Elementos para uma teoria institucional intraorganizacional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER |
Texto Completo: | https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/4401 |
Resumo: | Jepperson (1991) sugere que a Teoria Neo-Institucional distancia-se da Sociologia Organizacional clássica ao enfatizar o contexto macro em detrimento do nível microsociológico. Nesse artigo reconstruo a trajetória do neo-institucionalismo nas últimas duas décadas com ênfase no esforço de reincorporar a dimensão intra-organizacional. Busco mostrar que o processo de institucionalização de novas práticas sob a ótica intraorganizacional é geralmente visto como um elemento desestabilizador. Em contraste, proponho que a institucionalização de novas práticas pode trazer a estabilização das relações intra-organizacionais, na medida em que as instituições oferecem configurações legitimadas de coordenação intra-organizacional. A abordagem proposta permite a incorporação do elemento agêntico na implementação de novas práticas, ao dar ênfase ao processo de negociação que ocorre entre várias partes, incluindo stakeholders externos. Nessa medida, em contraste com Jepperson, é possível reestabelecer as conexões entre a teoria institucional e o nível micro-sociológico. |
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Elementos para uma teoria institucional intraorganizacionalElements for an intra-organizational institutional theory abstractSociologia OrganizacionalTeoria InstitucionalDinâmicas IntraOrganizacionaisMicro-SociologiaOrganizational SociologyInstitutional TheoryIntra-Organizational DynamicsMicro-SociologyJepperson (1991) sugere que a Teoria Neo-Institucional distancia-se da Sociologia Organizacional clássica ao enfatizar o contexto macro em detrimento do nível microsociológico. Nesse artigo reconstruo a trajetória do neo-institucionalismo nas últimas duas décadas com ênfase no esforço de reincorporar a dimensão intra-organizacional. Busco mostrar que o processo de institucionalização de novas práticas sob a ótica intraorganizacional é geralmente visto como um elemento desestabilizador. Em contraste, proponho que a institucionalização de novas práticas pode trazer a estabilização das relações intra-organizacionais, na medida em que as instituições oferecem configurações legitimadas de coordenação intra-organizacional. A abordagem proposta permite a incorporação do elemento agêntico na implementação de novas práticas, ao dar ênfase ao processo de negociação que ocorre entre várias partes, incluindo stakeholders externos. Nessa medida, em contraste com Jepperson, é possível reestabelecer as conexões entre a teoria institucional e o nível micro-sociológico.Jepperson (1991) suggests that the Neo-Institutional theory departs from the Classical Organizational Theory by emphasizing the macro context, while the micro-sociological dimension loses its centrality. In this article, I reconstruct the neo-institutional trajectory along the past two decades, with special emphasis on its effort in reincorporating the intraorganizational dimension. I attempt to show that the process of institutionalization of new practices is usually seen as a destabilizing element. In contrast, I suggest that the institutionalization of new practices might bring the stabilization of intra-organizational relations, in the extent that institutions provide legitimated configurations for intraorganizational coordination. The suggested approach permits the incorporation of the agentic dimension underlying the implementation of new practices, since it emphasizes the negotiation process that takes place among all parties involved, including external stakeholders. As a consequence, and in contrast to Jepperson, it is possible to reestablish the connection between the institutional theory and the micro sociological analytical dimension.Texto completoCentro Universitário Integrado2022-10-23T04:15:49Z2022-10-23T04:15:49Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlep. 5-21Digitalapplication/pdfapplication/pdf1980-0193https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/4401Perspectivas ContemporâneasEdição EspecialBrasilSão PauloO INSPER E ESTE REPOSITÓRIO NÃO DETÊM OS DIREITOS DE USO E REPRODUÇÃO DOS CONTEÚDOS AQUI REGISTRADOS. É RESPONSABILIDADE DOS USUÁRIOS INDIVIDUAIS VERIFICAR OS USOS PERMITIDOS NA FONTE ORIGINAL, RESPEITANDO-SE OS DIREITOS DE AUTOR OU EDITORinfo:eu-repo/semantics/openAccessCHARLES KIRSCHBAUMporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPERinstname:Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER)instacron:INSPER2024-10-19T03:00:28Zoai:repositorio.insper.edu.br:11224/4401Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.insper.edu.br/biblioteca-telles/PRIhttps://repositorio.insper.edu.br/oai/requestbiblioteca@insper.edu.br ||opendoar:2024-10-19T03:00:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER - Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER)false |
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Jepperson (1991) sugere que a Teoria Neo-Institucional distancia-se da Sociologia Organizacional clássica ao enfatizar o contexto macro em detrimento do nível microsociológico. Nesse artigo reconstruo a trajetória do neo-institucionalismo nas últimas duas décadas com ênfase no esforço de reincorporar a dimensão intra-organizacional. Busco mostrar que o processo de institucionalização de novas práticas sob a ótica intraorganizacional é geralmente visto como um elemento desestabilizador. Em contraste, proponho que a institucionalização de novas práticas pode trazer a estabilização das relações intra-organizacionais, na medida em que as instituições oferecem configurações legitimadas de coordenação intra-organizacional. A abordagem proposta permite a incorporação do elemento agêntico na implementação de novas práticas, ao dar ênfase ao processo de negociação que ocorre entre várias partes, incluindo stakeholders externos. Nessa medida, em contraste com Jepperson, é possível reestabelecer as conexões entre a teoria institucional e o nível micro-sociológico. |
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