliação da contribuição das áreas alagadas tropicais no balanço atmosférico de metano. Neste estudo, foram realizadas oito campanhas na região Sul-Matogrossense do Pantanal durante os anos de 2004 e 2005, com coletas de amostras em sete diferentes locais escolhidos próximos ao Rio Miranda. Utilizou-se a técnica de cúpula estática em conjunto com a coleta de seringas de poliuretano. Na análise dos fluxos, os locais de coleta foram divididos em lagoas e planícies alagadas e algumas variáveis ambientais que podem afetar a emissão de metano como a profundidade, temperatura, pH e oxigênio dissolvido também foram medidas. A média geral dos 560 fluxos válidos obtidos nas campanhas entre março de 2004 e dezembro de 2005 foi de 116.8 ± 257.8 mgCH4m-2d-1, com mediana de 11,1 mgCH4m-2d-1, próximo ao observado em outras regiões alagadas tropicais. Em cerca de 40% das medidas de fluxo ocorreram aumentos não lineares na concentração dentro das cúpulas, os quais foram relacionados à liberação de metano através de bolhas. O fluxo ebulitivo representou cerca de 90% da liberação total de metano para a atmosfera, e apresentou valores entre 1,1 e 2187,0 mgCH4m-2d-1 com uma média de 279,5 ± 289,5 mgCH4m-2d-1 e mediana de 127,5 mgCH4m-2d-1. O fluxo difusivo variou entre 1,0 e 145,5 mgCH4m-2d-1 com uma média de 13,1 ± 20,7 mgCH4m-2d-1 e mediana de 5,0 mgCH4m-2d-1. Os fluxos de lagoas foram menores que os observados nas planícies alagadas, onde o alagamento é mais dependente do ciclo sazonal. O fluxo difusivo mostrou uma pequena variação sazonal, com valores médios menores durante a estação de seca. Embora não tenham apresentado uma correlação explícita com os fluxos, a profundidade, a temperatura, a quantidade de oxigênio dissolvido e a presença de vegetação mostraram ter alguma influência nos fluxos de metano. A partir da estimativa de área alagada obtida de um modelo baseado em observações de sensoriamento remoto e da extrapolação de nossas medidas para todo o Pantanal, foram feitas estimativas de emissão para a região. Considerando-se o fluxo médio e área média no período, a emissão anual do Pantanal foi de 1,37 TgCH4/ano. Ao se considerar as diferenças observadas entre os habitats e a influência da vegetação nos fluxos, tem-se uma emissão de 2.20 TgCH4/ano. Estas estimativas ainda conservam grande incerteza, resultante da extrapolação das medidas realizadas em uma região para todo o Pantanal, mas indicam que o Pantanal pode ser considerado uma das mais importantes fontes natural de metano para a atmosfera na América do Sul. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEstudo da emissão de metano no Pantanal Sul MatogrossenseStudy of methane emission on Pantanal of Matogrosso do Sul2007-02-26Plínio Carlos AlvaláInez Staciarini BatistaEvlyn Marcia Leão de Moraes NovoMaria de Fatima AndradeMagda Aparecida de LimaLuciano MaraniInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)Programa de Pós-Graduação do INPE em Geofísica EspacialINPEBRmetanoárea alagadaefeito estufavariação sazonaltroposferamethanewetlandgreenhouse effectseasonal variationtroposphereApresentam-se os resultados de uma avaliação da contribuição das áreas alagadas tropicais no balanço atmosférico de metano. Neste estudo, foram realizadas oito campanhas na região Sul-Matogrossense do Pantanal durante os anos de 2004 e 2005, com coletas de amostras em sete diferentes locais escolhidos próximos ao Rio Miranda. Utilizou-se a técnica de cúpula estática em conjunto com a coleta de seringas de poliuretano. Na análise dos fluxos, os locais de coleta foram divididos em lagoas e planícies alagadas e algumas variáveis ambientais que podem afetar a emissão de metano como a profundidade, temperatura, pH e oxigênio dissolvido também foram medidas. A média geral dos 560 fluxos válidos obtidos nas campanhas entre