Variabilidade e previsibilidade da temperatura da superfície do mar no Atlântico Tropical

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rita Valéria Andreoli
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE
Texto Completo: http://urlib.net/sid.inpe.br/jeferson/2003/08.25.08.01
Resumo: A variabilidade interanual e decadal da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) e a circulação atmosférica associada no Atlântico Tropical (AT), para o período de 1945 a 1993 é estudada usando funções ortogonais empíricas e análises de compostos. Em adição, são construídos modelos estatísticos baseados em Análises de Correlações Canônicas para prever anomalias de TSM (ATSM) neste setor. Os padrões equatorial e dipolo são os modos dominantes nas escalas de tempo interanual e decadal. Para a escala de tempo interanual, o modo de dipolo é mais forte durante o período de 1945 a 1961 e o modo equatorial, durante os períodos de 1962 a 1976 e 1977 a 1989. Esses modos são diretamente forçados por flutuações do vento em superfície. Os modos equatorial e dipolo são relacionados um com o outro, tal que, um pode evoluir para o outro e vice-versa em escalas de tempo interanual e decadal. Como parte da evolução, ATSM na banda entre 15°N e 15°S exibem deslocamentos meridional, os quais são relacionados a duração e intensidade dos modos equatorial e dipolo. Ambos, os modos equatorial e dipolo mostram forte sazonalidade. O dipolo é mais frequente durante o período de fevereiro a maio com máxima ocorrência em março e a localização e magnitude de seus centros mostram diferenças sazonais. A localização do modo equatorial é aproximadamente a mesma por todo o ano e este modo é mais frequente durante o período de junho a novembro, com máxima ocorrência em julho. As previsões mensais de ATSM para o período de março a junho com os preditores do AT e Pacífico Equatorial (PE) e defasagens de 3 a 6 meses são melhores na região do Atlântico Norte (RAN) do que as das regiões do Atlântico Sul (RAS) e Atlântico Equatorial (RAE). Isto implica preditores dos meses de novembro a março. A previsão para as RAS e RAE não é melhorada com a inclusão dos preditores do PE além do AT. Isto pode refletir o fato que a variabilidade nessas regiões é relacionada a fatores locais.
id INPE_9eafa9330486b3d5d28ed501eaeeb535
oai_identifier_str oai:urlib.net:sid.inpe.br/jeferson/2003/08.25.08.01.28-0
network_acronym_str INPE
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisVariabilidade e previsibilidade da temperatura da superfície do mar no Atlântico TropicalVariability and predictability of the sea surface temperature in the Tropical Atlantic2002-08-02Cláudio Solano PereiraMary Toshie KayanoClóvis Angeli SansigoloPedro Leite da Silva DiasEdmo José Dias CamposRita Valéria AndreoliInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)Programa de Pós-Graduação do INPE em MeteorologiaINPEBRtemperatura da superfície do marvariabilidadevariação anualprevisãoanálise estatística multivariadaannual variationssea surface temperaturevariabilitypredictionsmultivariate statistical analysisA variabilidade interanual e decadal da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) e a circulação atmosférica associada no Atlântico Tropical (AT), para o período de 1945 a 1993 é estudada usando funções ortogonais empíricas e análises de compostos. Em adição, são construídos modelos estatísticos baseados em Análises de Correlações Canônicas para prever anomalias de TSM (ATSM) neste setor. Os padrões equatorial e dipolo são os modos dominantes nas escalas de tempo interanual e decadal. Para a escala de tempo interanual, o modo de dipolo é mais forte durante o período de 1945 a 1961 e o modo equatorial, durante os períodos de 1962 a 1976 e 1977 a 1989. Esses modos são diretamente forçados por flutuações do vento em superfície. Os modos equatorial e dipolo são relacionados um com o outro, tal que, um pode evoluir para o outro e vice-versa em escalas de tempo interanual e decadal. Como parte da evolução, ATSM na banda entre 15°N e 15°S exibem deslocamentos meridional, os quais são relacionados a duração e intensidade dos modos equatorial e dipolo. Ambos, os modos equatorial e dipolo mostram forte sazonalidade. O dipolo é mais frequente durante o período de fevereiro a maio com máxima ocorrência em março e a localização e magnitude de seus centros mostram diferenças sazonais. A localização do modo equatorial é aproximadamente a mesma por todo o ano e este modo é mais frequente durante o período de junho a novembro, com máxima ocorrência em julho. As previsões mensais de ATSM para o período de março a junho com os preditores do AT e Pacífico Equatorial (PE) e defasagens de 3 a 6 meses são melhores na região do Atlântico Norte (RAN) do que as das regiões do Atlântico Sul (RAS) e Atlântico Equatorial (RAE). Isto implica preditores dos meses de novembro a março. A previsão para as RAS e RAE não é melhorada com a inclusão dos preditores do PE além do AT. Isto pode refletir o fato que a variabilidade nessas regiões é relacionada a fatores locais.The interannual and decadal variability of the sea surface temperature (SST) and the associated atmospheric circulation in the Tropical Atlantic (TA) for the 1945-1993 period is studied using the empirical orthogonal function and composite techniques. In addition, statistical models based on the canonical correlation analysis are constructed to forecast the SST anomalies (SSTA) in this sector. The equatorial and dipole patterns are the dominant modes at the interannual and decadal time scales. For the interannual time scale, the dipole mode