Espectrógrafo digital decimétrico de banda larga e investigações de "flares" solares em ondas decimétricas e raios-X
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE |
Texto Completo: | http://urlib.net/sid.inpe.br/iris@1905/2005/07.29.05.39 |
Resumo: | Apresentamos a contribuição do autor nas duas primeiras etapas do desenvolvimento do Espectrógrafo Digital (100 canais) Decimétrico de Banda Larga (200-2500 MHz) de Alta Resolução temporal (10-1000 ms) e espectral (3-10 MHz) e alta sensibilidade (~2 ufs) (WDDHRS), único no Hemisfério Sul, em operação regular na sede do INPE, em São José dos Campos, desde maio de 1996. O WDDHRS se destaca por apresentar uma flexibilidade na escolha da banda de frequência de observação e das resoluções temporal e espectral. Uma emissão solar tipo "patch" de banda estreita, apresentando separação em duas componentes de frequência e lenta taxa de deriva em frequência, foi registrada pela primeira vez. Um mecanismo de emissão baseado na coalescência entre ondas de Langmuir, excitadas por feixes de elétrons, e ondas acústico-iônicas e proposto, de acordo com as propriedades da emissão observada. Pela primeira vez, é apresentada uma análise estatística de 102 explosões solares tipo III, observadas na banda de (1600 ± 50/100 MHz). As propriedades observadas sugerem que as explosões tipo III decimétricas são geradas pela interação de feixe de elétrons no segundo harmônico. Dando continuidade à analise das explosões decimétricas tipo III, foram analisadas em detalhes, 160 explosões tipo III individuais observadas pelo Rádio Espectrômetro PHOENIX, a maioria das quais acima de 1000 MHz. O resultado mais importante é que 2/3 das explosões analisadas apresentaram taxa de deriva em frequência inversa. Considerando a energia média associada ao feixe de elétrons emissores e supondo que este perde sua energia preferencialmente por colisões com o plasma ambiente, a altura de injeção dos elétrons acima da fotosfera foi estimada. O satélite YOHKOH oferece observações em raios-X cobrindo ampla faixa de energias com alta resolução espectral. A análise de 13 "flares" solares em raios-X duros, associados com emissões em rádio, é apresentada para vários aspectos, tais como análise espectral, razão entre fluxo de fótons dependente da energia, imageamento das fontes em várias energias e associação com explosões tipo III. A evolução temporal mostrou que o comportamento típico dos espectros e "mole-duro-mole" é que geralmente são melhor ajustados por uma lei de potencia dupla, com quebra para energias em torno de 100 keV. Energias mais altas são defasadas em comparação com baixas energias. A injeção/aceleração devido a campos elétricos explica a maioria dos parâmetros da fonte observados e estimados. A investigação da associação entre emissões em rádio e raios-X duros mostrou que, em dois "flares", no inicio os raios-X são melhor correlacionados com emissões em baixas frequências, no entanto, durante a evolução dos "flares" a correlação é melhor para altas frequências, sugerindo que a região de aceleração se desloca rumo a fotosfera. Em três "flares" é mostrado que as rádio emissões ocorrem antes do pico de raios-X, confirmando as hipóteses de que as emissões decimétricas ocorrem próximas a região de aceleração. Baseado nestes resultados é sugerido um cenário para os "flares" solares em raios-X duros e rádio frequências decimétricas. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEspectrógrafo digital decimétrico de banda larga e investigações de "flares" solares em ondas decimétricas e raios-XWide band decimetric digital spectroscope and investigations of solar flares in decimetric band and X-rays1997-06-05Hanumant Shankar SawantEugênio Scalise JúniorJosé Ângelo da Costa Ferreira NeriEverton LüdkeVera Jatenco Silva PereiraFrancisco Carlos Rocha FernandesInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)Programa de Pós-Graduação do INPE em AstrofísicaINPEBRinstrumentaçãoespectográfosondas decimétricasexplosões solaresraios-X durosbanda largainstrumentationespectográfosdecimetric wavessolar flaresX-raybroadbandApresentamos a contribuição do autor nas duas primeiras etapas do desenvolvimento do Espectrógrafo Digital (100 canais) Decimétrico de Banda Larga (200-2500 MHz) de Alta Resolução temporal (10-1000 ms) e espectral (3-10 MHz) e alta sensibilidade (~2 ufs) (WDDHRS), único no Hemisfério Sul, em operação regular na sede do INPE, em São José dos Campos, desde maio de 1996. 