Empresas de base tecnológica: identificação, sobrevivência e morte
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Data de Publicação: | 2005 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1650 |
Resumo: | A última década do século passado assistiu a uma mudança no entendimento da literatura econômica acerca das pequenas firmas. Se outrora elas eram percebidas como ineficientes em termos de produtividade e salários por operarem em uma escala de produção subótima, na última década elas passaram a ser encaradas como agentes de mudança tecnológica, fundamentais para a criação e a comercialização de novos conhecimentos. Esse novo entendimento veio a difundir na literatura as chamadas empresas de base tecnológica (EBTs). Porém, da mesma forma que essas firmas podem funcionar como agentes de mudança, percebe-se também que há uma grande rotatividade entre elas, com subseqüentes entradas e saídas. Dessa forma, traçou-se como objetivo deste trabalho a identificação de paralelos entre a teoria de sobrevivência da firma e a performance das EBTs brasileiras. Comparando-se a performance das EBTs criadas entre 1994 e 2001 com a do universo das firmas criadas nesse mesmo período, chegou-se a duas conclusões: i) as taxas de mortalidade das EBTs são menores que as do segundo grupo até o quarto ano, após o qual há uma convergência entre essas taxas; e ii) as novas EBTs apresentam um crescimento bem mais significativo que as demais novas empresas da economia. Ainda, com base no instrumental de análise de sobrevivência, chegou-se a mais três conclusões: i) as EBTs inseridas em setores com mercado em expansão apresentam maiores chances de sobrevivência; ii) uma maior ou menor concorrência não ajuda a explicar as taxas de mortalidade das EBTs; e iii) é indiferente o tamanho e o crescimento das EBTs para as suas chances de sobrevivência. |
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Empresas de base tecnológica: identificação, sobrevivência e morteTexto para Discussão (TD) 1138: Empresas de base tecnológica: identificação, sobrevivência e morteTechnology-based firms: identification, survival and deathEmpresas de Base Tecnológica (EBTs)Teoria de sobrevivência da firmaA última década do século passado assistiu a uma mudança no entendimento da literatura econômica acerca das pequenas firmas. Se outrora elas eram percebidas como ineficientes em termos de produtividade e salários por operarem em uma escala de produção subótima, na última década elas passaram a ser encaradas como agentes de mudança tecnológica, fundamentais para a criação e a comercialização de novos conhecimentos. Esse novo entendimento veio a difundir na literatura as chamadas empresas de base tecnológica (EBTs). Porém, da mesma forma que essas firmas podem funcionar como agentes de mudança, percebe-se também que há uma grande rotatividade entre elas, com subseqüentes entradas e saídas. Dessa forma, traçou-se como objetivo deste trabalho a identificação de paralelos entre a teoria de sobrevivência da firma e a performance das EBTs brasileiras. Comparando-se a performance das EBTs criadas entre 1994 e 2001 com a do universo das firmas criadas nesse mesmo período, chegou-se a duas conclusões: i) as taxas de mortalidade das EBTs são menores que as do segundo grupo até o quarto ano, após o qual há uma convergência entre essas taxas; e ii) as novas EBTs apresentam um crescimento bem mais significativo que as demais novas empresas da economia. Ainda, com base no instrumental de análise de sobrevivência, chegou-se a mais três conclusões: i) as EBTs inseridas em setores com mercado em expansão apresentam maiores chances de sobrevivência; ii) uma maior ou menor concorrência não ajuda a explicar as taxas de mortalidade das EBTs; e iii) é indiferente o tamanho e o crescimento das EBTs para as suas chances de sobrevivência.22 p. : il.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)2013-08-20T16:50:30Z2013-08-20T16:50:30Z2005-11Texto para Discussão (TD)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1650ark:/51990/0013000004818www.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABrasil1994-2001Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Alexandre Messa Peixoto dapor2021-02-17T18:14:20Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/1650Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2021-02-17T18:14:20Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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