O impacto de choques de políticas monetárias dos Estados Unidos nas economias latino-americanas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ettore Rodrigues Machado
Data de Publicação: 2021
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER
Texto Completo: https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3172
Resumo: O papel que o Federal Reserve exerce sobre a economia global é de protagonista e sua política monetária e sinalizações impactam diretamente todos os países ao redor do mundo. Os impactos destes choques são diferentes entre os grupos de países, sendo mais forte em nações emergentes, como é o caso do Brasil e dos países na América Latina. Analisando uma extensa literatura disponível, este trabalho procura compreender como os choques de política monetária dos Estados Unidos impactam as economias da América Latina de 1990 até 2019. A literatura explica que após 1990 teve uma mudança na economia global, esta que tornou mais financialized e mais integrada com o papel de protagonista sendo conquistado pelo Estados Unidos e por sua moeda – o dólar. Boa parte da literatura existente foca nos impactos em economias avançadas e emergentes, mas sem uma distinção para regiões específicas, logo, sem uma análise concreta dos impactos na América Latina. Como o trabalho é focado nesta região e no período de 1990 até 2019, a metodologia usada foi a de projeções locais com choques de alta frequência de política monetária. Por conseguinte, os resultados encontrados são uma depreciação quase imediata na taxa de câmbio local. As outras variáveis da análise são dependentes dos modelos de transmissões financeiras e dos preços das commodities. A taxa de juros local, no período pré-crise de 2008, sofria um aperto dado um aumento da taxa de juros do Federal Reserve; porém, no período pós-crise, essa taxa de juros sofria um afrouxamento. A produção industrial tem um crescimento após um aumento da taxa de juros dos Estados Unidos, mas para economias mais abertas, com um modelo de transmissões financeiras intermediárias, essa produção sofre uma queda. Finalmente, a taxa de inflação tem uma queda para economias mais abertas para o comércio internacional.
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