Utilização de lâmpadas germicidas na desinfecção de esgoto sanitário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ambiente & Água |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-993X2012000100010 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi investigar a eficiência de lâmpadas germicidas no tratamento terciário de esgoto sanitário no controle de patógenos. O desempenho do reator fotoquímico utilizado nos ensaios foi monitorado em análises microbiológicas para quantificação de E. coli (indicador de bactérias), C. perfringens (indicador de protozoários) e colifagos (indicador de vírus). Os experimentos foram realizados com efluente proveniente de um reator UASB instalado na ETE-USP campus São Carlos submetido a um filtro biológico submerso aerado e um reator fotoquímico com radiação UV em 254 nm. Os resultados revelaram que os indicadores colifagos e E. coli apresentaram a menor resistência à radiação UV, alcançando remoção entre 1,70 a 3,90 log e 1,60 a 5,20 log, respectivamente. O indicador C. perfringens se mostrou bem mais resistente ao efeito das lâmpadas germicidas, atingindo valores entre 0,0 (ausência de inativação) e 1,30 log. Para concentrações de SST acima de 100,0 mg.L-1, o efeito das lâmpadas germicidas passou a ser menos acentuado. Na prática foi possível notar resultados significativos, mesmo nos ensaios com concentrações de SST de 135,0 mg.L-1. A abordagem experimental forneceu meios para comprovar a eficácia do método combinado para inativar agentes patogênicos normalmente encontrados em esgoto doméstico. Além de atender aos padrões estabelecidos pela legislação brasileira, o efluente final está de acordo com as orientações definidas pela OMS. Portanto, é possível a reutilização do efluente final para irrigação irrestrita, embora haja a necessidade de exames complementares. |
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