As relações do Mercosul com Estados Unidos e China ante o deslocamento do centro dinâmico mundial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Acioly, Luciana
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Calixtre, André Bojikian, Ceratti, Rubem Kaipper
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)
dARK ID: ark:/51990/00130000061d3
Texto Completo: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/4495
Resumo: A partir do reconhecimento das tensões globais provocadas pelo processo de deslocamento do centro dinâmico dos Estados Unidos para a China, este Comunicado tem como objetivo analisar o distanciamento das relações comerciais entre o Mercosul e o primeiro país e o aprofundamento dessa relação com o último, durante a última década (2000-2009). A situação recente do Investimento Direto Chinês nos países do Mercosul também será analisada a seguir. Por problemas na inconsistência dos dados de comércio reportados pela Venezuela ao sistema das Nações Unidas nos anos de 2007 e 2009, a composição utilizada dos Estados partes do Mercosul somente considerou os membros atualmente plenos, ou seja, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A constituição do Mercosul transcorreu durante a predominância hegemônica dos Estados Unidos, permeada pelo impulso das altas finanças globais comandadas pelo receituário neoliberal. A trajetória de ampla vulnerabilidade nas economias latino-americanas direcionou os esforços de integração do Mercosul fundamentalmente para as relações comerciais, não obstante esforços em outros sentidos. Antes da crise financeira internacional, a economia estadunidense apresentava sinais de certa decadência ante o seu esvaziamento produtivo e a relativa perda, ainda que mantida a condição de referência geral de valor, de importância do dólar. A partir de 2008, a diminuição de influência norte americana tornou-se mais evidente, sobretudo quando se considera o sucesso do milagre econômico chinês e a trajetória asiática de atrair de forma acelerada o dinamismo da acumulação global.
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