março de 2004 e dezembro de 2005 foi de 116.8 ± 257.8 mgCH4m-2d-1, com mediana de 11,1 mgCH4m-2d-1, próximo ao observado em outras regiões alagadas tropicais. Em cerca de 40% das medidas de fluxo ocorreram aumentos não lineares na concentração dentro das cúpulas, os quais foram relacionados à liberação de metano através de bolhas. O fluxo ebulitivo representou cerca de 90% da liberação total de metano para a atmosfera, e apresentou valores entre 1,1 e 2187,0 mgCH4m-2d-1 com uma média de 279,5 ± 289,5 mgCH4m-2d-1 e mediana de 127,5 mgCH4m-2d-1. O fluxo difusivo variou entre 1,0 e 145,5 mgCH4m-2d-1 com uma média de 13,1 ± 20,7 mgCH4m-2d-1 e mediana de 5,0 mgCH4m-2d-1. Os fluxos de lagoas foram menores que os observados nas planícies alagadas, onde o alagamento é mais dependente do ciclo sazonal. O fluxo difusivo mostrou uma pequena variação sazonal, com valores médios menores durante a estação de seca. Embora não tenham apresentado uma correlação explícita com os fluxos, a profundidade, a temperatura, a quantidade de oxigênio dissolvido e a presença de vegetação mostraram ter alguma influência nos fluxos de metano. A partir da estimativa de área alagada obtida de um modelo baseado em observações de sensoriamento remoto e da extrapolação de nossas medidas para todo o Pantanal, foram feitas estimativas de emissão para a região. Considerando-se o fluxo médio e área média no período, a emissão anual do Pantanal foi de 1,37 TgCH4/ano. Ao se considerar as diferenças observadas entre os habitats e a influência da vegetação nos fluxos, tem-se uma emissão de 2.20 TgCH4/ano. Estas estimativas ainda conservam grande incerteza, resultante da extrapolação das medidas realizadas em uma região para todo o Pantanal, mas indicam que o Pantanal pode ser considerado uma das mais importantes fontes natural de metano para a atmosfera na América do Sul.The results of an evaluation of the tropical wetland regions contribution to the methane burden are presented. In this study, a total of eight campaigns were performed during the years of 2004 and 2005 inside the Pantanal region of Matogrosso do Sul State in seven sites, near the Miranda River. Static chamber technique with polyurethane syringe sampling was used. In the fluxes analyses, the sites were divided in lakes and floodplains, and some environmental variables that can affect methane emissions, as water depth, pH, dissolved oxygen and water temperature were also measured. The overall average of the 560 individual methane valid fluxes measured from March, 2004 to December, 2005 was 116.8 ± 257.8 mgCH4m-2d-1 and median of 11.1 mgCH4m-2d-1, near that observed in others tropical flooded regions. In about 40% of flux measurements occurred non-linear increases in the chamber concentrations that were assumed to be linked to methane loses through bubbles. The bubble flux represented about 90% of the total methane loses in the measurements and ranged from 1.1 to 2187.0 mgCH4m-2d-1, with an average of 279.5 ± 289.5 mgCH4m-2d-1 and median of 127.5 mgCH4m-2d-1. The diffusive fluxes ranged from 1.0 to 145.5 mgCH4m-2d-1, with an average of 13.1 ± 20.7 mgCH4m-2d-1 and median of 5.0 mgCH4m-2d-1. The fluxes from lakes are smaller than that observed in the floodplains, where the flooding was controlled by the seasonal cycle. The diffusive flux showed a slight seasonal variation, with small average fluxes during the dry season. A direct correlation between fluxes and environmental factor (water depth, water temperature, dissolved oxygen and presence of aquatic vegetation) was not found, however, these factors showed to have some influence on the methane fluxes. Estimates of methane emission from the Pantanal were performed based on estimates of flooded area obtained of a remote sensing model and the extrapolation of our fluxes measurements