Cadeias de comercialização de produtos florestais não madeireiros na Região Sul do Amapá
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) |
Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/7476 |
Resumo: | O desenvolvimento do setor produtivo nas comunidades rurais da Amazônia, baseado em critérios de sustentabilidade, tem representado uma estratégia de política pública que cumpre variados objetivos, entre os quais: i) a melhoria das condições de vida destas populações; ii) a busca pela independência econômica; iii) a redução dos fluxos migratórios em direção às cidades; iv) a preservação da floresta; e v) a segurança alimentar. Além dessas questões, há que se observar a estreita relação que as comunidades amazônicas mantêm com a floresta, ampliando, também por isso, a sua importância na indução das políticas públicas. O método das Contas Sociais Ascendentes Alfa (CSα), aplicado neste estudo, utilizando o modelo matriz insumo-produto (MIP), permitiu identificar o valor da produção de base agroextrativista de doze produtos analisados e acompanhar os fluxos ao longo das catorze cadeias de comercialização identificadas nos três municípios do sul do estado do Amapá, passando pelos setores de beneficiamento, transformação, comércio e serviços até seu destino final. Constatou-se que dos produtos estudados nove são alimentícios (açaí; amêndoa da castanha-do-brasil; biscoito de castanha-do-brasil; bacaba; cupuaçu; pupunha; mel de abelha; piquiá; e uxi); três, fármacos e cosméticos (copaíba; andiroba; e óleo de castanha-do-brasil); e dois, artesanais (arumã; e cipó-titica). Eles têm importância na dinâmica da economia local, assim como de outras regiões do Amapá, além dos mercados nacionais e internacionais. Os principais produtos comercializados na região foram o açaí, com 76,06% do valor pago à produção local, e a castanha-do-brasil (amêndoa, óleo e biscoito), com 21,44%, o que totaliza 97,50%. Os demais produtos florestais não madeireiros (PFNMs) somaram residuais 2,50%. O estudo também demonstrou as fragilidades e as potencialidades identificadas nas cadeias, envolvendo a iniciativa privada, os órgãos governamentais, e a sociedade direta e indiretamente relacionada às cadeias dos produtos do agro extrativismo. |
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Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Região Sul do Amapá, Brasil2017-02-23T11:31:17Z2017-02-23T11:31:17Z2015http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/7476O desenvolvimento do setor produtivo nas comunidades rurais da Amazônia, baseado em critérios de sustentabilidade, tem representado uma estratégia de política pública que cumpre variados objetivos, entre os quais: i) a melhoria das condições de vida destas populações; ii) a busca pela independência econômica; iii) a redução dos fluxos migratórios em direção às cidades; iv) a preservação da floresta; e v) a segurança alimentar. Além dessas questões, há que se observar a estreita relação que as comunidades amazônicas mantêm com a floresta, ampliando, também por isso, a sua importância na indução das políticas públicas. O método das Contas Sociais Ascendentes Alfa (CSα), aplicado neste estudo, utilizando o modelo matriz insumo-produto (MIP), permitiu identificar o valor da produção de base agroextrativista de doze produtos analisados e acompanhar os fluxos ao longo das catorze cadeias de comercialização identificadas nos três municípios do sul do estado do Amapá, passando pelos setores de beneficiamento, transformação, comércio e serviços até seu destino final. Constatou-se que dos produtos estudados nove são alimentícios (açaí; amêndoa da castanha-do-brasil; biscoito de castanha-do-brasil; bacaba; cupuaçu; pupunha; mel de abelha; piquiá; e uxi); três, fármacos e cosméticos (copaíba; andiroba; e óleo de castanha-do-brasil); e dois, artesanais (arumã; e cipó-titica). Eles têm importância na dinâmica da economia local, assim como de outras regiões do Amapá, além dos mercados nacionais e internacionais. Os principais produtos comercializados na região foram o açaí, com 76,06% do valor pago à produção local, e a castanha-do-brasil (amêndoa, óleo e biscoito), com 21,44%, o que totaliza 97,50%. Os demais produtos florestais não madeireiros (PFNMs) somaram residuais 2,50%. O estudo também demonstrou as fragilidades e as potencialidades identificadas nas cadeias, envolvendo a iniciativa privada, os órgãos governamentais, e a sociedade direta e indiretamente relacionada às cadeias dos produtos do agro extrativismo.Submitted by Maury Lima (maury.lima@ipea.gov.br) on 2017-02-22T17:38:02Z No. of bitstreams: 1 RP_Cadeias_2015.pdf: 13043019 bytes, checksum: 6db9a0c6ad2c19e3a87031b5700745fc (MD5)Approved for entry into archive by Patricia Silva de Oliveira (patricia.oliveira@ipea.gov.br) on 2017-02-23T11:31:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RP_Cadeias_2015.pdf: 13043019 bytes, checksum: 6db9a0c6ad2c19e3a87031b5700745fc (MD5)Made available in DSpace on 2017-02-23T11:31:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RP_Cadeias_2015.pdf: 13043019 bytes, checksum: 6db9a0c6ad2c19e3a87031b5700745fc (MD5) Previous issue date: 201590 p.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). PresidênciaCadeias de comercialização de produtos florestais não madeireiros na Região Sul do Amapáinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reportInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccesshttp://www.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABRIPEA::Agricultura::Economia AgrícolaIPEA::Condições Econômicas. Pesquisa Econômica. Sistemas Econômicos::Condições Econômicas::Crescimento Econômico::Desenvolvimento RegionalCadeias de comercializaçãoProdutos florestais não madeireirosContas sociais ascendentes AlfaEconomia regionalporAnalisar as cadeias de comercialização de PFNMs da região sul do Amapá para evidenciar fatores críticos e potencialidades.Possui referências bibliográficasAcesso AbertoLicença ComumN/AAgricultura, Pecuária e PescaDesenvolvimento RegionalTEXTRP_Cadeias_2015.pdf.txtRP_Cadeias_2015.pdf.txttext/plain221459http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/7476/2/RP_Cadeias_2015.pdf.txt0db4c11104673df979d73f17b6faf4c9MD52ORIGINALRP_Cadeias_2015.pdfRP_Cadeias_2015.pdfapplication/pdf13043019http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/7476/1/RP_Cadeias_2015.pdf6db9a0c6ad2c19e3a87031b5700745fcMD5111058/74762020-09-10 18:34:36.713Repositório InstitucionalPUB |
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