Empresas de base tecnológica: identificação, sobrevivência e morte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Alexandre Messa Peixoto da
Data de Publicação: 2005
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)
dARK ID: ark:/51990/0013000004818
Texto Completo: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1650
Resumo: A última década do século passado assistiu a uma mudança no entendimento da literatura econômica acerca das pequenas firmas. Se outrora elas eram percebidas como ineficientes em termos de produtividade e salários por operarem em uma escala de produção subótima, na última década elas passaram a ser encaradas como agentes de mudança tecnológica, fundamentais para a criação e a comercialização de novos conhecimentos. Esse novo entendimento veio a difundir na literatura as chamadas empresas de base tecnológica (EBTs). Porém, da mesma forma que essas firmas podem funcionar como agentes de mudança, percebe-se também que há uma grande rotatividade entre elas, com subseqüentes entradas e saídas. Dessa forma, traçou-se como objetivo deste trabalho a identificação de paralelos entre a teoria de sobrevivência da firma e a performance das EBTs brasileiras. Comparando-se a performance das EBTs criadas entre 1994 e 2001 com a do universo das firmas criadas nesse mesmo período, chegou-se a duas conclusões: i) as taxas de mortalidade das EBTs são menores que as do segundo grupo até o quarto ano, após o qual há uma convergência entre essas taxas; e ii) as novas EBTs apresentam um crescimento bem mais significativo que as demais novas empresas da economia. Ainda, com base no instrumental de análise de sobrevivência, chegou-se a mais três conclusões: i) as EBTs inseridas em setores com mercado em expansão apresentam maiores chances de sobrevivência; ii) uma maior ou menor concorrência não ajuda a explicar as taxas de mortalidade das EBTs; e iii) é indiferente o tamanho e o crescimento das EBTs para as suas chances de sobrevivência.
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