Extração de setores de vertentes a partir de MDE como unidade de terreno para a geomorfometria regional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE |
Texto Completo: | http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m21c/2020/10.08.20.05 |
Resumo: | Os mapas geomorfológicos oficiais disponíveis do Brasil provêm de levantamentos que antecedem à ampla oferta de dados orbitais ópticos e modelos digitais de elevação (MDE). O caráter analógico dos dados então usados impôs, entre outras limitações, a análise estritamente qualitativa e a escala inflexível de seus produtos. Esses mapas foram pouco revisados, apesar da crescente disponibilização de novos produtos de sensoriamento remoto. Em particular, há carência de metodologias de mapeamento com base em MDEs. A classificação de relevo usando informação regional requer a integração de dados locais em determinadas feições (unidades de terreno ou de mapeamento) a partir da estrutura celular (pixels) e de suas derivações básicas. Com isso, é possível revelar padrões de distribuição regional estruturados em compartimentos geomorfológicos. O presente trabalho objetivou o desenvolvimento de uma metodologia de regionalização do relevo em unidades de terreno a partir da análise geomorfométrica de MDE. A hipótese testada é de que unidades de terreno (polígonos) obtidas a partir de elementos de vertente podem facilitar a caracterização do relevo em seus diversos níveis de abrangência. Objetivos específicos incluíram o desenvolvimento de metodologias para a classificação do terreno e para a delimitação de setores de vertentes por meio de informação local, a ser utilizada como unidade elementar para o primeiro nível de regionalização. A região escolhida para esse estudo é delimitada pelo Escudo do Paraná, a sudeste do estado do Paraná, e associada a unidades sedimentares paleozoicas e cenozoicas. Os resultados incluíram o agrupamento das vertentes por critérios de homogeneidade em unidades mais complexas, que foram reagrupadas em compartimentos mais amplos na estrutura hierárquica, e a geração de um mapa geomorfológico. |
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