Venture debt: comparação entre o modelo internacional e o primeiro fundo brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Crepaldi, Luca Rother
Data de Publicação: 2018
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER
Texto Completo: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2106
Resumo: O leque de possibilidades que as startups possuem para financiamento via dívida é restrito, sendo um deles o Venture Debt. No Brasil, diferentemente dos EUA, esse mercado está em estágio inicial. Este trabalho tem como objetivo comparar o modelo utilizado nos EUA com o que está sendo criado no Brasil, afim de entender as semelhanças e diferenças entre eles e como o Venture Debt se encaixa no ecossistema brasileiro. O Venture Debt é o financiamento via dívida para empresas em estágio inicial, e que são investidas de um fundo de Venture Capital. Para os empreendedores, o VD diminui a diluição pois permite que a empresa atinja milestones e aumente seu valuation. Nos EUA, os fundos de VD emprestam inclusive para empresas sem faturamento, e utilizam como garantia principalmente ativos intangíveis, como propriedades intelectuais (ex. patentes), sendo que se a empresa é investida de um fundo de Venture Capital, existe a possibilidade de não solicitar garantias reais. No Brasil, o fundo de VD desenvolvido pela SP Ventures possui restrições quanto ao tamanho mínimo da empresa a ser financiada, que deve estar no estágio pós Série A, e pode exigir garantias reais mesmo para investidas de VCs. Porém, se assemelha ao modelo americano com relação ao ticket médio financiado e taxas de juros cobradas, entre 10% e 15% ao ano sobre o valor principal, além do kicker sobre faturamento ou equity.
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