O Mecanismo de desenvolvimento limpo no Brasil
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) |
Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/9474 |
Resumo: | O Brasil tem se destacado no cenário internacional como um importante ator ligado ao mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL). O MDL foi criado com base na proposta brasileira de 1997 de estabelecimento de um Fundo de Desenvolvimento Limpo, a qual foi adotada pelo Grupo dos 77 e pela China, sendo posteriormente modificada para mecanismo, cuja adoção se deu por meio do Protocolo de Quioto. Além disso, o Brasil foi um dos primeiros países a estabelecer localmente as bases jurídicas necessárias para o desenvolvimento de projetos no âmbito do MDL, com a criação da sua Autoridade Nacional Designada, por meio do Decreto Presidencial de 7 de julho de 1999. O Brasil foi, ainda, a primeira nação a formalizar a inscrição de sua autoridade nacional designada (AND) no Conselho Executivo do MDL. A primeira metodologia aprovada no âmbito do MDL no seu Conselho Executivo também é brasileira (Aterros Sanitários Salvador da Bahia). Posteriormente, foi o primeiro país a ter projeto efetivamente registrado no âmbito do MDL – Projeto de Energia a partir de Gases de Aterro Sanitário, da empresa NovaGerar EcoEnergia Ltda. A partir de sua criação, o MDL atingiu dimensão global, e envolve atualmente 99 países com mais de 7,7 mil atividades de projeto registradas no Conselho Executivo do MDL, estimando-se uma redução de emissões total, para todo o período de creditação, da ordem de 8,5 bilhões de toneladas de CO2 . O Brasil mantém-se como uma das nações líderes nesse processo, e ocupa posição de destaque, em conjunto com China e Índia, no ranking em número de atividades de projetos registradas e de estimativa de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEEs). |
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O Mecanismo de desenvolvimento limpo no BrasilIPEA::Meio Ambiente. Recursos Naturais::Controle de Poluição. Engenharia Ambiental::Engenharia Ambiental::Controle de Emissão de GasesIPEA::Ciência da Terra. Ciência Espacial::Clima::Clima - Geral::Mudanças ClimáticasIPEA::Meio Ambiente. Recursos Naturais::Desastres. Poluição::Poluição e Poluentes::Efeito EstufaIPEA::Meio Ambiente. Recursos Naturais::Conservação de Recursos::Conservação de Recursos::Proteção AmbientalMecanismo de desenvolvimento limpo (MDL)Mudanças climáticasProtocolo de QuiotoEmissão de gasesAterro sanitárioO Brasil tem se destacado no cenário internacional como um importante ator ligado ao mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL). O MDL foi criado com base na proposta brasileira de 1997 de estabelecimento de um Fundo de Desenvolvimento Limpo, a qual foi adotada pelo Grupo dos 77 e pela China, sendo posteriormente modificada para mecanismo, cuja adoção se deu por meio do Protocolo de Quioto. Além disso, o Brasil foi um dos primeiros países a estabelecer localmente as bases jurídicas necessárias para o desenvolvimento de projetos no âmbito do MDL, com a criação da sua Autoridade Nacional Designada, por meio do Decreto Presidencial de 7 de julho de 1999. O Brasil foi, ainda, a primeira nação a formalizar a inscrição de sua autoridade nacional designada (AND) no Conselho Executivo do MDL. A primeira metodologia aprovada no âmbito do MDL no seu Conselho Executivo também é brasileira (Aterros Sanitários Salvador da Bahia). Posteriormente, foi o primeiro país a ter projeto efetivamente registrado no âmbito do MDL – Projeto de Energia a partir de Gases de Aterro Sanitário, da empresa NovaGerar EcoEnergia Ltda. A partir de sua criação, o MDL atingiu dimensão global, e envolve atualmente 99 países com mais de 7,7 mil atividades de projeto registradas no Conselho Executivo do MDL, estimando-se uma redução de emissões total, para todo o período de creditação, da ordem de 8,5 bilhões de toneladas de CO2 . O Brasil mantém-se como uma das nações líderes nesse processo, e ocupa posição de destaque, em conjunto com China e Índia, no ranking em número de atividades de projetos registradas e de estimativa de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEEs).p. 43-58 : il.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)2019-11-21T19:01:17Z2019-11-21T19:01:17Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookPartapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/9474http://www.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEACapítulo publicado em: egado do MDL: impactos e lições aprendidas a partir da implementação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo no Brasil / organizadores: Flavia Witkowski Frangetto, Ana Paula Beber Veiga, Gustavo Luedemann. – Brasília: IPEA, 2018http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8854BrasilInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccessBittencourt, Sonia Regina Mudrovitsch deBusch, Susanna EricaCruz, Márcio Rojas dapor2019-11-21T19:01:17Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/9474Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2024-07-12T12:08:54.153135Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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O Brasil tem se destacado no cenário internacional como um importante ator ligado ao mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL). O MDL foi criado com base na proposta brasileira de 1997 de estabelecimento de um Fundo de Desenvolvimento Limpo, a qual foi adotada pelo Grupo dos 77 e pela China, sendo posteriormente modificada para mecanismo, cuja adoção se deu por meio do Protocolo de Quioto. Além disso, o Brasil foi um dos primeiros países a estabelecer localmente as bases jurídicas necessárias para o desenvolvimento de projetos no âmbito do MDL, com a criação da sua Autoridade Nacional Designada, por meio do Decreto Presidencial de 7 de julho de 1999. O Brasil foi, ainda, a primeira nação a formalizar a inscrição de sua autoridade nacional designada (AND) no Conselho Executivo do MDL. A primeira metodologia aprovada no âmbito do MDL no seu Conselho Executivo também é brasileira (Aterros Sanitários Salvador da Bahia). Posteriormente, foi o primeiro país a ter projeto efetivamente registrado no âmbito do MDL – Projeto de Energia a partir de Gases de Aterro Sanitário, da empresa NovaGerar EcoEnergia Ltda. A partir de sua criação, o MDL atingiu dimensão global, e envolve atualmente 99 países com mais de 7,7 mil atividades de projeto registradas no Conselho Executivo do MDL, estimando-se uma redução de emissões total, para todo o período de creditação, da ordem de 8,5 bilhões de toneladas de CO2 . O Brasil mantém-se como uma das nações líderes nesse processo, e ocupa posição de destaque, em conjunto com China e Índia, no ranking em número de atividades de projetos registradas e de estimativa de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEEs). |
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