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A evolução temporal mostrou que o comportamento típico dos espectros e "mole-duro-mole" é que geralmente são melhor ajustados por uma lei de potencia dupla, com quebra para energias em torno de 100 keV. Energias mais altas são defasadas em comparação com baixas energias. A injeção/aceleração devido a campos elétricos explica a maioria dos parâmetros da fonte observados e estimados. A investigação da associação entre emissões em rádio e raios-X duros mostrou que, em dois "flares", no inicio os raios-X são melhor correlacionados com emissões em baixas frequências, no entanto, durante a evolução dos "flares" a correlação é melhor para altas frequências, sugerindo que a região de aceleração se desloca rumo a fotosfera. Em três "flares" é mostrado que as rádio emissões ocorrem antes do pico de raios-X, confirmando as hipóteses de que as emissões decimétricas ocorrem próximas a região de aceleração. Baseado nestes resultados é sugerido um cenário para os "flares" solares em raios-X duros e rádio frequências decimétricas.Here we present the author's contribution in the development of the two phases of the Wide Band (200-2500 MHz) Digital (100 channels) Decimetric Spectroscope (WDDHRS) with high time (10-1000 ms) and frequency (3-10 MHz) resolutions and with high sensitivity (~ 2 sfu), unique in the Southern Hemisphere, which is in regular operation since May 1996, at INPE in São José dos Campos. The WDDHRS has flexibility to choose the frequency range of observations and resolutions. Patch-like emission showing a split in frequency was discovered for the first time. An emission mechanism based on the coalescence between Langmuir waves excited by electron beams and ion-acoustic waves is suggested, which accounts for the observed properties of this type of emission. For the first time a statistical analysis of 102 decimetric type III solar bursts observed in the (1600 ± 50/100) MHz range is presented. Observed properties suggested that the decametric type III bursts are generated by beam plasma interaction at the second harmonic. In continuation of the analysis of the decametric III burst, 160 individual type III bursts, the majority of which were observed above 1000 MHz, observed by the PHOENIX Radio Spectrometer, were also analyzed in detail. The most important results is that 2/3 of the decametric type II bursts showed reverse slope drift rate. Considering the average energy associated with the electron beam and assuming the beam loss energy mainly by collisions with the ambient plasma, the height of injection of electrons beam above the photosphere is determined. The YOHKOH satellite offers high spectral resolution and high energy solar X-rays bursts observations. Analysis of 13 solar flares associated with radio emission also is presented for various aspects such as spectral analysis, ratio of low energy photons, imagining at various energies, and association with type III bursts. The time evolution of the spectral analysis showed that the typical trend is soft-hard-soft and in general the spectrum is best fitted by a double power law with break in energy at ~ 100 keV. Higher energies are delayed in comparison with low energies. Impulsive acceleration/injection due to an electrical field explains most of the observed and estimated source parameters. The investigation of the association between the radio and X-rays showed that in two flares, at the beginning X-rays are better correlated with low frequency. However, during the time evolution of the flare X-rays are better correlated with higher frequencies, suggesting that the acceleration region moves towards the photosphere. In three "flares" and shown that the acceleration region travels downward towards the photosphere. In three flares it was observed that radio emissions occur before the peak of the X-rays confirming the hypothesis that decimetric emissions is occurring near the acceleration region. Based on these results a scenario of the X-ray-radio flare is suggested.http://urlib.net/sid.inpe.br/iris@1905/2005/07.29.05.39info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPEinstname:Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)instacron:INPE2021-07-31T06:52:35Zoai:urlib.net:sid.inpe.br/iris@1905/2005/07.29.05.39.58-0Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bibdigital.sid.inpe.br/PUBhttp://bibdigital.sid.inpe.br/col/iconet.com.br/banon/2003/11.21.21.08/doc/oai.cgiopendoar:32772021-07-31 06:52:36.353Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)false |
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