Mudanças da cobertura da terra e transição florestal no Vale do Paraíba

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jessyca Fernanda dos Santos Duarte
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE
Texto Completo: http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m21c/2019/03.20.11.42
Resumo: As florestas desempenham um importante papel para a manutenção da biodiversidade. No entanto, as constantes mudanças no uso e cobertura da terra ao longo do tempo levaram a uma grande perda florestal, especialmente na Mata Atlântica. A transição florestal postula um declínio na perda florestal acompanhado pela regeneração, resultando em um aumento líquido na área florestal, podendo ocorrer em combinação com outros processos de mudanças no uso da terra. Devido à importância de se conhecer quais os processos estão associados à transição florestal, diversos estudos vem sendo desenvolvidos integrando técnicas de Sensoriamento Remoto com dados de censos agropecuários e demográficos. Nesse contexto, os objetivos deste trabalho foram: i) investigar a ocorrência da transição florestal em uma área no Vale do Paraíba-SP; ii) identificar e quantificar áreas de cobertura florestal, incluindo áreas de remanescentes de Mata Atlântica, regeneração e reflorestamento; iii) analisar a distribuição espacial dos fragmentos de remanescentes e de regeneração em relação a rede de drenagem; e iv) investigar e compreender os principais processos associados às mudanças da cobertura florestal. Primeiro, foram gerados os mapas de cobertura florestal para os anos de 1995, 2006 e 2018 utilizando imagens do satélite Landsat. A série temporal de imagens (1975 a 2018) auxiliou a elucidar dúvidas na discriminação das classes de cobertura florestal. Em seguida, foram realizadas pós-classificações e edições dos mapas para identificação das áreas de regeneração. Após validação das classificações, foram gerados os mapas de transição florestal para os períodos 1995-2006 e 2006-2018. Os resultados mostraram que entre 1995 e 2018, as áreas de fragmentos de remanescentes de Mata Atlântica reduziram-se em 10%, enquanto as áreas de reflorestamento e de regeneração cresceram em 142% e 4157%, respectivamente. O reflorestamento contribuiu com a maior parte dos ganhos de cobertura florestal, representando 6% da área de estudo em 2018. A área de cobertura florestal total correspondeu a 25% da área de estudo no período 1995-2006, e 28% em 2006-2018. A análise da distribuição espacial dos fragmentos revelou que aproximadamente 70% dos fragmentos de remanescentes e de regeneração estavam situados entre 50 e 200 m dos leitos dos rios, sugerindo que a preservação e recuperação das matas de galeria merecem uma maior atenção para cumprimento da Lei N° 12.651 do Código Florestal. A análise dos censos mostrou que a área de estudo é marcada por diferentes lógicas, resumindo: i) áreas onde os processos de industrialização e urbanização são mais relevantes, o reflorestamento é um processo importante para a transição florestal; ii) áreas com menor desenvolvimento econômico apresentam áreas extensas e conectadas de remanescentes florestais, onde vem ocorrendo êxodo rural e processos de regeneração. As evidências sugerem que está ocorrendo uma transição florestal na área de estudo, a qual está mais associada aos processos de reflorestamento do que à regeneração.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMudanças da cobertura da terra e transição florestal no Vale do ParaíbaChanges in land cover and forest transition in the Paraíba Valley2019-04-05Diógenes Salas AlvesThales Sehn KörtingSandra Maria Fonseca da CostaJessyca Fernanda dos Santos DuarteInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)Programa de Pós-Graduação do INPE em Sensoriamento RemotoINPEBRSensoriamento remototransição florestalMudanças de Uso e Cobertura da Terra (MUCT)cobertura florestalremote sensingforest transitionLand-Use and Land-Cover Change (LULCC)forest coverAs florestas desempenham um importante papel para a manutenção da biodiversidade. No entanto, as constantes mudanças no uso e cobertura da terra ao longo do tempo levaram a uma grande perda florestal, especialmente na Mata Atlântica. A transição florestal postula um declínio na perda florestal acompanhado pela regeneração, resultando em um aumento líquido na área florestal, podendo ocorrer em combinação com outros processos de mudanças no uso da terra. Devido à importância de se conhecer quais os processos estão associados à transição florestal, diversos estudos vem sendo desenvolvidos integrando técnicas de Sensoriamento Remoto com dados de censos agropecuários e demográficos. Nesse contexto, os objetivos deste trabalho foram: i) investigar a ocorrência da transição florestal em uma área no Vale do