Conflito e improvisação por Design: a metáfora do Repente
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER |
Texto Completo: | https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/4175 https://doi.org/10.1590/S1984-92302014000100004 |
Resumo: | A metáfora do Jazz foi introduzida nos Estudos Organizacionais com o objetivo de estimular a adoção de práticas que levassem a um maior grau de improvisação. Essa apropriação foi feita assumindo-se um alto grau de cooperação, em oposição a organizações altamente formalizadas onde as rotinas se apresentariam como rígidas e geradoras de inércia. Esse artigo se apropria dessa literatura, buscando em primeiro lugar ampliar a ideia de rotina organizacional, enfatizando a dimensão interpretacionista, salientando o aspecto conflitivo e finalmente revendo o valor heurístico da dicotomia entre "colapso do sensemaking" e sensemaking. Essa reapropriação nos permite preparar o terreno para a introdução e análise da metáfora do Repente e subsequente comparação com a metáfora do Jazz. Buscamos mostrar como as estruturas do Repente permitem a improvisação e ao mesmo tempo protegem os espaços de cada oponente. Essa configuração é importante quando toma-se o conflito como vetor preponderante na improvisação. |
id |
INSP_e789d85618bd530acdefebbf060f6f6a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.insper.edu.br:11224/4175 |
network_acronym_str |
INSP |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER |
repository_id_str |
|
spelling |
Conflito e improvisação por Design: a metáfora do RepenteConflict and improvisation by design: the metaphor of RepenteRotinas organizacionaisimprovisaçãosensemakingconflitoRepenteOrganizational routinesimprovisationsensemakingconflictA metáfora do Jazz foi introduzida nos Estudos Organizacionais com o objetivo de estimular a adoção de práticas que levassem a um maior grau de improvisação. Essa apropriação foi feita assumindo-se um alto grau de cooperação, em oposição a organizações altamente formalizadas onde as rotinas se apresentariam como rígidas e geradoras de inércia. Esse artigo se apropria dessa literatura, buscando em primeiro lugar ampliar a ideia de rotina organizacional, enfatizando a dimensão interpretacionista, salientando o aspecto conflitivo e finalmente revendo o valor heurístico da dicotomia entre "colapso do sensemaking" e sensemaking. Essa reapropriação nos permite preparar o terreno para a introdução e análise da metáfora do Repente e subsequente comparação com a metáfora do Jazz. Buscamos mostrar como as estruturas do Repente permitem a improvisação e ao mesmo tempo protegem os espaços de cada oponente. Essa configuração é importante quando toma-se o conflito como vetor preponderante na improvisação.The Jazz metaphor was introduced in Organizational Studies aiming to encourage the adoption of practices that could lead to a greater degree of improvisation. This appropriation was made assuming a high degree of cooperation, as opposed to highly formalized organizations where routines are taken as rigid routines, source of inertia. This article appropriates from this literature, seeking first to extend the idea of organizational routines, emphasizing the interpretationist dimension, pointing out the role of conflict and finally reviewing the heuristic value of the dichotomy between "collapse of sensemaking" and "sensemaking". This reappropriation allows us to prepare the ground for the introduction and analysis of the Repente metaphor and subsequently to compare it with the metaphor of Jazz. We attempt to show how the structures of Repente allow improvisation while protecting each opponent's space. This setting is important when one takes conflict as the predominant vector for improvisation.Texto completoEscola de Administração da Universidade Federal da Bahia2022-10-08T05:13:09Z2022-10-08T05:13:09Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlep. 815-834Digitalapplication/pdfapplication/pdf19849230https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/4175https://doi.org/10.1590/S1984-923020140001000046821Organizações & SociedadeBrasilBahiaO INSPER E ESTE REPOSITÓRIO NÃO DETÊM OS DIREITOS DE USO E REPRODUÇÃO DOS CONTEÚDOS AQUI REGISTRADOS. É RESPONSABILIDADE DOS USUÁRIOS INDIVIDUAIS VERIFICAR OS USOS PERMITIDOS NA FONTE ORIGINAL, RESPEITANDO-SE