Porque a “Fintechrização” tende a ter um impacto muito maior do que as fintechs no mercado brasileiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER |
Texto Completo: | https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3808 |
Resumo: | “O mercado financeiro começa a ser atacado não só por agentes do mercado financeiro. E sim também por empresas que estão fora do mercado financeiro”, destaca Pedro Englert (STARTSE, 2018), ex-Sócio da InfoMoney. Segundo a PwC (2018), Fintechs são um segmento de empresas na intersecção entre os setores de tecnologia e serviços financeiros que adotam modelos de negócio escaláveis e que inovam em produtos e serviços direcionados para atender a uma determinada necessidade do cliente. São essas empresas que estão revolucionando o mercado financeiro mundial. Essa estrutura leve, com diminuição dos custos operacionais e mais convenientes (Arner, Barberis & Buckley, 2015), é o que permite que elas acessem mais assertivamente áreas onde o mercado financeiro tradicional não conseguiu dar atenção suficiente a ponto de suprir a demanda de maneira satisfatória. Essa oferta maciça, de soluções eficientes para diversas demandas não atendidas, tem levado os grandes bancos a comprar ou copiar essas fintechs, para não perderem mercado e não ficarem para trás, nessa revolução financeira e tecnológica. O Santander, por exemplo, fechou a compra da Getnet em 2014, enxergando um espaço no mercado de máquinas de adquirência. Já o Bradesco, em 2017, lançou o banco digital Next, buscando não perder esse mercado, que vem crescendo aceleradamente, tendo como principal concorrente o Nubank. Porém, esse panorama vai muito além de fintechs e dos grandes bancos. O objetivo desse trabalho é mapear o sistema financeiro brasileiro sobre a ótica da “fintecnização”, onde o principal ator das revoluções são as fintechs, mas mostrar que não são as únicas. Outras empresas, que não tem como principal atividade o ramo financeiro, estão prestando serviços financeiros no mercado, oferecendo serviços específicos, e com tamanho (atual ou potencial) relevante. A partir das informações financeiras e operacionais de algumas fintechs e comparando os serviços que elas prestam com serviços similares prestados por outras instituições, poderemos concluir se a oportunidade de criação de valor enxergada nas fintechs também está presente em outros lugares, fora da atenção do mercado nesse momento e tentar medir qual o impacto que o surgimento das fintechs teve no mercado como um todo. |
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Porque a “Fintechrização” tende a ter um impacto muito maior do que as fintechs no mercado brasileiroFintechsStartupsFinanceirasTecnologiaRevoluçãoMercado FinanceiroBrasilFintechsStartupsFinancial TechnologyRevolutionFinancial marketBrazil“O mercado financeiro começa a ser atacado não só por agentes do mercado financeiro. E sim também por empresas que estão fora do mercado financeiro”, destaca Pedro Englert (STARTSE, 2018), ex-Sócio da InfoMoney. Segundo a PwC (2018), Fintechs são um segmento de empresas na intersecção entre os setores de tecnologia e serviços financeiros que adotam modelos de negócio escaláveis e que inovam em produtos e serviços direcionados para atender a uma determinada necessidade do cliente. São essas empresas que estão revolucionando o mercado financeiro mundial. Essa estrutura leve, com diminuição dos custos operacionais e mais convenientes (Arner, Barberis & Buckley, 2015), é o que permite que elas acessem mais assertivamente áreas onde o mercado financeiro tradicional não conseguiu dar atenção suficiente a ponto de suprir a demanda de maneira satisfatória. Essa oferta maciça, de soluções eficientes para diversas demandas não atendidas, tem levado os grandes bancos a comprar ou copiar essas fintechs, para não perderem mercado e não ficarem para trás, nessa revolução financeira e tecnológica. O Santander, por exemplo, fechou a compra da Getnet em 2014, enxergando um espaço no mercado de máquinas de adquirência. Já o Bradesco, em 2017, lançou o banco digital Next, buscando não perder esse mercado, que vem crescendo aceleradamente, tendo como principal concorrente o Nubank. Porém, esse panorama vai muito além de fintechs e dos grandes bancos. O objetivo desse trabalho é mapear o sistema financeiro brasileiro sobre a ótica da “fintecnização”, onde o principal ator das revoluções são as fintechs, mas mostrar que não são as únicas. Outras empresas, que não tem como principal atividade o ramo financeiro, estão prestando serviços financeiros no mercado, oferecendo serviços específicos, e com tamanho (atual ou potencial) relevante. A partir das informações financeiras e operacionais de algumas fintechs e comparando os serviços que elas prestam com serviços similares prestados por outras instituições, poderemos concluir se a oportunidade de criação de valor enxergada nas fintechs também está presente em outros lugares, fora da atenção do mercado nesse momento e tentar medir qual o impacto que o surgimento das fintechs teve no mercado como um todo.The financial market is being attacked not only by financial market agents. But also, by companies that are outside the financial market”, says Pedro Englert (STARTSE, 2018), a former InfoMoney Partner. According to PwC (2018), Fintechs are a business segment at the intersection of the technology and financial services sectors that embrace scalable business models and innovate in products and services that address a specific customer need. Those are the companies that are revolutionizing the world financial market. This lightweight structure, with lower operational costs and more convenient (Arner, Barberis & Buckley, 2015), is what allows them to be more assertively on accessing areas where the traditional financial market has failed to pay enough attention to meet demand satisfactory. This massive offer of efficient solutions to various unmet demands has led big banks to buy or copy these fintechs, so as not to lose market and not fall behind in this financial and technological revolution. Bradesco, for example, closed the acquisition of Getnet in 2014, seeing a space in the acquisition machine market. The same Bradesco, in 2017, launched the Next digital bank, seeking not to lose this market, which has been growing rapidly, having as main competitor Nubank. However, this panorama goes far beyond fintechs and big banks. The aim of this paper is to map the Brazilian financial system from the perspective of “fintechization”, where the main actor of the revolutions are fintechs, but to show that they are not the only ones. Other companies, which are not primarily engaged in finance, are providing financial services in the market, offering specific services, and with relevant (current or potential) size. From the financial and operational information of some fintechs and comparing the services they provide with similar services provided by other institutions, we will be able to conclude if the opportunity to create the value, seen in fintechs, is also present elsewhere outside the market's attention at this time and trying to gauge the impact that the emergence of fintechs had on the market as a whole.GraduaçãoNakagawa, Marcelo HiroshiAzevedo, Matheus HenriqueAzevedo, Matheus Henrique2022-07-30T15:39:28Z2022-07-30T15:39:28Z2019bachelor thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion24 p.Digitalapplication/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3808BrasilSão PauloTODOS OS DOCUMENTOS DESTA COLEÇÃO PODEM SER ACESSADOS, MANTENDO-SE OS DIREITOS DOS AUTORES PELA CITAÇÃO DA ORIGEM.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPERinstname:Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER)instacron:INSPER2023-07-11T04:10:44Zoai:repositorio.insper.edu.br:11224/3808Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.insper.edu.br/biblioteca-telles/PRIhttps://repositorio.insper.edu.br/oai/requestbiblioteca@insper.edu.br ||opendoar:2023-07-11T04:10:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER - Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER)false |
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