is stronger during the 1949-1961 period and the equatorial mode, during the 1962-1977 and 1978-1989 periods. These modes are directly forced by fluctuations in the surface winds. The equatorial and dipole modes are related to each other, such that one can evolve into the other and vice-versa at interannual and decadal time scales. As part of the evolution, the SSTA in the band between 15°N and 15°S exhibit meridional displacements, which are, in turn, related to the duration and intensity of the equatorial and dipole modes. Both, the dipole and equatorial modes show strong seasonality. The dipole mode is more frequent during the February-May with maximum occurrence in March and the location and magnitude of its centers show seasonal differences. The location of equatorial mode is approximately the same throughout the year and this mode is more frequent during June-November period, with maximum in July. The monthly forecasts of the SST for March to June with the predictors of the TA and Equatorial Pacific (PE) and 3-6 month lags have better skill in the North Atlantic region (RAN) than in the South Atlantic (RAS) and Equatorial Atlantic (RAE) regions. This implies monthly predictors from November to March. The forecast skill for the RAS and RAE is not improved with the inclusion of the predictors of the PE besides the TA. This may reflect the fact that the SST variability in these regions is related to the local factors.http://urlib.net/sid.inpe.br/jeferson/2003/08.25.08.01info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPEinstname:Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)instacron:INPE2021-07-31T06:52:53Zoai:urlib.net:sid.inpe.br/jeferson/2003/08.25.08.01.28-0Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bibdigital.sid.inpe.br/PUBhttp://bibdigital.sid.inpe.br/col/iconet.com.br/banon/2003/11.21.21.08/doc/oai.cgiopendoar:32772021-07-31 06:52:53.589Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)false
dc.title.pt.fl_str_mv Variabilidade e previsibilidade da temperatura da superfície do mar no Atlântico Tropical
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Variability and predictability of the sea surface temperature in the Tropical Atlantic
title Variabilidade e previsibilidade da temperatura da superfície do mar no Atlântico Tropical
spellingShingle Variabilidade e previsibilidade da temperatura da superfície do mar no Atlântico Tropical
Rita Valéria Andreoli
title_short Variabilidade e previsibilidade da temperatura da superfície do mar no Atlântico Tropical
title_full Variabilidade e previsibilidade da temperatura da superfície do mar no Atlântico Tropical
title_fullStr Variabilidade e previsibilidade da temperatura da superfície do mar no Atlântico Tropical
title_full_unstemmed Variabilidade e previsibilidade da temperatura da superfície do mar no Atlântico Tropical
title_sort Variabilidade e previsibilidade da temperatura da superfície do mar no Atlântico Tropical
author Rita Valéria Andreoli
author_facet Rita Valéria Andreoli
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Cláudio Solano Pereira
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv Mary Toshie Kayano
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Clóvis Angeli Sansigolo
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Pedro Leite da Silva Dias
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Edmo José Dias Campos
dc.contributor.author.fl_str_mv Rita Valéria Andreoli
contributor_str_mv Cláudio Solano Pereira
Mary Toshie Kayano
Clóvis Angeli Sansigolo
Pedro Leite da Silva Dias
Edmo José Dias Campos
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv A variabilidade interanual e decadal da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) e a circulação atmosférica associada no Atlântico Tropical (AT), para o período de 1945 a 1993 é estudada usando funções ortogonais empíricas e análises de compostos. Em adição, são construídos modelos estatísticos baseados em Análises de Correlações Canônicas para prever anomalias de TSM (ATSM) neste setor. Os padrões equatorial e dipolo são os modos dominantes nas escalas de tempo interanual e decadal. Para a escala de tempo interanual, o modo de dipolo é mais forte durante o período de 1945 a 1961 e o modo equatorial, durante os períodos de 1962 a 1976 e 1977 a 1989. Esses modos são diretamente forçados por flutuações do vento em superfície. Os modos equatorial e dipolo são relacionados um com o outro, tal que, um pode evoluir para o outro e vice-versa em escalas de tempo interanual e decadal. Como parte da evolução, ATSM na banda entre 15°N e 15°S exibem deslocamentos meridional, os quais são relacionados a duração e intensidade dos modos equatorial e dipolo. Ambos, os modos equatorial e dipolo mostram forte sazonalidade. O dipolo é mais frequente durante o período de fevereiro a maio com máxima ocorrência em março e a localização e magnitude de seus centros mostram diferenças sazonais. A localização do modo equatorial é aproximadamente a mesma por todo o ano e este modo é mais frequente durante o período de junho a novembro, com máxima ocorrência em julho. As previsões mensais de ATSM para o período de março a junho com os preditores do AT e Pacífico Equatorial (PE) e defasagens de 3 a 6 meses são melhores na região do Atlântico Norte (RAN) do que as das regiões do Atlântico Sul (RAS) e Atlântico Equatorial (RAE). Isto implica preditores dos meses de novembro a março. A previsão para as RAS e RAE não é melhorada com a inclusão dos preditores do PE além do AT. Isto pode refletir o fato que a variabilidade nessas regiões é relacionada a fatores locais.