Paraíba-SP; ii) identificar e quantificar áreas de cobertura florestal, incluindo áreas de remanescentes de Mata Atlântica, regeneração e reflorestamento; iii) analisar a distribuição espacial dos fragmentos de remanescentes e de regeneração em relação a rede de drenagem; e iv) investigar e compreender os principais processos associados às mudanças da cobertura florestal. Primeiro, foram gerados os mapas de cobertura florestal para os anos de 1995, 2006 e 2018 utilizando imagens do satélite Landsat. A série temporal de imagens (1975 a 2018) auxiliou a elucidar dúvidas na discriminação das classes de cobertura florestal. Em seguida, foram realizadas pós-classificações e edições dos mapas para identificação das áreas de regeneração. Após validação das classificações, foram gerados os mapas de transição florestal para os períodos 1995-2006 e 2006-2018. Os resultados mostraram que entre 1995 e 2018, as áreas de fragmentos de remanescentes de Mata Atlântica reduziram-se em 10%, enquanto as áreas de reflorestamento e de regeneração cresceram em 142% e 4157%, respectivamente. O reflorestamento contribuiu com a maior parte dos ganhos de cobertura florestal, representando 6% da área de estudo em 2018. A área de cobertura florestal total correspondeu a 25% da área de estudo no período 1995-2006, e 28% em 2006-2018. 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However, the constant changes in land use and land cover over time have led to a major forest loss, especially in the Atlantic Forest biome. The forest transition theory postulates a decline in forest loss accompanied by regeneration, resulting in a net increase in forest area and may occur in combination with other land use change processes. Due to the importance of understanding which processes are associated with the forest transition, several studies have been developed integrating Remote Sensing techniques with agricultural and demographic censuses data. Thus, the objectives of this study were: i) to investigate the occurrence of forest transition in an area in the Paraíba Valley-SP; ii) to identify and to quantify areas of forest physiognomy, including areas of remnants of Atlantic Forest, regeneration and reforestation; iii) to analyze the spatial distribution of the remaining fragments and regeneration in relation to the drainage network; and iv) investigate and understand the main processes associated with changes in forest cover. First, the forest cover maps were generated for the years 1995, 2006 and 2018 using images from the Landsat satellite. Imagery time-series (1975 to 2018) supported to elucidate doubts in the discrimination of forest physiognomy classes. Then, post-classifications and editions of the maps were made to identify regeneration areas. After validation of the classifications, forest transition maps were generated for the periods 1995-2006 and 2006-2018. The results showed that, between 1995 and 2018, the remnant fragments of Atlantic Forest areas were reduced by 10%, while reforestation and regeneration areas increased by 142% and 4157%, respectively. Reforestation contributed most of the gains from forest cover, accounting for 6% of the study area in 2018. The total forest cover area corresponded to 25% of the study area in the period 1995-2006, and 28% in 2006-2018. The spatial distribution analysis of the fragments revealed that approximately 70% of the remnant and regeneration fragments were located between 50 and 200 m from the river beds, suggesting that the preservation and recovery of gallery forests deserve greater attention in compliance with Law 12.651/12 of the Brazilian Forest Code. The analysis of the censuses showed that the area of study is marked by different logics, summarizing: i) areas where processes of industrialization and urbanization are most relevant, reforestation is an important process for forest transition; ii) areas with less economic development present extensive and connected areas of forest remnants, where rural exodus and regeneration processes have occurred. Evidences suggest that a forest transition is occurring in the study area, which is more associated with reforestation processes than with regeneration.http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m21c/2019/03.20.11.42info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPEinstname:Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)instacron:INPE2021-07-31T06:55:59Zoai:urlib.net:sid.inpe.br/mtc-m21c/2019/03.20.11.42.13-0Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bibdigital.sid.inpe.br/PUBhttp://bibdigital.sid.inpe.br/col/iconet.com.br/banon/2003/11.21.21.08/doc/oai.cgiopendoar:32772021-07-31 06:56:00.053Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)false
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