OS DIREITOS DE AUTOR OU EDITORinfo:eu-repo/semantics/openAccessSakamoto, CristinaVasconcelos, Flávio Carvalho deCHARLES KIRSCHBAUMSakamoto, CristinaVasconcelos, Flávio Carvalho deporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPERinstname:Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER)instacron:INSPER2024-10-29T03:01:05Zoai:repositorio.insper.edu.br:11224/4175Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.insper.edu.br/biblioteca-telles/PRIhttps://repositorio.insper.edu.br/oai/requestbiblioteca@insper.edu.br ||opendoar:2024-10-29T03:01:05Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER - Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Conflito e improvisação por Design: a metáfora do Repente Conflict and improvisation by design: the metaphor of Repente |
title |
Conflito e improvisação por Design: a metáfora do Repente |
spellingShingle |
Conflito e improvisação por Design: a metáfora do Repente Sakamoto, Cristina Rotinas organizacionais improvisação sensemaking conflito Repente Organizational routines improvisation sensemaking conflict |
title_short |
Conflito e improvisação por Design: a metáfora do Repente |
title_full |
Conflito e improvisação por Design: a metáfora do Repente |
title_fullStr |
Conflito e improvisação por Design: a metáfora do Repente |
title_full_unstemmed |
Conflito e improvisação por Design: a metáfora do Repente |
title_sort |
Conflito e improvisação por Design: a metáfora do Repente |
author |
Sakamoto, Cristina |
author_facet |
Sakamoto, Cristina Vasconcelos, Flávio Carvalho de CHARLES KIRSCHBAUM |
author_role |
author |
author2 |
Vasconcelos, Flávio Carvalho de CHARLES KIRSCHBAUM |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sakamoto, Cristina Vasconcelos, Flávio Carvalho de CHARLES KIRSCHBAUM Sakamoto, Cristina Vasconcelos, Flávio Carvalho de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Rotinas organizacionais improvisação sensemaking conflito Repente Organizational routines improvisation sensemaking conflict |
topic |
Rotinas organizacionais improvisação sensemaking conflito Repente Organizational routines improvisation sensemaking conflict |
description |
A metáfora do Jazz foi introduzida nos Estudos Organizacionais com o objetivo de estimular a adoção de práticas que levassem a um maior grau de improvisação. Essa apropriação foi feita assumindo-se um alto grau de cooperação, em oposição a organizações altamente formalizadas onde as rotinas se apresentariam como rígidas e geradoras de inércia. Esse artigo se apropria dessa literatura, buscando em primeiro lugar ampliar a ideia de rotina organizacional, enfatizando a dimensão interpretacionista, salientando o aspecto conflitivo e finalmente revendo o valor heurístico da dicotomia entre "colapso do sensemaking" e sensemaking. Essa reapropriação nos permite preparar o terreno para a introdução e análise da metáfora do Repente e subsequente comparação com a metáfora do Jazz. Buscamos mostrar como as estruturas do Repente permitem a improvisação e ao mesmo tempo protegem os espaços de cada oponente. Essa configuração é importante quando toma-se o conflito como vetor preponderante na improvisação. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014 2022-10-08T05:13:09Z 2022-10-08T05:13:09Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
19849230 https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/4175 https://doi.org/10.1590/S1984-92302014000100004 68 21 |
identifier_str_mv |
19849230 68 21 |
url |
https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/4175 https://doi.org/10.1590/S1984-92302014000100004 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Organizações & Sociedade |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
p. 815-834 Digital application/pdf application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
Brasil Bahia |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER instname:Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER) instacron:INSPER |
instname_str |
Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER) |
instacron_str |
INSPER |
institution |
INSPER |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER - Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER) |
repository.mail.fl_str_mv |
biblioteca@insper.edu.br || |
_version_ |
1814986265645285376 |