Pílula do câncer na TV brasileira: a cobertura de programas televisivos sobre uma controvérsia científica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Intercom (São Paulo. Online. 2006) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-58442021000300035 |
Resumo: | Resumo Em 2015, a substância fosfoetanolamina sintética (FS) ganhou as manchetes nacionais como a “pílula do câncer”. Grupos de defesa de pacientes, juristas, governantes, médicos e cientistas passaram a debater o uso e a legalidade do composto. Por meio de uma análise de conteúdo quantitativa de vídeos veiculados em programas das três principais emissoras brasileiras de TV aberta – Rede Globo, Record TV e Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) –, este artigo examina a cobertura televisiva do caso FS. Foram analisados 64 vídeos de 14 programas, totalizando cinco horas e 12 minutos. Os principais enfoques narrativos explorados pelas emissoras foram o político/jurídico e o científico. Embora imagens de cientistas tenham sido veiculadas em maior número em relação às de doentes, apenas 22 cientistas foram entrevistados, em contraste a 75 pacientes. Enquanto Record e SBT recorreram ao testemunho dos pacientes como ponto focal do caso, a Globo destacou o lado racional do debate, centrado em evidências científicas e alertas dos médicos. |
id |
INTERCOM-1_b8c83f1885f5de01ea023b9602bc5a61 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1809-58442021000300035 |
network_acronym_str |
INTERCOM-1 |
network_name_str |
Intercom (São Paulo. Online. 2006) |
repository_id_str |
|
spelling |
Pílula do câncer na TV brasileira: a cobertura de programas televisivos sobre uma controvérsia científicaDivulgação CientíficaTelevisãoEstudos de MídiaControvérsia CientíficaFosfoetanolaminaResumo Em 2015, a substância fosfoetanolamina sintética (FS) ganhou as manchetes nacionais como a “pílula do câncer”. Grupos de defesa de pacientes, juristas, governantes, médicos e cientistas passaram a debater o uso e a legalidade do composto. Por meio de uma análise de conteúdo quantitativa de vídeos veiculados em programas das três principais emissoras brasileiras de TV aberta – Rede Globo, Record TV e Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) –, este artigo examina a cobertura televisiva do caso FS. Foram analisados 64 vídeos de 14 programas, totalizando cinco horas e 12 minutos. Os principais enfoques narrativos explorados pelas emissoras foram o político/jurídico e o científico. Embora imagens de cientistas tenham sido veiculadas em maior número em relação às de doentes, apenas 22 cientistas foram entrevistados, em contraste a 75 pacientes. Enquanto Record e SBT recorreram ao testemunho dos pacientes como ponto focal do caso, a Globo destacou o lado racional do debate, centrado em evidências científicas e alertas dos médicos.Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM)2021-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-58442021000300035Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação v.44 n.3 2021reponame:Intercom (São Paulo. Online. 2006)instname:Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM)instacron:INTERCOM10.1590/1809-58442021302info:eu-repo/semantics/openAccessRamalho,MarinaAlvaro,MarcelaCarvalho,Vanessa Brasil depor2021-12-10T00:00:00Zoai:scielo:S1809-58442021000300035Revistahttp://www.portcom.intercom.org.br/revistas/index.php/revistaintercomhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||kperuzzo@uol.com.br|| intercom@usp.br1980-35081809-5844opendoar:2021-12-10T00:00Intercom (São Paulo. Online. 2006) - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Pílula do câncer na TV brasileira: a cobertura de programas televisivos sobre uma controvérsia científica |
title |
Pílula do câncer na TV brasileira: a cobertura de programas televisivos sobre uma controvérsia científica |
spellingShingle |
Pílula do câncer na TV brasileira: a cobertura de programas televisivos sobre uma controvérsia científica Ramalho,Marina Divulgação Científica Televisão Estudos de Mídia Controvérsia Científica Fosfoetanolamina |
title_short |
Pílula do câncer na TV brasileira: a cobertura de programas televisivos sobre uma controvérsia científica |
title_full |
Pílula do câncer na TV brasileira: a cobertura de programas televisivos sobre uma controvérsia científica |
title_fullStr |
Pílula do câncer na TV brasileira: a cobertura de programas televisivos sobre uma controvérsia científica |
title_full_unstemmed |
Pílula do câncer na TV brasileira: a cobertura de programas televisivos sobre uma controvérsia científica |
title_sort |
Pílula do câncer na TV brasileira: a cobertura de programas televisivos sobre uma controvérsia científica |
author |
Ramalho,Marina |
author_facet |
Ramalho,Marina Alvaro,Marcela Carvalho,Vanessa Brasil de |
author_role |
author |
author2 |
Alvaro,Marcela Carvalho,Vanessa Brasil de |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ramalho,Marina Alvaro,Marcela Carvalho,Vanessa Brasil de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Divulgação Científica Televisão Estudos de Mídia Controvérsia Científica Fosfoetanolamina |
topic |
Divulgação Científica Televisão Estudos de Mídia Controvérsia Científica Fosfoetanolamina |
description |
Resumo Em 2015, a substância fosfoetanolamina sintética (FS) ganhou as manchetes nacionais como a “pílula do câncer”. Grupos de defesa de pacientes, juristas, governantes, médicos e cientistas passaram a debater o uso e a legalidade do composto. Por meio de uma análise de conteúdo quantitativa de vídeos veiculados em programas das três principais emissoras brasileiras de TV aberta – Rede Globo, Record TV e Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) –, este artigo examina a cobertura televisiva do caso FS. Foram analisados 64 vídeos de 14 programas, totalizando cinco horas e 12 minutos. Os principais enfoques narrativos explorados pelas emissoras foram o político/jurídico e o científico. Embora imagens de cientistas tenham sido veiculadas em maior número em relação às de doentes, apenas 22 cientistas foram entrevistados, em contraste a 75 pacientes. Enquanto Record e SBT recorreram ao testemunho dos pacientes como ponto focal do caso, a Globo destacou o lado racional do debate, centrado em evidências científicas e alertas dos médicos. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-58442021000300035 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-58442021000300035 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1809-58442021302 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação v.44 n.3 2021 reponame:Intercom (São Paulo. Online. 2006) instname:Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) instacron:INTERCOM |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) |
instacron_str |
INTERCOM |
institution |
INTERCOM |
reponame_str |
Intercom (São Paulo. Online. 2006) |
collection |
Intercom (São Paulo. Online. 2006) |
repository.name.fl_str_mv |
Intercom (São Paulo. Online. 2006) - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) |
repository.mail.fl_str_mv |
||kperuzzo@uol.com.br|| intercom@usp.br |
_version_ |
1752129760232734720 |