Riqueza sócio Emocional e práticas intraempreendedoras: uma análise teórica e empírica sobre distintas estratégias organizacionais, e seus efeitos na competitividade de empresas brasileiras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER |
Texto Completo: | https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/728 |
Resumo: | Neste estudo utilizo como base o conceito de preservação da riqueza sócio emocional para sugerir que empresas familiares estimulam o intraempreendedorismo de forma distinta dos seus pares não familiares através de um sistema de gestão pessoal. Esta lógica se diferencia das formas tradicionais apregoadas em literatura existente que se baseiam na utilização de políticas formais, baseados em princípios de economia comportamental, especialmente a teoria de agência. A contribuição acadêmica deve-se ao fato de que nenhuma pesquisa até então analisou o impacto do intraempreendedorismo através das diferenças entre empresas com concentração acionária nas mãos de uma única família e seus pares não familiares. Para tal, uma amostra de 205 empresas brasileiras, onde agrego observações de mais de 61.000 funcionários, serviu de base para aplicação de um modelo de equações estruturais. Através da análise empírica, confirmamos os resultados que sugerem que empresas familiares utilizam ferramentas distintas para a realização deste incentivo. Enquanto empresas familiares incentivam o intraempreendedorismo através de uma gestão mais pessoal e informal devido a busca pela preservação de sua riqueza sócio emocional; as empresas não familiares adotam práticas formais como a criação e disseminação de uma política formal para a gestão de clima organizacional e de uma política formal para a definição e disseminação de líderes. Tal resultado contribui não apenas para a pesquisa de empresas familiares como para pesquisa de intraempreendedorismo, um tema que vem ganhando grande destaque nos estudos dos últimos anos e que têm explorado pouco o papel do clima organizacional como seu antecedente. |
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Riqueza sócio Emocional e práticas intraempreendedoras: uma análise teórica e empírica sobre distintas estratégias organizacionais, e seus efeitos na competitividade de empresas brasileirasEmpresas familiaresIntraempreendedorismoPreservação da riqueza sócio emocionalFamily-owned firmsIntrapreneurshipSocial emotional wealthNeste estudo utilizo como base o conceito de preservação da riqueza sócio emocional para sugerir que empresas familiares estimulam o intraempreendedorismo de forma distinta dos seus pares não familiares através de um sistema de gestão pessoal. Esta lógica se diferencia das formas tradicionais apregoadas em literatura existente que se baseiam na utilização de políticas formais, baseados em princípios de economia comportamental, especialmente a teoria de agência. A contribuição acadêmica deve-se ao fato de que nenhuma pesquisa até então analisou o impacto do intraempreendedorismo através das diferenças entre empresas com concentração acionária nas mãos de uma única família e seus pares não familiares. Para tal, uma amostra de 205 empresas brasileiras, onde agrego observações de mais de 61.000 funcionários, serviu de base para aplicação de um modelo de equações estruturais. Através da análise empírica, confirmamos os resultados que sugerem que empresas familiares utilizam ferramentas distintas para a realização deste incentivo. Enquanto empresas familiares incentivam o intraempreendedorismo através de uma gestão mais pessoal e informal devido a busca pela preservação de sua riqueza sócio emocional; as empresas não familiares adotam práticas formais como a criação e disseminação de uma política formal para a gestão de clima organizacional e de uma política formal para a definição e disseminação de líderes. Tal resultado contribui não apenas para a pesquisa de empresas familiares como para pesquisa de intraempreendedorismo, um tema que vem ganhando grande destaque nos estudos dos últimos anos e que têm explorado pouco o papel do clima organizacional como seu antecedente.For this study, I borrow the concept of social emotional wealth to suggest that family firms stimulate and encourage corporate entrepreneurship (i.e., intrapreneurship) in a distinctive way as compared to non family business; speficially, family businesses approach the matter through management system that is more personable and informal. This logic is distinct from the more traditional ways found in the available literature concerning the antecedents of intrapreneurship; i.e., traditional literature often suggests that firms pursuing higher levels of intrapreneurial activities are to increase the use of formal policies. Such an approach follows precepts based on principles of behavioral economics, especially theory agency. The scholarly contribution of my study then relates to the fact that, to my knowledge, little research has analyzed in depth the mechanisms leading to intrapreneurship across businesses with ownership concentrated in the hands of a family versus those with ownership scattered across multiple owners. My empirical analysis examines a structural equation model, based a total of 205 Brazilian companies, with a total of over 61,000 employees. The results of my empirical analysis confirm my theoretical conjectures that family businesses indeed stimulate corporate intrapreneurship as much as non family businesses do; although, family entities make use of distinctive tools to obtain this goal. Based on the logic of my model, family businesses seek to preserve, and even amplify their social emotional wealth, such that in the process they encourage intrapreneurship through a more personable and less formal management. On the other hand, non family businesses adopt more formal practices such as the creation and dissemination of a more conventional and formal policy in order to manage their work environment, and also a formal policy for the constitution of their future leaders. The results of this study contribute not only to research on family businesses, but also to the advancement of scholarly research of intrapreneurship, a topic that has been the highlight in many different areas of study in the last few years, even if it has received little attention when it comes to understanding the role of organizational workplace factors as its predecessor.Mesquita, Luiz Ferraz deSilva, Paula Dreon Gomes Corrêa daSilva, Paula Dreon Gomes Corrêa da2021-09-13T03:12:51Z2015-09-23T14:02:29Z2021-09-13T03:12:51Z20142015-09-23T14:02:29Z20142014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis85 p.application/pdfapplication/pdfhttps://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/728São PauloTODOS OS DOCUMENTOS DESSA COLEÇÃO PODEM SER ACESSADOS, MANTENDO-SE OS DIREITOS DOS AUTORES PELA CITAÇÃO DA ORIGEMinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPERinstname:Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER)instacron:INSPER2024-04-01T12:16:08Zoai:repositorio.insper.edu.br:11224/728Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.insper.edu.br/biblioteca-telles/PRIhttps://repositorio.insper.edu.br/oai/requestbiblioteca@insper.edu.br ||opendoar:2024-04-01T12:16:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER - Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER)false |
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Neste estudo utilizo como base o conceito de preservação da riqueza sócio emocional para sugerir que empresas familiares estimulam o intraempreendedorismo de forma distinta dos seus pares não familiares através de um sistema de gestão pessoal. Esta lógica se diferencia das formas tradicionais apregoadas em literatura existente que se baseiam na utilização de políticas formais, baseados em princípios de economia comportamental, especialmente a teoria de agência. A contribuição acadêmica deve-se ao fato de que nenhuma pesquisa até então analisou o impacto do intraempreendedorismo através das diferenças entre empresas com concentração acionária nas mãos de uma única família e seus pares não familiares. Para tal, uma amostra de 205 empresas brasileiras, onde agrego observações de mais de 61.000 funcionários, serviu de base para aplicação de um modelo de equações estruturais. Através da análise empírica, confirmamos os resultados que sugerem que empresas familiares utilizam ferramentas distintas para a realização deste incentivo. Enquanto empresas familiares incentivam o intraempreendedorismo através de uma gestão mais pessoal e informal devido a busca pela preservação de sua riqueza sócio emocional; as empresas não familiares adotam práticas formais como a criação e disseminação de uma política formal para a gestão de clima organizacional e de uma política formal para a definição e disseminação de líderes. Tal resultado contribui não apenas para a pesquisa de empresas familiares como para pesquisa de intraempreendedorismo, um tema que vem ganhando grande destaque nos estudos dos últimos anos e que têm explorado pouco o papel do clima organizacional como seu antecedente. |
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