to the whole region. When considering just the average flux and the average flooded area in the measurement period, the annual methane emission was of 1.37 TgCH4/year. When the observed difference between habits and the influence of vegetation was considered, the annual emission was of 2.20 TgCH4/year. These estimates conserve a large uncertain resulting of the extrapolation for the whole Pantanal of the measurements made in one region only, but they indicate that the Pantanal is one of the most important natural sources of atmospheric methane in South America.http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m17@80/2007/04.23.12.15info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPEinstname:Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)instacron:INPE2021-07-31T06:53:06Zoai:urlib.net:sid.inpe.br/mtc-m17@80/2007/04.23.12.15.47-0Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bibdigital.sid.inpe.br/PUBhttp://bibdigital.sid.inpe.br/col/iconet.com.br/banon/2003/11.21.21.08/doc/oai.cgiopendoar:32772021-07-31 06:53:06.224Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)false |
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Apresentam-se os resultados de uma avaliação da contribuição das áreas alagadas tropicais no balanço atmosférico de metano. Neste estudo, foram realizadas oito campanhas na região Sul-Matogrossense do Pantanal durante os anos de 2004 e 2005, com coletas de amostras em sete diferentes locais escolhidos próximos ao Rio Miranda. Utilizou-se a técnica de cúpula estática em conjunto com a coleta de seringas de poliuretano. Na análise dos fluxos, os locais de coleta foram divididos em lagoas e planícies alagadas e algumas variáveis ambientais que podem afetar a emissão de metano como a profundidade, temperatura, pH e oxigênio dissolvido também foram medidas. A média geral dos 560 fluxos válidos obtidos nas campanhas entre março de 2004 e dezembro de 2005 foi de 116.8 ± 257.8 mgCH4m-2d-1, com mediana de 11,1 mgCH4m-2d-1, próximo ao observado em outras regiões alagadas tropicais. Em cerca de 40% das medidas de fluxo ocorreram aumentos não lineares na concentração dentro das cúpulas, os quais foram relacionados à liberação de metano através de bolhas. O fluxo ebulitivo representou cerca de 90% da liberação total de metano para a atmosfera, e apresentou valores entre 1,1 e 2187,0 mgCH4m-2d-1 com uma média de 279,5 ± 289,5 mgCH4m-2d-1 e mediana de 127,5 mgCH4m-2d-1. O fluxo difusivo variou entre 1,0 e 145,5 mgCH4m-2d-1 com uma média de 13,1 ± 20,7 mgCH4m-2d-1 e mediana de 5,0 mgCH4m-2d-1. Os fluxos de lagoas foram menores que os observados nas planícies alagadas, onde o alagamento é mais dependente do ciclo sazonal. O fluxo difusivo mostrou uma pequena variação sazonal, com valores médios menores durante a estação de seca. Embora não tenham apresentado uma correlação explícita com os fluxos, a profundidade, a temperatura, a quantidade de oxigênio dissolvido e a presença de vegetação mostraram ter alguma influência nos fluxos de metano. A partir da estimativa de área alagada obtida de um modelo baseado em observações de sensoriamento remoto e da extrapolação de nossas medidas para todo o Pantanal, foram feitas estimativas de emissão para a região. Considerando-se o fluxo médio e área média no período, a emissão anual do Pantanal foi de 1,37 TgCH4/ano. Ao se considerar as diferenças observadas entre os habitats e a influência da vegetação nos fluxos, tem-se uma emissão de 2.20 TgCH4/ano. Estas estimativas ainda conservam grande incerteza, resultante da extrapolação das medidas realizadas em uma região para todo o Pantanal, mas indicam que o Pantanal pode ser considerado uma das mais importantes fontes natural de metano para a atmosfera na América do Sul. |
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