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv The interannual and decadal variability of the sea surface temperature (SST) and the associated atmospheric circulation in the Tropical Atlantic (TA) for the 1945-1993 period is studied using the empirical orthogonal function and composite techniques. In addition, statistical models based on the canonical correlation analysis are constructed to forecast the SST anomalies (SSTA) in this sector. The equatorial and dipole patterns are the dominant modes at the interannual and decadal time scales. For the interannual time scale, the dipole mode is stronger during the 1949-1961 period and the equatorial mode, during the 1962-1977 and 1978-1989 periods. These modes are directly forced by fluctuations in the surface winds. The equatorial and dipole modes are related to each other, such that one can evolve into the other and vice-versa at interannual and decadal time scales. As part of the evolution, the SSTA in the band between 15°N and 15°S exhibit meridional displacements, which are, in turn, related to the duration and intensity of the equatorial and dipole modes. Both, the dipole and equatorial modes show strong seasonality. The dipole mode is more frequent during the February-May with maximum occurrence in March and the location and magnitude of its centers show seasonal differences. The location of equatorial mode is approximately the same throughout the year and this mode is more frequent during June-November period, with maximum in July. The monthly forecasts of the SST for March to June with the predictors of the TA and Equatorial Pacific (PE) and 3-6 month lags have better skill in the North Atlantic region (RAN) than in the South Atlantic (RAS) and Equatorial Atlantic (RAE) regions. This implies monthly predictors from November to March. The forecast skill for the RAS and RAE is not improved with the inclusion of the predictors of the PE besides the TA. This may reflect the fact that the SST variability in these regions is related to the local factors.
description A variabilidade interanual e decadal da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) e a circulação atmosférica associada no Atlântico Tropical (AT), para o período de 1945 a 1993 é estudada usando funções ortogonais empíricas e análises de compostos. Em adição, são construídos modelos estatísticos baseados em Análises de Correlações Canônicas para prever anomalias de TSM (ATSM) neste setor. Os padrões equatorial e dipolo são os modos dominantes nas escalas de tempo interanual e decadal. Para a escala de tempo interanual, o modo de dipolo é mais forte durante o período de 1945 a 1961 e o modo equatorial, durante os períodos de 1962 a 1976 e 1977 a 1989. Esses modos são diretamente forçados por flutuações do vento em superfície. Os modos equatorial e dipolo são relacionados um com o outro, tal que, um pode evoluir para o outro e vice-versa em escalas de tempo interanual e decadal. Como parte da evolução, ATSM na banda entre 15°N e 15°S exibem deslocamentos meridional, os quais são relacionados a duração e intensidade dos modos equatorial e dipolo. Ambos, os modos equatorial e dipolo mostram forte sazonalidade. O dipolo é mais frequente durante o período de fevereiro a maio com máxima ocorrência em março e a localização e magnitude de seus centros mostram diferenças sazonais. A localização do modo equatorial é aproximadamente a mesma por todo o ano e este modo é mais frequente durante o período de junho a novembro, com máxima ocorrência em julho. As previsões mensais de ATSM para o período de março a junho com os preditores do AT e Pacífico Equatorial (PE) e defasagens de 3 a 6 meses são melhores na região do Atlântico Norte (RAN) do que as das regiões do Atlântico Sul (RAS) e Atlântico Equatorial (RAE). Isto implica preditores dos meses de novembro a março. A previsão para as RAS e RAE não é melhorada com a inclusão dos preditores do PE além do AT. Isto pode refletir o fato que a variabilidade nessas regiões é relacionada a fatores locais.
publishDate 2002
dc.date.issued.fl_str_mv 2002-08-02
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
status_str publishedVersion
format doctoralThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://urlib.net/sid.inpe.br/jeferson/2003/08.25.08.01
url http://urlib.net/sid.inpe.br/jeferson/2003/08.25.08.01
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação do INPE em Meteorologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv INPE
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE
instname:Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
instacron:INPE
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE
instname_str Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
instacron_str INPE
institution INPE
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
repository.mail.fl_str_mv
publisher_program_txtF_mv Programa de Pós-Graduação do INPE em Meteorologia
contributor_advisor1_txtF_mv Cláudio Solano Pereira
_version_ 1706809350219104256